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Quais são as principais diferenças entre comunicação assíncrona e síncrona?

O trabalho remoto ganhou espaço nos últimos tempos. Mas o gerenciamento da comunicação organizacional não é exclusividade dessa modalidade de trabalho. Entender e falar sobre comunicação assíncrona e síncrona nos dias de hoje, tornou- se importante e necessário, independente da forma de trabalhar.

Diante disso, é fundamental que saibamos sobre essas duas maneiras de comunicação e como elas podem influenciar no dia a dia de trabalho.

Sendo assim, neste artigo eu vou colocá-lo a par de todas estas informações. Aqui você saberá:

  • O que é comunicação assíncrona e comunicação síncrona?
  • Diferenças entre comunicação assíncrona e síncrona.
  • As mudanças comunicativas no trabalho remoto.
  • Roteiro para criar uma comunicação assíncrona de resultados.

Fica comigo neste artigo e dê um UP na sua comunicação.

O que é comunicação assíncrona e comunicação síncrona?

Muito se tem falado sobre estes tipos de comunicação e também pudera, são muito usadas, principalmente por estarmos trabalhando de forma híbrida, ora na empresa, ora no home office. 

E muitos somente no trabalho remoto!

Desta forma, a comunicação síncrona é quando se tem a oportunidade de falar com as pessoas de maneira direta, em tempo real. Ou seja, o emissor passa a mensagem e o receptor responde, sendo que o diálogo ou feedback ocorrem naquele momento.

a comunicação assíncrona é atemporal, quer dizer, o emissor envia a mensagem, mas não necessariamente o receptor irá recebê-la imediatamente. 

Por isso, a grande importância do entendimento de quando usar uma ou outra forma de se comunicar.

Eu percebo que as mudanças que ocorreram no nosso modo de trabalhar impactam diretamente na comunicação. 

Antes era possível você seguir direto para o espaço de um colaborador e obter a informação necessária imediatamente. Agora temos que priorizar ainda mais o que se precisa saber para dar andamento nos processos.

Conhecer a melhor forma de se comunicar com a sua equipe está diretamente ligada aos resultados que o líder almeja. 

Conheça as diferenças entre a comunicação assíncrona e síncrona e procure sempre fazer a melhor escolha.

Diferenças entre comunicação assíncrona e síncrona

Como dito antes, o ponto fundamental na diferença entre a comunicação assíncrona e síncrona, é que na primeira você não tem o interlocutor em contato imediato, portanto a resposta pode ser dada posteriormente. 

Na comunicação síncrona, seu colaborador está presente – seja pessoalmente ou virtualmente – e lhe dá a resposta em tempo real.

Você percebe que a escolha feita vai dar o tom do desenvolvimento da comunicação?

Na comunicação síncrona as empresas fazem contato via telefone, por reuniões presenciais, se utiliza muito a webcam, o Meeting, o Zoom e toda comunicação que a resposta possa ser imediata. Esse processo ocorre de maneira natural, pois estamos condicionados nesse modelo de comunicação há muitos anos.

Por outro lado, quando a resposta aguardada pode obedecer a certo período de espera, o líder pode usar a comunicação assíncrona. E, com o advento do trabalho remoto, a modalidade está muito em uso e precisa ser aproveitada em tudo de melhor que ela possui.

Nesta altura da leitura, o líder sabe que deve fazer a escolha adequada sempre. Confere?

Temos como exemplo de comunicação assíncrona o uso de e-mails, chats de texto, SMS, dentre outros.

Importantíssimo lembrar que na comunicação assíncrona estar online não significa estar à disposição. Por isso, ansiedade por respostas devem ser abolidas nesse momento! Mas, mantenha a clareza sobre o prazo da resposta.

Eis um motivo para entender como estabelecer a melhor comunicação no trabalho remoto, local em que a comunicação assíncrona está intensamente presente.

Leia também: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

As mudanças comunicativas no trabalho remoto

Por si só o trabalho remoto já traz suas particularidades e aí podemos incluir os sentimentos de  solidão e ansiedade.

Imagina só a situação de precisar de resposta imediata e seu interlocutor não poder dá-la. Neste ponto, vale lembrar que na comunicação assíncrona é assim que acontece.

Evite criar ansiedade, aja conscientemente sobre os processos da empresa. Saiba a hora de usar a comunicação certa. Caso você tenha urgência na resposta, faça uma ligação.

Quanto à solidão do trabalho remoto, devem-se ter momentos de aproveitá-la e dar um gás em algum projeto que depende exclusivamente de você e deve-se fugir dela nos momentos que puder fazer a comunicação síncrona. Aí você terá a colaboração direta de seus pares.

Mas tenha clareza de que no digital o tempo é diferente!

Você pode achar que está sem resposta, mas entenda que na comunicação assíncrona a pessoa pode dar uma resposta depois

A base para esta comunicação dar certo é a confiança no time e as relações desenvolvidas para se trabalhar remotamente. Tudo tem que estar bem claro.

O alinhamento com a equipe no trabalho remoto será fundamental para que a comunicação assíncrona dê certo.

Mas, ainda assim, ter por prática um roteiro de como se comunicar no trabalho remoto é sempre bem-vindo, não é mesmo?

Seguem umas dicas preciosas para você aplicar AGORA.

Roteiro para criar uma comunicação assíncrona de resultados

Para uma comunicação assertiva tenha claro o uso de cada canal de comunicação online. E faça sua equipe saber disso também.

Veja alguns exemplos: e-mails são para assuntos importantes e para registro; chamadas de vídeo são para realizar reuniões; ligações são para assuntos urgentes; WhatsApp é para conversas não urgentes.

Sempre seja direto: por não saber quando sua mensagem vai ser lida, você deve adiantar ao máximo o assunto. Ao cumprimentar o colaborador já dê o detalhamento do que pretende falar, expresse qual é o objetivo daquela mensagem e para quando deseja uma resposta. Dessa forma, o seu interlocutor, vai organizar as prioridades.

Comunique-se pensando nos detalhes: quando receber informações, solicite à pessoa o máximo de detalhes sobre o assunto e, principalmente, como ela espera que seja solucionado. Os detalhes são de extrema importância para uma comunicação assíncrona.  

Tenha paciência: é possível que a pessoa que está recebendo a sua mensagem esteja ocupada em outras atividades naquele momento e não consiga responder imediatamente. Entenda isso e crie dispositivos para controlar a sua ansiedade. Afinal, comunicações assíncronas são indiretas e podem demorar a ter uma devolutiva.

Respeite o tempo do seu interlocutor: como dito anteriormente, o tempo no digital é diferente. Na comunicação assíncrona tudo ocorre no tempo que está disponível para cada assunto.

Gostou de saber sobre a comunicação síncrona e assíncrona?

Comente aqui o que pode ser utilizado imediatamente na comunicação assíncrona pela sua empresa?  

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Liderança digital: como a tecnologia impacta no gestão da equipe

Que a tecnologia é uma forte aliada na gestão das empresas e das equipes, já não é segredo para mais ninguém. Contudo, do que se trata a liderança digital? Como um líder pode usar desses artifícios para potencializar os resultados da sua equipe?

Dada a relevância do tema, preparei um artigo para que possamos entender um pouco mais a acerca das características do líder digital e de que forma ele pode influenciar nos resultados da equipe, com a ajuda da tecnologia.

Se você está em uma fase de “namoro” com a tecnologia, conhecendo-a e desejando trazer para o seu dia a dia, esse é um bom lugar para entender a importância disso na gestão das pessoas.

