Você já se perguntou por que algumas pessoas que ocupam cargos de liderança evitam tomar decisões, têm dificuldade de delegar ou sentem que “não nasceram para liderar”?
A resposta, muitas vezes, está longe da falta de competência técnica — e mais perto das crenças limitantes que carregamos ao longo da vida.
Na Vanusa Cardoso Academy, ao longo de quase duas décadas formando líderes em empresas de todo o Brasil, percebemos um padrão:
Muitos profissionais altamente capacitados não se enxergam como líderes — mesmo quando o crachá já diz o contrário.
Neste artigo, vamos te mostrar:
- O que são crenças limitantes e como elas impactam diretamente a liderança.
- Como elas surgem e se manifestam no dia a dia das empresas.
- Caminhos para ressignificar essas crenças e liderar com confiança e autenticidade.
1. O que são crenças limitantes?
Crenças limitantes são pensamentos ou verdades absolutas que construímos (ou nos ensinaram) ao longo da vida — e que nos impedem de crescer, decidir ou agir com liberdade.
Exemplos comuns:
- “Eu não sou bom o suficiente.”
- “Líderes precisam ter respostas para tudo.”
- “Se eu delegar, vão achar que sou incompetente.”
- “Pessoas como eu não chegam em cargos altos.”
Essas frases podem parecer inofensivas, mas moldam comportamentos e decisões silenciosamente todos os dias.
2. Como essas crenças afetam líderes dentro das empresas
Na prática, essas crenças se manifestam em comportamentos como:
- Microgestão (controle excessivo): por medo de parecer fraco, o líder tenta acompanhar tudo, sufocando o time.
- Dificuldade em dar feedbacks: por acreditar que vai magoar alguém ou causar conflito.
- Síndrome do impostor: o profissional foi promovido, mas não acredita que merecia estar ali.
- Paralisia diante de decisões: por medo de errar ou ser julgado.
Esses padrões não afetam apenas o líder. Impactam diretamente a performance da equipe, o clima organizacional e os resultados da empresa.
3. Crenças são individuais, mas o impacto é coletivo
Não é incomum encontrarmos empresas com altos investimentos em tecnologia, processos e estratégias… mas com líderes travados emocionalmente, tomando decisões com base no medo, na insegurança ou na autoproteção.
Crenças limitantes não dizem respeito só ao indivíduo.
Elas influenciam o jeito como ele lidera, comunica, cobra, reconhece e inspira.
E isso, no contexto corporativo, custa caro.
4. O líder precisa primeiro liderar a si mesmo
Na VCA, temos uma máxima:
“Antes de liderar pessoas, você precisa liderar a si mesmo.”
Autoconhecimento não é um luxo. É uma habilidade de sobrevivência para quem ocupa qualquer posição de gestão.
Líderes que têm consciência de suas crenças limitantes:
- Param de agir no automático.
- Conseguem identificar padrões e ressignificar comportamentos.
- Se tornam mais seguros, humanos e estratégicos.
E, o mais importante: inspiram outros a fazerem o mesmo.
5. Como ressignificar essas crenças e se tornar um líder mais completo
Não existe fórmula mágica — mas existe método.
No nosso trabalho com empresas e lideranças, usamos práticas como:
- Mapeamento de crenças em grupo: sessões em que os líderes conseguem nomear as frases que os travam.
- Construção de novas narrativas: a partir de vivências e reflexões práticas.
- Exercícios de CNV (Comunicação Não-Violenta): para aprender a dar limites e se posicionar sem medo.
- Acompanhamento psicológico e coaching interno: sempre com base na realidade da empresa.
É possível mudar.
E quando um líder muda — tudo muda.
Ter um cargo de liderança não garante que alguém esteja, de fato, liderando.
A liderança começa quando temos coragem de olhar para dentro.
Se você sente que carrega medos, inseguranças ou dúvidas sobre sua capacidade de liderar — está tudo bem.
Você não está sozinho.
Na Vanusa Cardoso Academy, criamos ambientes seguros onde líderes podem aprender, errar, refletir e evoluir de verdade.
A liderança não nasce pronta. Ela se constrói.
Está na hora de formar líderes mais conscientes e preparados.
Fale com nosso time e descubra como implementar nossa metodologia na sua empresa.
