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Liderança na prática: o que você precisa saber para ser um líder de sucesso

Líderes nascem prontos? Talvez. Líderes podem ser desenvolvidos? Com certeza. Nesses anos em que trabalhei (e trabalho) com lideranças, sigo confirmando que todo profissional consegue se tornar um líder de sucesso, se assim desejar.

Isso porque, diversos estudos, técnicas e métodos foram desenvolvidos ao longo do tempo para fazer com que os profissionais em cargos de liderança, consigam entregar resultados melhores e engajar suas equipes cada vez mais.

Além disso, eu Vanusa, acredito que a liderança na prática é uma forte aliada nesse processo de evolução profissional.

Porque, de fato, muitos aprendizados vem do dia a dia e da convivência com os próprios liderados.

Sendo assim, para se tornar um líder de sucesso, o profissional precisa estar disposto a viver os desafios e colher as alegrias dessa responsabilidade. E o que normalmente encontro, são pessoas cada dia mais realizadas com essa escolha.

Portanto, se você deseja saber mais sobre o assunto, continue comigo. A partir de agora veremos:

  • Quais são as principais atitudes do líder de sucesso
  • Liderança é conhecimento e prática
  • 5 passos para ser o líder que você deseja

Quais as principais atitudes do líder de sucesso?

Eis um desejo de muitos líderes: ser um profissional de sucesso.

Na minha jornada como coach e psicóloga, tenho contato com muitos profissionais em diferentes níveis de liderança. Em cada nível existe uma expectativa e necessidade singular.

Na busca por se tornar um líder de sucesso, muitos procuram ajuda profissional ou até mesmo, auxílio do RH da empresa, que pode ser um grande orientador nessas questões.

Contudo, em minhas andanças pelo meio empresarial percebo algumas atitudes importantes que os profissionais precisam desenvolver para que se tornem, com o tempo, um líder de sucesso.

Vamos a elas:

  • Sente-se feliz com o crescimento das outras pessoas;
  • Está sempre aprendendo e ensina tudo que sabe;
  • Sabe que o status é efêmero, mais respeito e generosidade são eternos;
  • Se preocupa com o bem estar das pessoas;
  • Tem consciência do impacto da sua liderança na vida dos seus liderados;
  • Sabe reconhecer as pequenas e grandes conquistas;
  • Está disposto a contribuir com a evolução de cada membro do time;
  • Sabe que ESTÁ como líder e que isso pode mudar a qualquer momento;
  • Promove um ambiente seguro, confortável e harmonioso para se trabalhar.

Você também pode gostar de ler: O líder do futuro faz ECO na vida das pessoas: saiba como

Liderança é conhecimento e prática

Agora que você já sabe quais atitudes o levarão para uma liderança de sucesso, gostaria de fazer uma ressalva importante: além dos métodos e perfis profissionais, a liderança está muito relacionada à prática.

Esse é um casamento que costuma dar muito certo: conhecimento e prática.

Isso porque, de pouco adianta buscar conhecimento, passar por processos de coach ou desenvolver características importantes, se não colocá-los em prática no dia a dia, junto com o time.

Ou seja, essa troca de experiências e aprendizados que emergem do dia a dia na empresa, formam uma rica fonte de evolução pessoal juntamente com as outras estratégias de desenvolvimento profissional vivenciadas pelo líder.

Quando observo as histórias dos líderes de sucesso que conheço, percebo que esse foi o caminho trilhado por grande parte deles. Portanto, a liderança pode ser despertada, aprofundada e desenvolvida.

5 passos para ser o líder que você deseja

Dito isto, desejo complementar este artigo com os 5 passos que considero importantes para que o profissional se torne um líder de sucesso:

1) Entenda o seu porquê

Essa clareza beneficia o líder de sucesso no sentido de que ele consegue visualizar a sua missão, visão e valores. Ou seja, ele sabe porque aceitou se tornar líder e tem consciência da sua responsabilidade nesse papel.

Se o profissional “caiu de paraquedas” nesse cargo, talvez tenha dificuldade de evoluir e levar o seu time consigo, até que entenda o seu porquê.

2) Defina seus objetivos pessoais e profissionais

Complementando a clarificação do porquê ser líder, chegamos ao momento de definir os objetivos pessoais e profissionais. Talvez você não consiga separá-los nessas duas categorias e está tudo bem.

O importante aqui é externalizar seus sonhos e desejos para curto, médio e longo prazo. Depois disso, é hora de avaliar se os seus objetivos caminham junto com o seu papel como líder.

