Você sabia que o líder pode transmitir ansiedade?

Se tem um momento repleto de ansiedade nas empresas, sem dúvida, é o que estamos vivendo. Ninguém estava preparado para uma pandemia, que levaria muitas empresas a migrarem para o trabalho remoto. Com essa surpresa, veio também um aumento no nível de estresse e ansiedade que assola líderes e liderados.

A medida que as economias se fecham e que o caos em torno do Covid-19 aumenta, fundadores, gestores e até os próprios colaboradores têm percebido uma certa fragilidade em negócios, gerando incerteza e medo do que pode vir.

Perceba! Do que pode vir. Não do que está.

Liderar quando se está ansioso é um desafio. E manter a postura de líder diante dos problemas pode ser ainda mais difícil.

Contudo, para que isso seja possível, é necessário conhecer e aceitar as suas emoções, senti-las e entendê-las.

Reconheça suas emoções e fique atento aos gatilhos de ansiedade

Ninguém vai muito longe quando ignora as emoções que sente. Não quer dizer que você precise desistir ou abandonar o barco quando está com medo, por exemplo, mas é preciso acolhê-lo e ressignificá-lo.

Você pode gerenciar as emoções que sente, incluindo a ansiedade.

Pense comigo: você está ansioso e aí começa a resolver tudo com pressa, sem medir consequências, sem fazer cálculos simples e de repente, tudo começa a desmoronar.

Já imaginou que você pode ter negado suas emoções? Ao deixar de lado as suas emoções como a ansiedade e o medo pode estar se jogando no mar de incertezas.

A questão é que quando você pensa que resolverá o problema, ao tomar tal atitude, acaba ficando cada vez mais ansioso e com medo, por não solucionar o que era necessário.

Quando você, antes de tudo, entende e acolhe o seu medo e a sua ansiedade, consegue traçar planos para lidar com esses sentimentos e com futuros problemas que possam surgir.

Como lidar com a ansiedade?

Lembre-se que os seus sentimentos são seus.

Sendo assim, é preciso rotular cada sensação que tem e identificá-las. Só assim poderá mudar as suas próximas atitudes. Mergulhe nos seus pensamentos, identifique quando estiver ansioso e administre isso com cautela.

Diversos estudos já provaram que pessoas que possuem uma compreensão maior sobre seus sentimentos, tendem a obter mais sucesso nas suas profissões e tarefas.

Quando você se entende com os seus sentimentos é capaz de melhorar o desempenho, os relacionamentos, torna-se inovador e capaz de atenuar conflitos na equipe.

Entender os seus gatilhos e quando se sente ansioso é necessário para administrar a ansiedade e ter bons resultados. Quando perceber que está ansioso, identifique quais reações físicas vêm com esse sentimento. Pode ser uma dor no estômago, uma aflição, um excesso de movimentação. Identifique-as, esse é o primeiro passo.

Anote qual foi a situação ou interação que gerou esse tipo de sensação e trabalhe para ressignificar esse momento, estude a melhor maneira de passar por ele sem que seu corpo sofra as consequências. Chamamos esses sinais de “indicadores” de ansiedade.

A ansiedade pode ser manifestar com aperto no peito, respiração superficial, mandíbulas cerradas, ombros tensos, sintomas gastrointestinais, erupções de pele, alterações no apetite e flutuações radicais de energia.

Será que eu sou um líder ansioso?

Você já se fez essa pergunta? Se a resposta for sim, talvez já tenha percebido a sua ansiedade e isso pode ser um excelente passo.

Abaixo, existem alguns elementos que podem ajudar a identificar se você é um líder ansioso. Marque com um “X” a cada afirmativa e ao final confira um resultado.