Dessa forma, no artigo abaixo você verá:

  • O que é liderança digital;
  • Quais são as características do líder digital;
  • Porque essa iniciativa é importante nos dias de hoje;
  • 3 passos para levar a tecnologia para a sua realidade.

Liderança digital: o que é?

Essa é uma expressão que resume a ligação entre líderes e tecnologia. 

Sabendo que nas últimas décadas, a tecnologia avançou exponencialmente mudando rotina, processos e até mesmo, o comportamento das pessoas, não se pode ficar alheio a essa realidade e nem resistir ao uso das ferramentas tecnológicas durante sua gestão como líder.

À vista disso, Liderança digital diz respeito ao profissional que adota novas formas de pensar e agir conduzindo suas equipes no alcance de resultados memoráveis e muito além do esperado.

O líder digital tem capacidade de inspirar as pessoas nesse rumo de desenvolvimento.

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Características do líder digital

Se você chegou até esse ponto da leitura pode estar interessado em conhecer e desenvolver as características de um líder tecnológico ou digital

Portanto, eu listei abaixo algumas das habilidades que podem o tornar um profissional diferenciado nesse quesito.

Capacidade “aprendedora”: que significa dar vida a sua vontade de aprender e buscar novidades na internet, fazendo benchmarking e conversando com sua rede de networking. 

Uma vez que você faz isso, é hora de dividir este conhecimento com o time a fim de que a cultura de tecnologia e inovação chegue até todos, sensibilizando-os para a importância dela.

Gostar de inovação: para adotar novas tecnologias é preciso gostar desse negócio de inovação. É preciso ter interesse em coisas que nos tiram da zona de conforto e estar disposto a utilizá-las no dia a dia. 

Preste atenção aos conteúdos que você consome na sua rotina: o que tem de inovador nesse repertório?

Não ser resistente às mudanças: mudanças doem e isso é um fato real. Se você pretende ser um líder digital e adepto a novas tecnologias, certamente terá que lidar com mudanças. 

E neste caso, é importante encarar o processo como algo benéfico e necessário. Esse comportamento irá inspirar o time que também, tende a resistir a adoção de tecnologias que o tire do fluxo padrão de trabalho.

Utilizar e testar novas ferramentas antes de implementar: antes de sair deste artigo implementando novas ferramentas de trabalho e incorporando a tecnologia na rotina do time, faça testes. Utilize as ferramentas que pretende implementar no seu dia a dia, de verdade. Se você entender que elas ajudarão no crescimento da equipe e nos resultados da empresa, é hora de apresentar para as pessoas.

Perceba que para ser um líder ligado a tecnologia você precisa, basicamente de vontade e determinação, ao invés de se manter resistente às novidades do mercado.

Por que você precisa ter uma liderança digital nos dias de hoje?

Como eu disse no começo do artigo, a tecnologia já não é uma opção nos dias de hoje. Ela passou a ser essencial nas empresas, e até mesmo, na vida das pessoas.

Trazer a tecnologia para a sua forma de liderar é uma decisão inteligente, pois os colaboradores das novas gerações lidam com ela diariamente e com uma facilidade incrível.

Essa é uma oportunidade para que o líder possa se aproximar, conhecer e potencializar cada membro do time, por meio de ferramentas e conhecimentos tecnológicos.

Além de ser extremamente útil nas rotinas de trabalho, a tecnologia otimiza a capacidade de gestão por meio de indicadores em tempo real, centralizados e sem a necessidade de cálculos mirabolantes em planilhas de Excel. Tudo que um líder produtivo e eficiente precisa para escalar os resultados do time.

Para tanto, basta abrir a caixa das novas tecnologias e explorar tudo de melhor que ela pode oferecer.

3 passos para levar a tecnologia para sua equipe

Agora partindo para a prática, listei 3 passos que você pode dar hoje para tornar a sua liderança em uma liderança digital. Veja:

Será que a empresa já oferece alguma tecnologia?

Por vezes encontro líderes pouco dispostos a utilizar e conhecer as ferramentas que as suas empresas já oferecem. Esse é um bom começo. Se a empresa já tem algo bacana, comece abrindo espaço para isso. 

Se ainda não oferece, será uma oportunidade para ter apoio nessas questões tecnológicas. Os superiores e RHs estão disponíveis para ajudá-lo a fazer seu time crescer.

Comece olhando seus processos

Esse é um equívoco que as pessoas cometem: contratar ferramentas ou sistemas sem entender os seus processos internos. A falta de alinhamento nessas questões pode frustrar todo o time na adoção de tecnologias. 

Portanto, uma forma de evitar isso é conhecendo a fundo seus processos para então, procurar por tecnologias que o atendam mais precisamente (dentro do possível).

Pesquise, teste e compartilhe com o time

De olho nos itens acima, a última dica está relacionada com o pesquisar, testar e sensibilizar o time para o uso de uma determinada tecnologia. Se o líder entender que a ferramenta vai ajudá-los no alcance de resultados, ainda assim, precisa explicar e pedir opinião deles sobre o uso, sempre que possível.

Se a tecnologia impositiva não funciona para você, por que vai funcionar para o seu time?

Desta forma, escolha o caminho da sensibilização e do comprometimento para ter uma Liderança digital de sucesso.

Gostou das dicas? Faz sentido para você o conceito de Liderança digital?

Leia também: 7 características dos grandes líderes

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Como motivar uma equipe: dicas práticas para usar hoje mesmo

Ter uma equipe motivada e produtiva é o sonho de todo líder, pois uma equipe assim está aberta a ouvir, pensar e realizar. Por este motivo é preciso estar atento a como motivar uma equipe.

Ao ter uma equipe motivada se tem produtividade de forma certa. 

A motivação de equipe proporciona um clima organizacional agradável a todos e coloca o objetivo a ser alcançado no centro da atenção da empresa.

Mesmo aquele colaborador que parece desanimado, ao fazer parte de uma equipe motivada passa a ter mais cuidado com suas responsabilidades e adquirir novo comportamento em relação às metas e aos resultados buscados pela empresa. 

Pode-se dizer que os colaboradores são contagiados pelo clima motivacional que existe.

Neste momento a pergunta vem imediatamente: mas como faço para motivar uma equipe?

Fique tranquilo, neste artigo eu esclareço:

  • Do que se trata motivação e como motivar sua equipe
  • Quais os benefícios que ela traz para a sua equipe 
  • E, mais ainda, apresento dicas de como fazer acontecer

Sendo assim, continue comigo nesta leitura e descubra o poder da motivação para que seus colaboradores atinjam o máximo de suas capacidades.

O que é motivação?

Nesse primeiro momento é fundamental que fique claro para você o que é motivação.

Em um contexto semântico – sentido das palavras – motivação é simplesmente aquilo que motiva pessoas para uma ação

Já em um contexto psicológico, não é uma competência, mas sim uma resposta do colaborador a estímulos enviados pela empresa e pelo ambiente onde o mesmo atua.

Partindo destes dois conceitos, temos a seguinte pergunta: motivação vem de dentro de cada ser humano ou do exterior que o cerca?

Pois bem, podemos dizer que é um misto destes dois fatores que influenciam diretamente o comportamento motivacional das pessoas.

Para o entendimento claro do processo motivacional, trago uma teoria bem famosa, a teoria de Abraham Maslow na sua Pirâmide de Maslow.

A pirâmide cria uma hierarquia para as necessidades humanas. 

Segundo essa teoria, cada degrau da pirâmide corresponde a um tipo de necessidade e somente após satisfazer um nível de necessidade, o ser humano passa ao outro. E, cada vez que se preenche um nível de maneira completa, surgem naturalmente as necessidades do nível seguinte.