3) Se conheça profundamente

Um outro ponto importante na jornada para se tornar um líder de sucesso é conhecer-se profundamente. Com a ajuda de profissionais especializados, o líder terá condições de identificar seus pontos fortes, oportunidades de melhorias e suas características mais marcantes.

Esse autoconhecimento é riquíssimo, pois o líder saberá de que forma o seu perfil influencia nas suas relações com os liderados.

O processo de Coaching Individual é uma opção interessante neste caso.

4) Busque conhecimento continuamente

Até hoje eu não conheci um profissional bem sucedido que tenha parado de estudar ou buscar conhecimento. Mesmo os líderes com algum tempo de estrada, costumam reciclar seus conceitos e inovar na sua gestão como líderes.

Essa é uma boa prática que nunca sairá de moda.

Até porque, conhecimento é algo que não pode ser tirado de nós. E quanto mais tivermos, melhor ficaremos.

5) Coloque em prática e melhore sua gestão

Por fim, um passo extremamente relevante e que tem total relação com o item anterior. O conhecimento se tornará válido e transformador somente quando for colocado em prática.

É a prática diária que dará ao líder o arsenal que ele precisa para se tornar um pouco melhor a cada dia. Além disso, a prática permite que o líder alimente um ciclo virtuoso de aprendizado, prática e melhoria.

Profissionais atentos a isso têm um alto nível competitivo, bem como, uma empregabilidade gigantesca.

Leia também: Conheça 3 tipos de liderança e identifique qual é a sua

O real sentido do sucesso

Em sua literalidade, sucesso diz respeito ao resultado positivo proveniente de um esforço realizado. Ou seja, não existe sucesso sem dedicação, empenho e foco naquilo que se deseja.

Desta forma, para se tornar um líder de sucesso é possível que o profissional enfrente momentos difíceis, tenha conversas complicadas e se depare com escolhas complexas.

À vista disso, o líder precisa, antes de qualquer movimento, entender o motivo pelo qual ele deseja ter sucesso. A resposta a essa pergunta pode trazer à tona questões importantes sobre o caminho a ser trilhado.

Por vezes, o sucesso está mais perto do que se imagina.

Antes de ir embora comenta aqui embaixo: Você quer ser um líder de sucesso? Por que?

Complemente a sua leitura assistindo o vídeo abaixo no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso.

 

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Plano de desenvolvimento de carreira: o que é e como fazer o seu

Você já ouviu falar em Plano de Desenvolvimento de Carreira? Não? Então, continue comigo neste artigo, pois ele será útil para ajudar a conhecer um pouco mais desta ferramenta tão importante e que permite o crescimento dos colaboradores.

Além disso, se você é colaborador de uma empresa, este artigo também lhe ajudará na tarefa de pensar o seu plano de carreira, buscando feedbacks constantes, cursos livres e aperfeiçoamento profissional individual. É importante destacar que, embora a empresa tenha bastante função no desenvolvimento de um colaborador, ele também precisa buscar a melhoria constante. Acredito que 70% da busca incessante pelo desenvolvimento profissional precisa vir do colaborador e 30% da empresa. Lembre-se que você tem o dever de ser protagonista da sua vida e precisa buscar por si só aquilo que faz sentido para você.

Já a empresa, ao desenvolver quem trabalha na sua empresa, gera valor e, com isso, ganha mais engajamento de quem trabalha na corporação.

Portanto, a partir de agora você vai conferir:

  • O que é um Plano de Desenvolvimento de Carreira
  • Para que serve o Plano de Desenvolvimento de Carreira
  • Quais são os tipos de existem
  • Como elaborar um Plano de Desenvolvimento de Carreira

O que é um Plano de Desenvolvimento de Carreira?

O Plano de Desenvolvimento de Carreira é um planejamento de “crescimento” do colaborador, dentro da empresa. Ou seja, serve como um guia.

Nele é possível instaurar metas e caminhos nos quais o colaborador precisará passar, para alcançar determinados cargos. Além disso, é no plano de carreira que devem ser colocadas as diretrizes para promoções, aumento de salário, responsabilidades e etc.

O plano de carreira precisa ser compartilhado.

De pouco adianta criar um e deixar dentro da gaveta do escritório. É preciso que o colaborador conheça as possibilidades dentro da empresa e entenda claramente os caminhos que precisa trilhar. Sendo o mais transparente possível.

Para que serve o Plano de Desenvolvimento de Carreira?