(  ) Você é tipo de pessoa que tenta abraçar situações demais na sua empresa?
(  ) Você apresenta certa dificuldade de delegar, por medo de que as coisas não saiam como o planejado?
(  ) Você percebe um aumento dos batimentos cardíacos quando entra em reuniões com seus diretores?
(  ) Você é o tipo de pessoa que enxerga perigo em tudo e tem medo de se arriscar por conta disso?
(  ) Quando você percebe que está diante de um problema, sua fuga é comer algo, tomar um café, beliscar um doce?
(  ) Você vai dormir pensando nos problemas que terá que resolver no trabalho no dia seguinte?
(  ) Durante o dia você costuma sentir tensões musculares com frequência?
(  ) Você costuma ter medo de falar em público?
(  ) Você costuma se preocupar em excesso com as coisas e isso afeta o seu desempenho no trabalho, fazendo com que acabe procrastinando em determinadas tarefas?
(  ) Você tem irritabilidade ou alterações de humor rotineiras?
(  ) Você tem dificuldade de se concentrar nas tarefas ou se sente cansado ao longo do dia?
(  ) Você tem problemas rotineiros de estômago, diarréia, cansaço ou aceleração cardíaca?
(  ) Você se considera uma pessoa perfeccionista?

Confira abaixo o resultado:

( 1 – 5 marcações) POUCO ANSIOSO
Você pode estar ansioso com alguns pontos no trabalho, mas pode administrar isso de maneira simples, sem muito esforço. Você já é um líder moderadamente controlado e, sem dúvida, se colocar as coisas no papel conseguirá conduzir tudo da melhor maneira.

(6 – 10 marcações) MAIS OU MENOS ANSIOSO
Talvez seja o momento de identificar o que causa a sua ansiedade, pois a sua equipe poderá sofrer no futuro as consequências deste sentimento. Lembre-se que, para gerir bem uma equipe, é necessário estar em harmonia com você mesmo. Comece a praticar exercícios físicos que te animam, treine a sua respiração, melhor sua alimentação e aproveite para identificar todos os gatilhos que despertam a ansiedade dentro de você.

(Acima de 10 marcações) MUITO ANSIOSO
Ok, é necessário avaliar a sua ansiedade! Se você continuar ignorando ela, você, seu time e até a própria corporação poderá sofrer consequências graves. É preciso identificar os gatilhos que despertam a sua ansiedade e trabalhá-los, para que você consiga ressignificar determinadas situações. Não negue o seu sentimento, abrace-o. Esta é a melhor maneira de melhorar!

É hora de gerir a sua ansiedade

Depois de entender quando ela surge, é preciso gerir a ansiedade. É preciso administrá-la diariamente para que você cresça como líder e para que seja mais produtivo.

Entenda quais situações você pode e qual não pode controlar. Entenda que nem tudo depende de você. Concentre-se na sua respiração, por exemplo, tente mudar o foco da atenção.

Tudo se resume a entender e a conhecer a si próprio.

Quando você conhece seus sentimentos, sem dúvida, consegue gerir cada um deles, de maneira eficaz.

E então, você identificou o seu nível de ansiedade? Tem vontade de trabalhar este ponto e virá-lo ao seu favor? Conheça o nosso curso Jornada Quarentena 4.0 Corporativa e leve a mudança para você e toda a sua equipe.

Aproveite e deixe nos comentários o que achou deste artigo.
A gente se vê na próxima semana, aqui no blog!

Ativo 2-100

5 formas de ser uma liderança motivadora

Sem dúvida alguma, o sonho de todo líder é ter uma equipe engajada, motivada e disposta a obter resultados que sejam satisfatórios para a empresa, apresentando soluções eficazes e que gerem crescimento. A liderança motivadora é um desafio gratificante.

Principalmente durante o isolamento social, ser um líder motivador tem sido um desafio para quem está à frente de uma equipe.

Sendo assim, esse é um convite para que possamos conferir junto a 5 dicas que separei a fim de alcançar um status, super bem vindo, de liderança motivadora. Vamos ver?

O que é liderança motivadora?

Ser um líder que motiva a equipe é estar presente em cada etapa dos processos de negócios, seja na venda direta ou na gestão do negócio.

Você consegue se imaginar em um ambiente que não te estimula e que, de certo modo, não gera crescimento ou agrega para seu desenvolvimento pessoal? Ruim, não é?