Entenda melhor na ilustração abaixo:

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Note que na base da pirâmide estão as necessidades básicas, ou seja, fisiológicas. São necessidades de sobrevivência e o que garante a perpetuação da espécie. 

Caso alguma destas necessidades não seja suprida, a pessoa não consegue pensar em evoluir, ou seja, se estiver com problemas de moradia ou passando fome, a pessoa não tentará alcançar o outro nível.

Por isso, é preciso compreender que a motivação aflora para a pessoa quando ela tem os níveis desta pirâmide contemplados. 

E isso se dá por uma escalada, um patamar de cada vez.

A empresa tem participação fundamental na escalada dos níveis da pirâmide de Maslow, pois é dali que sai o sustento para a família, dali pode-se conseguir um pouco de segurança. 

Nas empresas o colaborador pode ser reconhecido, se sentir respeitado, essencial, ter a autoestima alimentada e, com isso, alcançar realizações pessoais.

Desta forma, você observa que os níveis da Pirâmide de Maslow estão intimamente ligados à motivação que vem de fora e aquela que provém do coração da pessoa.

Não se pode separar uma da outra.

Do que trata a motivação de uma equipe?

A motivação vem de dentro ou de fora? 

Analisando essa questão, fiz relação automática com outra teoria. A teoria de Frederic Hersberg dos Fatores Higiênicos e dos Fatores Motivacionais

Para ele a motivação das pessoas vem das duas formas, de dentro quando se trata dos fatores motivacionais e de fora quando se trata dos fatores higiênicos.

Os Fatores Higiênicos são aqueles que as pessoas devem receber da empresa para que realizem o seu trabalho com mais afinco, pode ser um mínimo, mas se precários, provocam desmotivação.

Alguns exemplos:

  • Condições de trabalho e conforto;
  • Políticas da organização e administração;
  • Benefícios;
  • Salários;
  • Segurança no cargo.

Já os Fatores Motivacionais lidam com o ser humano, ou seja, é preciso conhecer a pessoa. Eles operam de um jeito diferente sobre o colaborador. E, por causa disso, trazem aquela motivação que vem de dentro.

Veja alguns exemplos:

  • Reconhecimento;
  • Oportunidades de crescimento;
  • Delegação de responsabilidades;
  • Autonomia;
  • Promoção

Desta forma, é possível perceber que para ter uma equipe motivada, o líder precisa lançar mão destas duas formas de motivar.

E uma equipe motivada é uma equipe que identifica suas potencialidades, sabe aplicá-las de acordo com suas funções e, por conseguinte, obtém sucesso e é reconhecida e valorizada por isso.

Isso faz sentido para você?

Você também pode gostar de ler: Inteligência emocional para líderes: o que você precisa saber

Benefícios de uma equipe motivada

São muitos os benefícios de motivar uma equipe. Isso você já pode imaginar.

Eu sei que você precisa ter claros estes benefícios para então agir imediatamente.

Além de um clima organizacional prazeroso e acolhedor – os seus colaboradores vão se sentir satisfeitos de trabalhar na sua empresa – há, comprovadamente, um crescimento na produtividade

Desta forma, você como líder, também se beneficiará deste prazer que é viver motivado.

Não se esqueça de que quando há motivação, a equipe fica mais unida, possui o olhar no mesmo objetivo e isso faz com que se empenhe mais para construir mais laços. 

A equipe motivada deseja cumprir as metas propostas de forma inteira. Essa equipe deseja receber os louros da vitória em conjunto.

É possível que nesta altura da leitura você pense assim: Eu quero ter minha equipe motivada agora!

Isso é fantástico! E você precisa ter respostas para as perguntas que surgem.

Como motivar a equipe? Qual o caminho? Quais passos eu sigo para conseguir este feito? É muito difícil engajar minha equipe na motivação?

Vou tranquiliza-lo dizendo que há um caminho sim.

Esse caminho passa pela atitude da empresa em querer fomentar a motivação e de líderes treinados para implementar uma cultura motivacional junto à equipe.

E não deve ser um processo difícil de fazer, porque com as atitudes certas, você verá os resultados aparecerem. Então foco no uso das ferramentas!

Para facilitar este processo trouxe algumas dicas de ouro para serem usadas hoje mesmo.

Leia mais: Liderança na prática: o que você precisa saber para ser um líder de sucesso

Como motivar uma equipe: 3 dicas de ouro

Existem muitas atitudes que podem ser empregadas na motivação dos seus colaboradores, no entanto vou deixar aqui 3 dicas que envolvem tanto a motivação interna como a externa. 

Por esse motivo são dicas tão preciosas.

Assim sendo, você terá certeza que está atingindo as duas possibilidades de criar motivação na equipe. Nesse sentido é muito importante conhecer o perfil psicológico de cada um, pois alguns colaboradores se motivarão internamente e outros estarão engajados pelos motivos externos.

Vamos a elas:

1- Promova treinamentos

Treinar a sua equipe a mantém motivada. Isso se dá porque os colaboradores saem da zona de conforto e da rotina. 

Nos treinamentos, vários pontos são validados para que a equipe possa saber do que precisa para ter um alto desempenho. 

É fundamental que sua equipe saiba as qualidades que possui para a realização das metas. E, ao observar que tem potencial, a equipe vai usar no cumprimento dos objetivos empresariais.

2- Ouça sua equipe

Toda pessoa se sente aceita se ela puder falar e registrar a sua opinião. 

Ouvir a sua equipe resulta em um material muito rico para criar estratégias vencedoras. Os colaboradores dão sugestões de melhorias e resolução de problemas. Isso é excelente para construir o ambiente necessário para que eles desenvolvam seus talentos.

E lembre-se sempre: um funcionário que enxerga sua sugestão em uso se sente orgulhoso disso. Ou seja, se sente motivado a acrescentar cada vez mais.

3- Reconheça

Quer atingir todos os seus funcionários? Quer ver a equipe motivada? Reconheça-a.

Esse reconhecimento pode ser tanto pessoal quanto financeiro. Bem, nesse ponto você terá a resposta tanto das pessoas que se motivam internamente como das pessoas que se motivam externamente.

Ao reconhecer o trabalho da equipe com elogios, engrandecendo o lado profissional, teremos os colaboradores motivados pelo orgulho do pertencimento.

Quando o líder reconhece financeiramente sua equipe, demonstra o resultado do trabalho nas metas alcançadas. 

Se a empresa está indo bem, porque não distribuir um bônus ou um presente especial para as pessoas que fizeram isso acontecer, não é mesmo?

Estas são dicas possíveis de aplicar hoje mesmo. 

Complemente a sua leitura assistindo o vídeo abaixo no meu Canal do YouTube: Vanusa Cardoso Coaching:

Conta pra mim aqui nos comentários qual dessas dicas você já praticou? Ah, não esqueça de falar sobre os resultados motivacionais alcançados

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7 características dos grandes líderes

Mais importante do que conhecer as características de grandes líderes da história é saber que estas características podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa que deseja alçar voos na carreira e na vida.

Para ser um líder inspirador e admirado pelos colaboradores é preciso conhecer, não só as teorias, mas também se autoconhecer e desenvolver as habilidades necessárias para alcançar o sucesso.

Este é um artigo em que eu trago algumas das histórias que me inspiram até hoje. 

Ou seja, são histórias de líderes com características marcantes que já usei, testei e sei que dão certo.

E, mais ainda, vai conhecer as características mais comuns aos grandes líderes levando para sua própria vida, se assim desejar.

Sendo assim, nas próximas linhas você verá:

  • 5 grandes líderes da história
  • 7 características dos grandes líderes

Vem comigo! Tenho certeza que ao final da leitura você vai se identificar e se aprimorar.