Nós sabemos que manter o engajamento, principalmente de times grandes, é um trabalho difícil e que exige muita estratégia, certo?

Quando você identifica as motivações dos colaboradores e desenha o Plano de Desenvolvimento de Carreira de maneira eficaz e funcional, consegue engajar o time e motivá-los da forma certa.

Com isso, o time de RH poderá gerar mais satisfação no trabalho, propiciando maior retenção de pessoas, capacitação de profissionais, melhora de produtividade e até a diminuição da rotatividade de colaboradores.

Desta forma, todos se sentem beneficiados.

Leia mais: Turnover: você sabe medir este indicador?

Quais são os tipos de Planos de Desenvolvimento de Carreira?

Este tipo de planejamento é dividido de diversas maneiras e usado de acordo com a necessidade de cada empresa. Sendo assim, vejamos alguns dos tipos de planos que se pode adotar.

Carreira Horizontal

A carreira horizontal, por exemplo, não foca no crescimento dos profissionais em níveis hierárquicos. Crescer está diretamente relacionado com as tarefas e responsabilidades que dizem respeito ao cargo que o colaborador já se encontra.

Desta forma, o colaborador pode ter um aumento de salário – conforme vai agregando suas responsabilidades e melhora nos resultados.

Carreira em Linha

Este tipo de planejamento é mais direto e específico. Nele, os cargos e níveis hierárquicos são determinados desde o princípio e mudam de forma automática, de acordo com um período pré-estabelecido. Por exemplo, nas instituições militares.

Carreira Paralela

Muito parecido com a “Carreira em Linha”, este plano oferece a possibilidade de crescimento desde o treinamento. Geralmente, este tipo de plano é usado em trainees, muito aplicado atualmente.

Carreira em Y

Quando um colaborador se destaca dentro de uma empresa, é comum que seja oferecido a ele um cargo de liderança. Normalmente, este plano é conhecido por “Carreira Y”.

Contudo, o que se observa é que muitas pessoas não possuem características de liderança e sem uma preparação, não conseguem assumir algumas responsabilidades com facilidade. Por isso, este tipo de plano oferece duas possibilidades: gerencial ou especialista.

Caso o colaborador não consiga liderar e não tenha este viés, ele é tido como especialista dentro da empresa. Desta forma ele se encontrará na mesma linha dos que assumem a posição de liderança, com possibilidade de crescimento e aperfeiçoamento.

Carreira em Rede

Muito parecido com o plano “Y”, a Carreira em Rede possui uma variedade de cargos maior à disposição do colaborador.

A responsabilidade também é colocada diante daquele que se destaca. Atendendo às necessidades do cargo, são ofertadas as possibilidades.

Você também pode gostar de ler: Planejamento de Recursos Humanos: da teoria à prática

Como elaborar um Plano de Desenvolvimento de Carreira?

Excelente, mas como elaborar o Plano de Desenvolvimento de Carreira, Vanusa?

Depois de entender os benefícios, é preciso saber qual plano de carreira escolher e como elaborá-lo. Neste caso, primeiro entenda os pontos fortes e fracos de cada setor e, desta forma, determine metas e o que precisará ser feito.

1) Entenda a importância dos líderes

Lembre-se que eles estão em contato direto com os colaboradores e, desta forma, podem mapear cada um. O líder precisa estimular e desenvolver o crescimento dos seus liderados e, claro, identificar os objetivos pessoais e profissionais de cada um.

2) Melhore suas forças e elimine as fraquezas

Depois de identificar o colaborador ideal para a vaga “x” é hora de treiná-lo. Desenvolva processos que fortaleçam o time e o próprio colaborador escolhido, para que as fraquezas da equipe sejam minimizadas.

3) Avalie constantemente

Um planejamento que funcionou hoje pode não funcionar daqui há alguns meses. Conforme os treinamentos vão acontecendo e os colaboradores crescem é preciso rever o plano. Não tenha medo de adequar seu planejamento.

4) Motive o time

Muitas pessoas precisam ser motivadas. Se você identificar um colaborador que tem possibilidade de crescimento, aplique um feedback positivo. Reforce sobre o plano. Lembre-se que todos querem crescer e precisam ser estimulados.

5) Diminua a rotatividade

O colaborador pode pensar “e se eu não conseguir aquela vaga?”.

Por isso, é preciso pensar no seu Plano de Desenvolvimento de Carreira para que todos que cheguem em determinado estágio tenham a possibilidade de crescimento. Com isso, você conseguirá estimular o time e, ao mesmo tempo, reduzir a rotatividade.

O plano precisa ser desenhado para que todos tenham as mesmas oportunidades de crescimento dentro da empresa.

Agora que você já entendeu para que serve e o que precisa para criar seu Plano de Desenvolvimento de Carreira, é hora de começar.

Depois me conta nos comentários como foi a elaboração deste plano e como ele beneficiou a sua empresa.

Leia também: 7 pilares da gestão estratégica de pessoas

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Como dizer não de forma assertiva

Aprender a dizer não é algo importante, porém, muitas pessoas não sabem como dizer “não” de forma assertiva e acabam magoando seus conhecidos. Alguns ainda chegam ao limite de evitarem dizer “não” por medo da rejeição. E neste caso, mora um problema:

Ao dizer “sim” para ações em que deveríamos dizer “não”, acabamos assumindo responsabilidades que nos fazem mal.

Mas, afinal, como dizer essa palavra tão difícil, mas tão libertadora, sem magoar ninguém? E ao mesmo tempo, proporcionando uma sensação de liberdade e bem-estar que não se compare ao egoísmo?

Se você deseja responder essas perguntas e saber mais sobre sobre “como dizer não”, continue comigo até o final da leitura.

O que é a comunicação assertiva?

Ser assertivo é uma virtude. Comunicar-se de forma assertiva é uma maneira de expor uma opinião pessoal, sem ser agressivo à quem nos ouve.

Em uma comunicação assertiva não há indecisão, não há “contornos” e tudo fica claro.

Desta forma, se comunicar assertivamente é reafirmar no diálogo, os seus interesses, vontades e desejos. É se respeitar, acima de tudo.
Pense em todas as vezes que você quis dizer “não” e acabou dizendo “sim”. Pensou? Agora, tente lembrar quais sensações essa atitude lhe causou e o que isso custou à você. Valeu a pena?

Quando você busca ser assertivo e se comunicar desta maneira, adquire consciência do que você precisa e, consequentemente, assume as responsabilidades pelas suas escolhas. Lembre-se que só você pode tomar as decisões que lhe fazem bem.

À vista disso, é preciso cultivar a autoconfiança para se comunicar de forma assertiva, pois você precisa agir de forma direta e objetiva.

Sem desculpas ou rodeios.

Aprender a como dizer “não” é um caminho sem volta

Quando você aprende a usar a palavra “não” e, consequentemente, começa a sentir o quanto poupa esforços psicológicos desnecessários, certamente trilhará um caminho sem volta.

Ao entender a importância de dizer não, para a sua vida, você assume as rédeas da mesma e começa a determinar o que/quem terá verdadeira relevância no seu dia a dia.

Ou seja, dizer não para um determinado trabalho, por exemplo, pode ser essencial. Dizer não para uma atitude de um colega também pode ser crucial para o desenvolvimento profissional. Dizer não para determinadas demandas extras pode ser importante para o seu planejamento.

Enfim, dizer “não” pode ser o segredo do seu sucesso.

Você também pode gostar de ler: O que é e como oferecer um feedback amor/verdade

5 dicas para dizer não de forma assertiva

Ok, eu sei que falar não pode ser difícil. Por isso, preparei algumas dicas que podem ajudar nesta tarefa e ser o alento que você buscava.

Confira:

1) Respire fundo!

Lembre-se que seu cérebro já tem uma atitude pré-determinada para ações “comuns”. Dizer “sim” é uma delas. Se você está acostumado a dar respostas positivas, é comum que seu cérebro repita esta atitude.

Não tenha medo de pedir um tempo para pensar.

Responder sob pressão pode ser ruim e prejudicial. Se necessário saia para beber um copo de água, peça opinião de outras pessoas e tire a sua mente do “modo de urgência”.

2) O “não” é para a situação, não para quem pede

Não se culpe! Você não está dizendo “não” para a pessoa que está pedindo algo, mas sim para a situação.

Um happy hour no trabalho é um bom exemplo. Um colega lhe convida para sair depois do expediente, você quer dizer não, mas fica com medo de não ser convidado para outros momentos assim.

Mas, se você quer dizer “não”, diga.

Isso vale para assuntos sérios, como uma demanda extra, uma viagem a trabalho ou qualquer outra coisa que você acredite não esteja disposto a assumir por diversos motivos.

Leia também: Inteligência emocional para líderes: o que você precisa saber

3) Ative o modo negociador

Você já assistiu algum “pitch” de negociações? Se sim, certamente sabe que investidores costumam dar contrapropostas. Inspire-se neles.