5 grandes líderes da história

Eu sei que você deseja obter sucesso no seu papel de liderança. 

Isso é muito compreensível, pois ver os resultados positivos na sua empresa, ser admirado e seguido pelos colegas, além de cumprir sua missão, tem um gostinho de satisfação inigualável.

Uma das melhores formas de fazer isso é seguindo os passos de grandes líderes da história, observando as características de cada um e trazendo para a sua realidade. 

Nesta lista dos 5 grandes líderes, você irá identificar porque eles fizeram sucesso e são inesquecíveis.

1) Walt Disney

O legado criado por Walt Disney é tão grande e forte que seu parque foi inaugurado depois de sua morte e permanece até hoje como uma das maiores atrações mundiais.

Costumava dizer que os sonhos eram feitos para serem realizados e focava nisso.

Ao trazer para o seu negócio o senso de pertencimento, trazia para os clientes e colaboradores a satisfação de se sentirem dentro do negócio e serem importantes para ele.

Sou suspeita para falar, pois sou fãzona dele.

Leia mais: 7 lições que aprendemos com o filme Walt antes de Mickey

2) Steve Jobs

Na Apple, empresa que é fundador, mostrou a força da cultura organizacional.  

Enfatizou que gostar daquilo que se faz é o primeiro passo para fazer com excelência.

Podemos dizer que Steve Jobs defende que saber por que se faz as coisas é fundamental para chegar a grandes feitos empresariais. Ele trouxe o porquê de se fazer o que se faz para o exterior e todos podemos ver isso.

Para Jobs o segredo do sucesso é amar de verdade o que se faz.

Ele possuía liderança aguçada e com sua criatividade revolucionou a indústria de computadores pessoais e outros segmentos tecnológicos.

3) Mahatma Gandhi

Foi um grande defensor da cultura de paz. Conquistou a independência da Índia, influenciando mais de 350 milhões de pessoas em uma não guerra.

Gandhi tinha clareza de seus ideais de paz, justiça, igualdade e vida natural. A sua revolução na Índia foi pacífica, ele representava a voz do povo e conseguiu mobilizar outros líderes de outros países.

Seus ensinamentos são seguidos por milhares de pessoas em todo o planeta até hoje. 

Ele defendia “O caminho da felicidade”, uma filosofia de não violência como meio da evolução.

4) Nelson Mandela

Nelson Mandela pode ser dito como o maior expoente da luta antirracista do mundo. Seus ensinamentos são lembrados até hoje por promover a cultura não violenta na África do Sul.

O Apartheid, regime de segregação racial da África do Sul, trouxe muito sofrimento aos sul-africanos e Mandela foi um guerreiro na luta pela liberdade e defesa das causas humanitárias.

Depois de passar 27 anos na prisão, ele se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, colocando um fim definitivo à política racista do Apartheid.

Mandela valorizava as pequenas conquistas do seu povo e com sua forma de liderança ganhou respeito e reconhecimento internacional.

5) Malala Yousafzai

A ativista paquistanesa viveu e chamou a atenção internacional para um grande problema – o de 61 milhões de meninas que não tinham acesso à educação.

Malala levou um tiro na cabeça disparado por talibãs pelo simples fato de insistir em frequentar a escola quando isso foi proibido pelo governo de seu país.

Depois de se recuperar decidiu seguir na luta pelos direitos das meninas estudarem, tornou-se aos 17 anos a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, em 2014.

Sua liderança apresenta-se tão forte que persuadiu os líderes mundiais para que começassem a tomar medidas reais para corrigir a questão das escolas para todas as crianças.

Aqui, temos um breve relato das histórias desses grandes líderes. Todos têm fortes atitudes, imprescindíveis para a liderança inspiradora.

Vamos ver quais são? Abaixo, destacamos 7 delas.

As 7 características dos grandes líderes

Os líderes citados emprestam sua vivência para que grandes líderes atuais desenvolvam o seu melhor.  

Veja que oportunidade maravilhosa! 

Olhar estas histórias e tirar delas as características que levaram estes grandes líderes ao sucesso.

Aqui, mostro para você 7 atributos comuns aos líderes que vimos:

1 – Autoconhecimento

Grandes líderes têm conhecimento sobre as suas emoções, sobre seu potencial e suas limitações. 

Eles usam inteligência emocional que permite serem assertivos e conseguirem seus objetivos de maneira mais eficiente.

2 – Foco no objetivo

Eles possuem a capacidade e a determinação de realizar o que é proposto. 

Seu carisma e técnica envolvem toda a equipe na busca pelo objetivo. Para isso, trabalham com pequenas metas diárias e olham longe para alcançar o que desejam.

3 – Envolvimento das pessoas no sonho

Fortalecem o senso de pertencimento de sua equipe, valorizam a importância de cada um para o sucesso do grupo e da empresa; alimentam de forma verdadeira a autoestima e a motivação de seus liderados.

4 – Autenticidade e honestidade

Grandes líderes sabem o impacto e o valor da honestidade e da autenticidade. Eles expõem seus objetivos e ideais com muita clareza e isso contagia aqueles que os ouvem. 

Seu discurso é dito com coração, mente e alma. E, para seguir uma pessoa, é prazeroso que seja alguém apaixonado.

5 – Olhar sobre o potencial individual

Sabem que cada pessoa tem algo a oferecer e que as pessoas possuem um potencial infinito a ser desenvolvido e aproveitado. 

Por isso, se cercam daquelas que têm talentos e habilidades diferentes. Isto estimula a criatividade, a diversidade e a mudança dentro da empresa.

6 – Possuem níveis altos de paciência e compreensão

Grandes líderes são bons ouvintes. Eles ouvem os seus colaboradores e permitem que estes se expressem em suas opiniões voltadas para os desafios do dia a dia empresarial. 

Eles sabem que ao ouvir a sua equipe receberão ideias para resolver problemas, além de entender a necessidade dos mesmos e poder promover um ambiente de trabalho mais satisfatório.

7 – Proatividade

Grandes líderes são proativos! 

Proativos em fazer escolhas conscientes com base em seus princípios e nos resultados desejados. 

Eles se antecipam a possíveis problemas e consequências, trabalhando para contorná-los.  Por isso, grandes líderes apostam no seu desenvolvimento e estudam sempre.

Eu sei que você possui algumas destas características, pois você é um líder.

Lembre-se de que quando citei os 5 grandes líderes da história foi com o intuito de entregar essas possibilidade de crescimento. 

Desta forma, continue comigo e descubra como desenvolver as suas habilidades.

Como desenvolver suas habilidades de líder?

Tenho que dizer, neste momento, que a característica que você precisa desenvolver em primeiro plano é a da proatividade.

Sim! Porque é a partir dessa habilidade que você vai compreender que necessita se antecipar em seu desenvolvimento para obter sucesso.

A característica da proatividade traz para você a necessidade de estudar e se preparar para atingir todas as outras.

Ou seja, a partir do momento que você compreende a importância do autoconhecimento e a necessidade de treinamento continuado, desenvolve as demais características no processo.

Isso não é lindo? Você só precisa dar o primeiro passo.

Note isso: se você está treinado terá autoconhecimento. Estudou suas emoções e sabe do seu potencial.

Treinado, você aumenta a clareza do objetivo que deseja alcançar. Ele fica sempre ao alcance dos seus olhos, pois o seu foco é evidente.

Desta forma, a sua motivação estará em alta e seus colaboradores serão contagiados por ela. O seu desenvolvimento continuado fará com que esteja sempre atento e apaixonado pelo que faz.