Se diante de uma situação você perceber que ela não é benéfica, tente negociar para que seja funcional. Valorize-se. Negociar nada mais é do que buscar um meio-termo que favoreça ambas as partes.

4) Conheça os medos que o cercam

Pense nos seus medos e tente lembrar das vezes em que disse “sim”, mas queria dizer “não”.

Será que você foi impulsionado por eles? O medo da crítica e da rejeição são comuns.

A partir do momento que você toma consciência destes medos, é possível diminuí-los e, consequentemente, aprende-se a dizer “não”.

5) Na dúvida, silencie

Lembre-se que nem sempre você precisa dar explicações.

Você pode tomar todas as atitudes acima, diante de um pedido desfavorável. Mas, ao mesmo tempo, não precisa se explicar, se assim desejar.

Isso mesmo, sem explicações a respeito do seu não. As pessoas precisam e devem respeitar a sua resposta.

E antes de ir embora, lembre-se:

É preciso falar “não” para situações que o prejudiquem de alguma forma. Priorize-se. Quando se sentir desconfortável, mantenha a calma e revisite este texto se necessário.

Aprofunde os seus conhecimento sobre comunicação: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Planejamento de Recursos Humanos: da teoria à prática

Planejamento de Recursos Humanos: da teoria à prática

Durante muito tempo, o departamento de Recursos Humanos ficou longe dos grupos de planejamento nas empresas. Contudo, chegou o momento em que o mundo corporativo começou a integrar o setor nas determinações estratégicas dos negócios.

Sendo assim, o planejamento de Recursos Humanos começou a se tornar uma realidade nas corporações e, com isso, diversas empresas passaram a ter melhores resultados em retenção de talentos se destacando no mercado competitivo.

Quando o setor de Recursos Humanos não integrava os grupos de elaboração de planejamento, as taxas de turnover (entrada e saída de colaboradores), custos para recrutamento e treinamento, equipes insatisfeitas e desmotivadas eram altas.

Acontece que, quando falamos em competitividade nas empresas, esses são indicadores sérios e que não podem ser deixados de lado.

Desta forma, veremos ao longo deste texto os fatores importantes e que devem ser levados em consideração quando falamos de planejamento de Recursos Humanos.

Se esse é um assunto que o interessa, continue comigo até o final da leitura.

Planejamento de Recursos Humanos: pontos importantes

É importante entender que o setor de Recursos Humanos é responsável por todos os processos relacionados à gestão das pessoas que compõem a empresa.

À vista disso, antes de qualquer tomada de decisão é preciso conhecer os objetivos da empresa, entender o mercado de trabalho em geral e específico das atividades da companhia, técnicas para planejamentos, análise de colaboradores que já estão atuando no negócio, análise de oferta de mão de obra (interna e externa) e avaliação das políticas de feedback.

E com base nisso, identificar as necessidades da empresa com relação ao quadro de colaboradores.

O que é o Planejamento de Recursos Humanos?

Na prática, o planejamento de RH costuma ser separado em quatro etapas importantes: recrutamento, seleção de pessoas, treinamento e desenvolvimento dos colaboradores e remuneração.

Vale destacar que as etapas podem variar de empresa para empresa, com base no porte da companhia ou recursos disponíveis.

Vejamos cada uma delas isoladamente:

Recrutamento

Recrutar pessoas é função do setor de Recursos Humanos. É ele que vai em busca de possíveis colaboradores que conversem com as políticas da organização.

O processo de recrutamento analisa e identifica perfis de candidatos que possuem potencial para preencher uma vaga em aberto.

Para que se tenha um retorno positivo, é necessário ter em mãos a descrição do cargo que será ocupado, de modo a facilitar as próximas etapas. Também é preciso verificar quanto o cargo custará para a empresa traçando o perfil ideal para o mesmo.

Quando falamos de recrutamento podemos encontrar três possibilidades: interno, externo e misto.

Tipos de recrutamento

O interno acontece com colaboradores que já estão ativos na empresa. O externo, para quem ainda não trabalha na corporação. E o misto acontece quando há a aplicação em ambos os meios.

O recrutamento interno tem suas vantagens e desvantagens. Embora ele possa trazer uma motivação interna, fidelizando os colaboradores e aproveitando quem já está dentro do time, este tipo de seleção impede a entrada de pessoas diferentes, que possuam experiências a serem compartilhadas enriquecendo o time.

Além disso, este tipo de seleção precisa ser feita com cuidado, para não causar uma impressão de favoritismo e, consequentemente, uma rivalidade interna.