Estudar, treinar, focar no seu desenvolvimento. Isso te dará todas as ferramentas para desenvolver as características mais impressionantes dos líderes excepcionais.

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Antes de ir embora comenta aqui embaixo qual desses líderes você mais admira. Ou aquele que você mais gosta e não foi listado aqui.

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O que é coaching? Tudo que você precisa saber sobre o assunto

Saiba que é comum se perguntar sobre o que é coaching nos dias de hoje. Este processo realmente ajuda no desenvolvimento do líder? De fato, traz consigo benefícios para a vida pessoal? 

Isso porque o termo está tão em uso que beira à banalização. No entanto, enquanto alguns chamam de modismo e rejeitam o processo antes de conhecê-lo melhor, outros procuram aproveitar as possibilidades que ele oferece.

Hoje você irá conhecer do que trata este processo. E eu vou ajudar nessa missão.

Sou da opinião que devemos formar nosso ponto de vista depois de conhecer o assunto. 

Desta forma, temos as possibilidades de ação claras, algum embasamento para fazer escolhas sobre o tema e principalmente, construir a nossa própria opinião sem ficar no “achismo” e a mercê da visão que os outros têm.

Por isso escrevi este artigo. A ideia aqui é esclarecer o que é coaching, quais são as diferenças que existem entre coaching pessoal e profissional e que forma um processo de coaching ajuda no desenvolvimento do líder. 

E, para além disso, o que um líder pode fazer para iniciar um processo de coaching assertivo que favoreça resultados reais.

Dito isto, veja o que você vai saber neste artigo:

  • O que é Coaching?
  • Diferenças entre Coaching Pessoal e Coaching Profissional;
  • Vantagens do processo de Coaching para o Líder;

Então vem comigo e foque na leitura, depois tire suas próprias conclusões.

O que é Coaching?

É justo iniciar dando o significado literal ao termo. Claro, também é necessário mostrar a expressão conceitual inteira, pois ela é complexa e merece ser entendida.

A palavra Coaching vem do inglês e significa treinamento que, por sua vez, deriva de Coach, que significa treinador.

Desta forma, fica claro que um processo de Coaching vai lhe deixar apto para o que se propõe, seja uma boa liderança ou alcançar altos níveis de desempenho na sua vida pessoal.

Ou seja, você será treinado.

Eu concordo muitíssimo com o conceito geral de Coaching. Este é um processo para desenvolver um conjunto de competências e habilidades que podem ser aprendidas por absolutamente qualquer pessoa para alcançar um objetivo na vida pessoal ou profissional.

Neste processo há a difusão do conhecimento de diversas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras.

Olha que maravilhoso ter estas ciências, trazidas pelo seu Coach, à disposição num processo de Coaching.

Vale lembrar que o trabalho de Coaching é embasado pelo que o cliente define como os objetivos que deseja alcançar, assim as ações desempenhadas são conduzidas para este lugar desejado. O cliente precisa ter claro aonde quer chegar e até nisso, o processo auxilia.

Neste caso é importante perguntar: Do que eu preciso? Um Coaching pessoal ou um Coaching profissional?

Saiba que, independente da escolha, uma alternativa não exclui a outra, pois é comprovado que passar pelo processo traz benefícios para toda a vida da pessoa.

Diferenças entre Coaching Pessoal e Coaching Profissional

Naturalmente a escolha pelo processo de Coaching no âmbito profissional é a mais comum, pois o bom líder deseja alcançar os mais altos índices de resultados para sua empresa.

Ainda assim, o Coaching pessoal também é muito procurado e os motivos são vários. 

Quem não gostaria de se tornar o melhor pai/mãe, o melhor amigo, a versão mais arrojada de si mesmo, ou a melhor pessoa que puder ser no tempo em que viver por aqui? 

Isso faz muito sentido!

Este processo traz uma metodologia que busca promover felicidade e satisfação, reduzir o estresse, melhorar a autoestima e proporcionar evolução constante. 

À vista disso, o autoconhecimento encontrado é que gera inteligência emocional. Isso permite ao coachee superar as crenças limitantes que travam a evolução pessoal e a lidar com problemas e desafios sem comprometer a saúde e a motivação.

Aqui está o ouro que o trabalho de Coaching Pessoal entrega. 

Olha que bacana, encarar os desafios do dia a dia e se manter saudável, sereno, assertivo e feliz.

E o Coaching Profissional?

É um trabalho que promove o autoconhecimento do coachee para que ele consiga aprimorar as suas qualidades, seu potencial e, assim, alcançar seus sonhos e suas metas, obtendo sucesso na carreira.

Aqui o foco está em objetivos e resultados profissionais

Desta forma, o Coaching Profissional vai direcionar a pessoa para as soluções efetivas, alcançando alta performance na sua área e conseguindo resultados extraordinários.

E não é só isso!

O processo acontece com clareza, entendimento, controle de estresse e uma assertividade treinada. 

Agora me diga? Não é uma tentação vivenciar um processo assim? Um processo de Coaching Profissional que vai o transformar em um líder extraordinário?

O processo é super democrático, pois jovens recém-formados, líderes de equipes ou até mesmo profissionais experientes que almejam otimizar seu desempenho, podem fazê-lo. E o resultado é um só: o sucesso na carreira.

Posso dizer que são inúmeras as vantagens de se fazer um processo de Coaching. 

É o tipo de experiência que se vive e jamais é esquecida porque tudo que se aprende pode ser colocado em prática na vida. 

Ou seja, você vai viver diariamente com o seu novo eu.

Vantagens do processo de Coaching para o Líder

Vivenciar um processo de Coaching pode trazer uma série de benefícios.

O líder passa a reconhecer as próprias emoções e também a dos outros. Sua inteligência emocional vai guiá-lo para tomar as melhores decisões no dia a dia profissional.

Sendo assim, com a inteligência emocional afiada, a empatia e a compreensão farão parte da sua liderança e, principalmente, o conhecimento do fato de que não há como controlar a reação dos outros, apenas a sua própria.

Desta forma, o líder terá uma confiança em si mesmo que desconhecia. 

Satisfeito consigo mesmo e com seus comportamentos e capacidades o seu trabalho será mais transformador.

O Coaching ensina que só podemos realizar grandes projetos com muita disciplina. Felizmente, existem técnicas e métodos que ajudam a adquirir a disciplina necessária. No fim, o líder acaba por gostar muito de ser disciplinado, pois vê os resultados.

Depois de se disciplinar, a sua motivação vai estar sempre presente: você primeiro começa a trabalhar e, então, ela surge.

Quando o líder se compromete em seguir o Coaching o resultado aparece.

Olha que grande notícia! Depois de ter sob controle o seu dia a dia e a sua liderança, a saúde melhora, pois diminui consideravelmente os níveis de estresse e ansiedade que existiam.

Leia mais: O que é ser um Líder Coach?

Coaching além do Coaching: que importância tem o processo?

Neste ponto da leitura, você pôde perceber que o processo de Coaching faz a mudança que o líder precisa, se houver dedicação e interesse. 

Ou seja, este é um processo que não acaba em si.

Uma vez que se vivencia a mudança nos padrões mentais e comportamentais, se aprende a ser mais tolerante, a controlar a ansiedade, a ouvir mais, aprender mais rápido, ser mais otimista e gerir melhor o tempo, por exemplo.

São atitudes para além do processo. 

Sendo assim, depois de passar pelo processo profissional o líder aparece repaginado. Agora é um novo Líder! E, MELHOR!

Gostou deste artigo? Você se sente mais conhecedor do assunto?  Comente aqui embaixo.

Complemente a sua leitura assistindo ao vídeo abaixo. Se inscreva no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso Coaching para ficar por dentro de tudo que rola por lá.

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Inteligência emocional para líderes: o que você precisa saber

Quando falamos em inteligência emocional para líderes, surgem dúvidas que precisam ser sanadas. Uma delas é: o que funciona para um, pode ser aplicado para outro? É claro que cada pessoa apresenta características diferentes e isso interfere no aprendizado, no autocontrole e em como os líderes aplicam o que aprendem.

Mas no geral, existem práticas que podem ser replicadas sem prejuízo no resultado.

Neste contexto, espera-se que líderes tenham autocontrole e o controle total da situação, ao mesmo tempo. Contudo, o dia a dia do líder é desafiador e perder as rédeas da situação é algo que pode acontecer.

Para lidar com eficiência, segurança e sabedoria em alguns acontecimentos, é imprescindível que se tenha inteligência emocional, por parte da pessoa que está à frente de um time.

Dada a relevância deste tema, separei alguns pontos de reflexão no artigo que segue. Se você deseja saber mais sobre o assunto, continue comigo até o final da leitura.

O que é a inteligência emocional para líderes?

Ao olhar para a definição de inteligência emocional, percebemos que se trata da capacidade do ser humano em compreender e controlar as suas próprias emoções e das pessoas que estão à sua volta.

Portanto, ter inteligência emocional não é sinônimo de apatia.

Inteligência emocional, principalmente quando aplicada à liderança, é saber extrair o que há de bom em cada emoção, entendê-la, abraçá-la e utilizá-la como ferramenta, de maneira assertiva e eficaz, para controlar uma situação que poderia sair de controle.

Qual é a importância da inteligência emocional para líderes?

É extremamente importante ter inteligência emocional, principalmente quando se é líder.

Afinal, ao ter essa sabedoria, o líder consegue conduzir ações e pessoas, para que obtenham maior eficiência e resultados, até em situações sitiadas pelo “caos” ou que contenham níveis altos de estresse, por exemplo. Ao conseguir observar as emoções e analisá-las, o líder pode chegar a conclusões e soluções rápidas, diretas e funcionais.

O oposto também é uma verdade.

Ao não cultivar a inteligência emocional, perde-se a condução eficaz do trabalho, ações e atividades, obtendo resultados pouco ou nada satisfatórios. Com isso, ao não alcançar estas metas, podem surgir conflitos, estresse e uma crise no clima organizacional da empresa, o que impactará ainda mais no desempenho do time.

Portanto, desenvolver a inteligência emocional para líderes é um clamor urgente na gestão de um time, desde que o líder deseje alcançar o sucesso neste papel.

Você também pode gostar de ler: Pipeline da Liderança: o que é e como aplicar na sua carreira

Os pilares da inteligência emocional

Uma vez que entendemos a importância da inteligência emocional na vida de um líder, é hora de conhecer os 5 pilares-chave que envolvem essa relevante habilidade. Veja abaixo:

1 – Autoconsciência

O autoconhecimento (a consciência sobre o como você age e ou reage) quando analisado com base na inteligência emocional, diz respeito à compreensão das suas emoções e como elas impactam as pessoas à sua volta.

2 – Autorregulação

Embora utilizada como sinônimo de “controle”, a autorregulação nada mais é do que entender as suas emoções e aplicá-las no nível necessário (nem mais, nem menos), calibrando o modo como você as utiliza, com o intuito de evitar discussões desnecessárias ou explosões equivocadas.

3 – Motivação

Se eu perguntasse o que o motiva, você saberia me dizer? Se a resposta for não, está na hora de começar a avaliar este pilar. Um líder que tem inteligência emocional, geralmente sabe como motivar a si e aos outros, fazendo com que os objetivos sejam alcançados e as metas sejam batidas.

4 – Empatia

Não tem como liderar sem pensar no outro. Ser vulnerável e saber abraçar os sentimentos das pessoas por meio da empatia é essencial. Desta maneira, é possível entender e compreender o ponto de vista de todo o time.

5 – Habilidades Sociais

O último pilar da inteligência emocional diz respeito à capacidade interativo-social do líder. Sem socializar, há poucas chances do líder aprender ou desenvolver a habilidade de solucionar conflitos, problemas ou tomar atitudes positivas, que acarretem na boa gestão.

E então, como está a sua inteligência emocional? Como você tem trabalhado a compreensão das suas emoções e do seu time?

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Leia também: Treinamento de liderança: como escolher a melhor opção?

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Recesso de final de ano: como organizar sua equipe

O fim de ano está chegando (ou será que já chegou?) e, com isso, surge também a necessidade de organização das férias e folgas da equipe. Muitas empresas costumam entrar em recesso de final de ano neste período, enquanto que outras seguem com as portas abertas. O primeiro caso será o foco do nosso artigo.

E eu pergunto: você sabe sabe como funciona o recesso de final de ano? Você já pensou em como organizar as férias e folgas durante este período?

Confira no artigo abaixo algumas dicas que podem ajudar nesta jornada e também algumas informações importantes que considero importante para que tudo ocorra como planejado.

Recesso de final de ano e férias individuais: qual é a diferença?

É importante ter em mente que recesso de final de ano e férias individuais são coisas diferentes.

O recesso, também conhecido como “dias de folga”, é uma opção para algumas empresas no período que contempla o Natal e o Ano Novo. Porém, o que muitas empresas não sabem – e acabam errando – é que existem regras para este tipo de benefício.

Para começar, recesso de fim de ano precisa e tem a obrigação de ser remunerado, sem nenhum tipo de desconto por ausência. Além disso, empresas que optem pelo recesso não podem, em hipótese alguma, descontar esses “dias de folga” do período de férias individuais do colaborador.

Este tipo de regra só é diferente quando acontece algum acordo pré-estabelecido ou algum tipo de convenção coletiva, até porque a escolha de realizar um recesso coletivo nos período de festividades de final de ano é completamente da empresa e não sofre nenhuma interferência do Ministério do Trabalho.

Para além disso, o Sindicato também não costuma interferir neste tipo de decisão.

O mais correto a se fazer é conversar com os colaboradores, realizar algumas sondagens e, claro, analisar o fluxo de demandas da empresa para tomar este tipo de decisão com mais assertividade e sem prejudicar o negócio.

Uma outra opção comum é um acordo entre empresa e colaboradores, para a compensação das “folgas” de fim de ano, por meio de algumas horas extras ao longo do mês das festividades.

Mas e as férias individuais?

As férias são previstas na CLT para cada colaborador e podem ser gozadas normalmente a cada 12 meses de trabalho, seguindo as leis aplicadas na Consolidação das Leis do Trabalho.

Você também pode gostar de ler sobre “O líder do futuro faz eco na vida das pessoas: saiba como”

Uma outra modalidade possível: as férias coletivas

Entendendo o recesso de final de ano e as férias individuais, chegou a hora de conversarmos sobre uma outra modalidade bastante usada por empresas no período de festividade, as férias coletivas.

Férias coletivas constituem uma modalidade em que existe a dispensa de todos os colaboradores por um determinado período, que não pode ser inferior a 10 dias e, geralmente, é feita com um período de antecedência mínima de 15 dias. Entretanto não é autorizada a fração destas férias coletivas.

Além dos colaboradores, são avisados o sindicato da categoria, o Ministério do Trabalho e a Delegacia Regional do Trabalho.

Lembrando que as férias coletivas, assim como o recesso, não são obrigatórias e é uma decisão que cabe à empresa, mediante análise situacional interna.

Caso opte por esta modalidade, a empresa precisa se responsabilizar diretamente por todos os direitos que envolvem férias individuais, como o pagamento do valor proporcional ao número de dias trabalhados e adicional de um terço.