Já o recrutamento externo possibilita, por exemplo, a obtenção de novos talentos para a empresa, além de renovar as energias e atrair pessoas com perfis que podem ser positivos para o negócio.

Para tomar a decisão de qual recrutamento seguir é necessário verificar a urgência para o preenchimento da vaga, o custo, o orçamento, o tipo de cargo que será ocupado, oferta e demanda de colaboradores e também a concorrência.

Seleção de pessoas

Depois de realizar o recrutamento, é necessário definir como será feita a escolha do profissional que ocupará o cargo, comparando as necessidades da vaga com as características de cada candidato.

A pessoa que for realizar a seleção precisa entender a importância do cargo, todas as atividades que serão desempenhadas e os testes que deverão ser feitos para que se possa analisar os perfis de forma minuciosa.

Estes testes, geralmente, precisam ser aplicados por profissionais experientes, como um psicólogo, um recrutador ou o próprio empresário.

Novamente, é preciso lembrar que todos os processos custam tempo e dinheiro para a empresa, e é preciso determinar quanto tempo levará para que todas as etapas sejam finalizadas, ou seja, ter um planejamento de Recursos Humanos claro e objetivo.

Treinamento e desenvolvimento dos colaboradores

Treinar e desenvolver um colaboradores exige dedicação, principalmente a curto prazo, quando se quer causar um aperfeiçoamento na função de maneira mais rápida.

Para isso, o setor de recursos humanos precisa realizar um planejamento eficaz e com práticas que ofereçam condições que proporcionem um clima propício para a evolução do recém chegado, ou até mesmo, do time como um todo.

Para criar este tipo de ambiente é necessário conversar com gestores, colaboradores de setores variados, além de clientes e fornecedores.

Desta maneira é possível realizar uma análise profunda do ambiente corporativo e, com isso, pode-se determinar estratégias eficazes para treinamentos.

Observe abaixo algumas dicas para realizar um treinamento eficaz:

  1. Realize um diagnóstico: avalie toda a empresa, tarefas executadas, comportamento de colaboradores e resultados para identificar as necessidades de treinamento.
  2. Estruture o treinamento: depois de realizar o primeiro diagnóstico, identifique quais colaboradores devem passar pelo treinamento e comece a elaborá-lo.
  3. Ative e implemente: hora de pôr em prática. Resolva os detalhes finais e busque os materiais necessários – além de todo o apoio possível – para o sucesso do treinamento.
  4. Avalie os resultados: busque os feedbacks dos colaboradores que passaram pelo treinamento, verifique o que foi aprendido na prática, análise rotinas de trabalho e o retorno do tempo e valor investido.

Depois de realizar todas as etapas é preciso concluir pontos que serão cruciais para a obtenção de resultados positivos para a empresa. Para isso, responda algumas perguntas importantes:

  • O colaborador possui a habilidade necessária para o bom desempenho da função?
  • O colaborador possui o conhecimento necessário para o bom desempenho da função?
  • O colaborador possui a atitude necessária para o bom desempenho da função?

Você também pode gostar de ler: Treinamento e desenvolvimento de RH: benefícios e prática

Remuneração

Esta é uma etapa importante e que precisa ser levada a sério dentro de um planejamento de Recursos Humanos. Ela faz parte do processo de aperfeiçoamento da empresa.

Assim sendo, é preciso entender que existem dois tipos de remuneração: o salário bruto (ou nominal) e o salário líquido (ou efetivo).

O primeiro é aquele que consta em registro na carteira profissional. O segundo é o que deve ser pago aos colaboradores, já descontando as obrigações legais, como INSS, por exemplo.

Outra possibilidade é definir complementos para que o colaborador possa aumentar seus ganhos, como prêmios, abonos, participação nos lucros, comissões e afins.

Para que se possa realizar uma análise assertiva é preciso levar em consideração pontos importantes para a determinação do salário:

  • O nível de escolaridade exigido;
  • A experiência;
  • A complexidade das demandas;
  • A responsabilidade por erros e por equipamentos;
  • O contato com clientes e fornecedores;
  • O grau de autonomia para a tomada de decisões;
  • A independência em relação aos superiores.

É hora de planejar!

Lembre-se que o planejamento de recursos humanos é essencial e imprescindível para uma empresa.

Ao organizar esse processo de maneira eficaz, pode-se aumentar a lucratividade da empresa, encontrar profissionais mais motivados e engajados, além de encontrar soluções positivas para problemas que possam surgir ao longo do processo.

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