Ainda é de responsabilidade da empresa o pagamento em até dois dias antes do período de afastamento iniciar, do valor referente às férias. Para o colaborador fica vedada a possibilidade de venda do seu “terço” das férias a empresa.

Nesta modalidade o RH também pode realizar o desconto dos dias das férias individuais, desde que já exista um período de 12 meses de trabalho ininterruptos.

Leia também: “Verdade e amor na comunicação”

É obrigação da empresa liberar os colaboradores no final de ano?

Ao escolher a modalidade de férias coletivas, a empresa poderá selecionar os setores que serão beneficiados. É a empresa que escolhe quais setores poderão participar.

É importante lembrar que ao realizar a liberação de um setor, TODOS – sem nenhum tipo de exceção – daquele setor, precisarão ser incluídos.

7 Dicas para o encerramento do ano

Uma vez que você entendeu a diferença entre as possibilidades de recesso de final de ano, preparei 7 dicas que ajudarão a organizar sua equipe.

Observe:

  • Identifique se o melhor para a empresa é a modalidade de férias coletivas ou recesso de fim de ano;
  • Identifique quais setores poderão participar, sem que afete negativamente a empresa;
  • Verifique junto ao financeiro a possibilidade de capital para aplicação deste benefício;
  • Puxe o histórico das pessoas que precisam tirar férias no período;
  • Faça um cronograma de produção, para que seja possível a execução das tarefas de maneira organizada;
  • Sonde com o time quais pessoas teriam interesse no benefício de fim de ano;
  • Caso opte por uma das modalidades, mostre o quanto este benefício é bom para os colaboradores.

Gostou deste texto? Aproveite para deixar um comentário e compartilhar com quem você acredita que gostaria de conhecer mais sobre este assunto.

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7 técnicas para liderar pessoas difíceis

Sabemos que ser líder é ter que lidar com pessoas que, muitas vezes, não convergem com a nossa maneira de liderar, com os nossos ideais e com o que esperamos de um liderado, não é mesmo? Principalmente quando se assume uma liderança que já foi de outra pessoa, é comum encontrarmos colaboradores “afrontosos”, que acabam reagindo de forma agressiva às lideranças. Geralmente, são colaboradores que não colaboram para o time, costumam ser irritados e, por diversas vezes, se colocam como vítimas em determinadas situações. Mas, reflita: será que não são? Vítimas da sua história, das bagagens que carregam, de lideranças anteriores e dos seus próprios sentimentos. Para liderar com sabedoria é necessário, antes de tudo, entender que as pessoas são diferentes e que cada uma viveu uma história.

Embora, talvez, em um time novo, você nunca teria escolhido pessoas com este perfil “difícil” de trabalhar, precisa aprender a lidar com elas de maneira profissional. Lembre-se que, se você olhar de forma mais profunda, são essas pessoas que te trarão lições importantes para a sua liderança. Liderar na adversidade também é necessário.

Mas, como fazer com que essas pessoas respeitem a sua posição? Pra começar é preciso calma, muita calma. E depois, o que você pode fazer é seguir algumas destas sete dicas que preparei pra você?

1. Transparência no diálogo, na hora de liderar pessoas difíceis: um desafio necessário

Isso mesmo! Sem rodeios, mas sem discussão com pessoas difíceis. É necessário realizar uma conversa franca, quando se tem este tipo de problema. É preciso se mostrar disposto a ajudar, disposto a ser um bom líder para aquela pessoa. Lembre-se que a história de cada um reflete diretamente em como cada um reage à determinadas situações.

Mas, a verdade é que ninguém é difícil por “padrão”. Ninguém vem de fábrica sendo uma pessoa difícil. Muitas vezes – e isso não é difícil – estes profissionais possuem competências importantes e que, certamente, fazem a diferença no time. Trabalhá-los com calma e paciência pode ser muito benéfico. Pode ser que algo tenha mudado, as ambições tenho se alterado, talvez as relações de trabalho desta pessoa com os colegas não seja mais a mesma, quem sabe possam existir frustrações não expostas. Por este motivo, ter uma conversa limpa, franca, transparente e sem rodeios pode ser a melhor decisão e a melhor maneira para se entender o que está acontecendo.

Que tal começar com a pergunta crucial?

“Como eu posso ser um bom líder para você?”
ou
“Como eu posso ajudar você durante a minha liderança?”

2. Aprenda a confiar (confiar de verdade)

Não adianta, relações são criadas tendo a confiança como base. Se você não confia em alguém, como manter uma relação saudável e que você consiga delegar funções, permitindo o crescimento da outra pessoa? Pense nisso! Geralmente, quando alguém não confia em você, pode acabar lhe desafiando em diversos momentos. São testes! Testes para verificar se você suporta e se merece a confiança. Mas, você como líder precisa saber levar esta situação e lidar com ela da melhor maneira possível. Lembre-se que você precisa ser um líder influente e não a pessoa que vai mudar as atitudes de outros a força. O escritor Dale Carnegie, por exemplo, conta em seus trabalhos que é importante saber influenciar e dialogar. Um dos seus livros, o “Como fazer amigos e Influenciar pessoas”, é um clássico da liderança de influência.

3. Ambiente positivo

Lembre-se que “diminuir” o outro, ressaltar seus pontos de melhorias o tempo inteiro, não é a melhor maneira de adquirir a confiança de alguém. Ao se atentar que você está buscando obter uma melhor gestão, em meio a colaboradores difíceis, é preciso elogiar e ressaltar pontos positivos e acertos. Pense em como você fica ao receber um feedback positivo. É bom demais, não é? A percepção que você tem sobre a pessoa que aplicou o feedback muda para melhor. Lembre-se que todas as pessoas, sem exceção, possuem ego. Quem é elogiado uma vez, quer ser elogiado sempre.

Você também pode tentar extrair dos colaboradores que apresentarem um perfil mais difícil de controlar as características que ela pensa apresentar no trabalho e aproveitar para elogiar e ressaltá-las sempre que possível – se for verdade, claro. Mostre como ela é importante para a empresa e valorize seu colaborador. Aproveite e lembre que quando você mantém a sua mente voltada para o positivo, todo o astral muda e as pessoas sentem isso.

4. É preciso controlar o ambiente

Nem sempre é possível fazer com que pessoas difíceis estejam do seu lado e convergindo com o seu jeito de liderar. Existem situações que fogem das nossa possibilidades e é preciso firmeza. Quando ser paciente e quando se tenta ter um diálogo franco não é eficaz, é preciso mudar o seu estilo de liderança. Manter o controle no ambiente de trabalho é fazer com que tudo ocorra dentro dos termos da liderança, dentro dos pilares e valores da empresa, dentro de uma linha de trabalho que é esperada pela companhia..

Em uma conversa de feedback, por exemplo, é preciso que você, líder, tenha muito claro o que vai falar. Suas ponderações precisam estar listadas e você precisa estar consciente das possíveis respostas, para que possa resolver o conflito de maneira calma, paciente e eficaz. Se perceber que perdeu o controle da situação, talvez seja necessário parar, reagendar a conversa, remarcar e refazer. Controle-se e controle a situação de maneira firme!

5. Pessoas são diferentes. Tá tudo bem!

Acontece! Muitas vezes as pessoas não lidam bem conosco e está tudo bem. Você consegue se recordar as pessoas com as quais gostou de trabalhar e as que não trabalharia novamente se pudesse escolher? A vida é assim! Às vezes lidamos melhores com alguns e não tão bem com outros. Ela pode ser legal com todo mundo, menos com você. Ela pode ajudar e fazer o que todos pedem, menos você. Mas, a culpa não é sua! É preciso se lembrar que algumas pessoas simplesmente não funcionam juntas. Isso é comum nas relações profissionais e até nas pessoais. Nestes casos, é preciso tomar uma decisão. Pedir opiniões de outros líderes, levantar prós e contras de manter o colaborador, por exemplo, podem ser atitudes que te ajudarão a decidir entre continuar com uma determinada pessoa na equipe ou não. Liderar não é sinônimo de solidão. Se estiver na dúvida de qual decisão tomar, depois de ter tentando reverter a situação de todas as formas possíveis, procure líderes que você confia e abra o jogo.

6. Colaboradores que choram

Esse é um momento difícil para líderes. Imagine que em um feedback mais “firme” o colaborador começa a chorar. Isso geralmente ocorre com pessoas que tendem a ser mais emocionais. O choro é um sinal de humanidade e pode revelar situações. No choro e na raiva somos capazes de expor verdade que não diríamos em outra situação e você pode aproveitar isso para controlar a situação e mudar o rumo da história.

Lembre-se que o objetivo na conversa é controlar a situação. Se um colaborador começa a chorar em meio a um feedback por exemplo, tenha empatia. Acalme o colaborador e mude o horário da conversa. Espere ele se acalmar e depois aplique o feedback necessário. Desta maneira, você mostrará que é um líder humano e que se preocupa com o outro, mas que precisa fazer o seu papel.

7. Quem com ferro fere…

Mude este argumento. Essa ideia de “quem com ferro fere, com ferro será ferido” é ultrapassado. Não aplique mais raiva, onde já está recheado de raiva. Liderar pessoas é ter autocontrole, é se conhecer o suficiente para saber como se esquivar destas situações. Se perceber que em uma discussão está usando palavras pesadas, gritos e ofensas, pare. Você está falhando no objetivo de controlar a situação e pode estar cometendo um grande erro como líder.

O que achou deste artigo? Ele certamente poderá te ajudar em diversas situações. Aproveite para compartilhá-lo com líderes que podem estar precisando destas dicas e faça eco na vida das pessoas. Comunicar com amor e empatia, certamente é comunicar melhor. Até a próxima semana!

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O líder do futuro faz eco na vida das pessoas: saiba como

Mais do que nunca é preciso pensar no futuro das relações de trabalho e em novas maneiras de liderar, que se adequem à realidade atual. A maneira como estas relações estão sendo conduzidas mudou e, com essas mudanças, exige-se mais cautela e jogo de cintura na hora de estar à frente de um time. Ou seja, é preciso contar com a figura do líder do futuro.

Liderar para o ontem é passado, para o hoje é arriscado e para o futuro é o esperado.

Mas, o que é ser um líder do futuro? O que é preciso ter para ser um? Quais são as responsabilidades, habilidades e qualidades deste perfil de liderança?

Se você quer saber mais sobre o assunto, continue comigo até o final da leitura.

O que é ser um líder do futuro?

Não é de hoje que se avalia o perfil do “líder do futuro” e, quem estuda este tipo de personalidade, sabe da sua importância. Se você analisar como eram as relações entre líderes e liderados no passado, verá que as lembranças podem ser chocantes, dependendo da organização.

Ou seja, na época dos nossos pais e avós, entendia-se que um bom líder era aquele com perfil rígido e que cobrava o tempo inteiro.

O fato é que a geração atual não consegue se adaptar a essa realidade militarizada nas relações de trabalho. Realidade que, em muitas organizações, ainda está presente. Por mais que tenha sido importante na história em determinado momento, as empresas mudam o tempo todo e as pessoas precisam acompanhar tais mudanças.

Sendo assim, o líder do futuro precisa inspirar, motivar, apoiar, “pegar junto” com o time. Líderes do futuro tendem a ser “foguete” e não “âncora”.

 

Pense na seguinte situação:

Seu líder pede para que você o ajude em uma tarefa, mas ao realizá-la você observa que é a única pessoa fazendo o que deveria, enquanto seu líder está no celular, vasculhando as redes sociais.

 

Responda:

Você se sentiria inspirado?

 

Posso apostar que a resposta é não. Neste contexto, pode-se entender que o líder do futuro caminha no sentido oposto, ou seja, precisa, fazer “ECO” na vida das pessoas, principalmente dos seus liderados.

Desta forma, líderes de sucesso são exemplos. Se observarmos e analisarmos os resultados das empresas que possuem lideranças inspiradoras, concluiremos que costumam ser muito melhores do que a média das empresas em geral.

Olhando para este histórico desejo falar um pouco mais sobre o líder do futuro que faz “ECO” na vida das pessoas.

O que é a liderança que faz “ECO”

Fazer ECO nada mais é do que deixar marcas positivas ao longo do nosso caminho.

Ou seja, marcas que serão reproduzidas pelas pessoas que cruzaram com você na sua vida, por exemplo. Para isso, é preciso ser “humano” acima de qualquer coisa, percebendo o outro, analisando trajetórias e caminhos além dos seus.

O líder não tem a obrigação de ser “amigão” do time, mas ele precisa ser próximo da sua equipe. Ele precisa entender dos medos, sonhos, ambições e o que estimula os seus liderados. Quando o líder tem isso claro, há a chance de melhorar resultados e performance.

Líderes que fazem “ECO” e inspiram, proporcionam o autoconhecimento das pessoas que trabalham com ele.

É muito comum que as pessoas, principalmente nos primeiros empregos, não se adaptem às suas funções e acabem abandonando toda uma história, por não se sentirem confortáveis ou não desempenharem um bom papel. Nestas situações é muito comum que o líder desqualifique o profissional, o que pode ser um erro.

À vista disso, um líder que inspira e faz “ECO” também é aquele que orienta e apoia. Nestes casos, por exemplo, é importante tentar entender onde o profissional tem um melhor desempenho e, quem sabe, orientá-lo a buscar caminhos e estudos que proporcionem um ganho profissional, de maneira cautelosa e com apoio. Desta maneira, certamente, o profissional sairá com motivação, entusiasmo e vontade de apostar em novas possibilidades.

A depressão, acompanhada da ansiedade, é a segunda maior causa de afastamento de trabalho. E isso acontece, em algumas situações, porque o colaborador passa pela pressão de desempenhar um papel em que não se sente confortável.

Sendo assim, é uma importante responsabilidade do líder do futuro, identificar quando isso acontece, procurando por formas de resolver a situação o mais breve possível.

Mas como ser um líder que faz “ECO” na vida das pessoas?

A resposta para esta pergunta é mais simples do que parece: seja humano.

Parece clichê, mas muitos líderes esquecem que já foram liderados, muitos adultos esquecem que já foram adolescentes, muitos idosos esquecem que já foram jovens e que cada fase da vida tem seu nível de aprendizado. Veja bem, isso não tem a ver com ser irresponsável e deixar a carruagem desandar. Isso tem a ver com ter empatia.

Quando você honra a sua trajetória e entende os aprendizados que surgem a partir dela, você tende a ser um líder que ecoa.

Desta forma, se eu pudesse dar algumas dicas para que qualquer pessoa seja um líder do futuro que faz ECO, seriam essas:

Agora que você já sabe conhece mais sobre liderança que gera “ECO” e as responsabilidades do líder do futuro, que tal aplicar isso regularmente na sua trajetória de vida pessoal e profissional?

Observe as informações que você acabou de ler, entendendo até onde elas são válidas para o seu dia a dia e passe a aplicar aquilo que, de fato, tenha a ver com você e com seus objetivos profissionais.

Aproveite e deixe aqui nos comentários o que achou deste tema. Vou adorar saber!