Por isso é importante se colocar no lugar dos membros do seu time. Empatia é a palavra que resume uma liderança motivadora. Por isso, preparamos cinco maneiras de você tornar a sua gestão mais eficaz e para que você consiga despertar o melhor das pessoas, durante a sua gestão.

Cada pessoa se motiva de uma maneira e é preciso entender isso, para que você consiga ser um líder motivador. Este é um dos maiores desafios. Afinal, se um líder não sabe o que motiva o time, como ele pode traçar planos para que a sua gestão gere resultados?

Quando você, como líder, identifica estes pontos, consegue despertar dentro de cada pessoa um motivo para dar o seu melhor. Estes motivos podem ser diversos: ambiente acolhedor, dinheiro, uma promoção, amigos e etc.

Desta forma, preparamos cinco dicas de ouro para ajudá-lo na missão. Confira abaixo:

5 formas de ser uma liderança motivadora

Apesar de desafiador é sempre possível.

Saber ouvir

Um líder que não sabe ouvir, não consegue entender o que o time precisa para se motivar. Lembre-se que você já esteve naquele lugar e não ter alguém que o ouça, sem dúvida, torna o trabalho um pouco mais desafiador.

Esteja preparado para entender e ouvir a equipe. Quando você abre espaço e cria esse tipo de relação de escuta com o seu time, pode se surpreender positivamente com as ideias e soluções que vêm ao seu encontro.

Dar feedbacks é ótimo, mas ouvir também é crucial

Todo mundo precisa de feedback.

Podemos usar como exemplo a era da internet, pois neste ambiente tudo o que fazemos é esperar feedback. Seja em uma foto que postamos no Instagram ou um vídeo que colocamos no YouTube, não é mesmo?

No trabalho não é diferente. Em tudo aquilo que colocamos o nosso esforço, esperamos um feedback – para elogiar ou para melhorar. Se algo está ruim e você não fala, continuará do mesmo jeito. Se algo está bom e você não fala, pode desanimar o colaborador. Se alguém está fazendo algo errado, sinalize. Se está fazendo algo certo, parabenize. Quando alguém vier lhe dar um feedback, esteja aberto. É preciso saber se você também está no caminho certo!

Não há crescimento, sem conhecimento

A evolução depende de entender a teoria. É claro que na prática há desenvolvimento, mas compartilhar conhecimento teórico também é uma excelente forma de motivar. Cursos, treinamentos e ações de imersão.

Tudo isso pode motivar o seu time e poderá valorizar a sua equipe. Afinal, se você como líder está ajudando ela a crescer, porque não ajudaria a impulsionar a empresa. A ideia de que todos podem crescer juntos, quando colocada em prática, é um excelente combustível para a impulsão do time.

Trace planos, desafie

Existem pessoas que só conseguem crescer diante dos desafios. Ao serem desafiadas, desperta-se dentro delas uma vontade de realizar. Trace planos, metas alcançáveis, mostre os caminhos, indique as responsabilidades e também fale sobre os desafios. Ao mesmo tempo, esteja pronto para auxiliar no processo. Mostre-se aberto a ajudar e apoiar o crescimento do seu colaborador. Desta maneira eles poderão se sentir como parte da empresa.

Reconheça, conheça, entenda o seu time

Bom, se você chegou até aqui, já deve ter entendido que a motivação é algo que precisa ser despertado individualmente.

Então, para causar esse despertar, você precisa conhecer o seu time. Qual é a motivação da pessoa que está ao seu lado, na jornada de crescimento da sua empresa? Dinheiro? Elogios? Promoção? A compra de um imóvel próprio?

Lembre dos integrantes do seu time sobre a importância do sucesso, para que eles possam alcançar os seus próprios objetivos. Atrele o sonho à caminhada e mostre o quão importante é o foco para a obtenção dos resultados esperados, tanto para ele quanto para a empresa.

E então, como você tem motivado o seu time?

Quais são os maiores desafios que você encontra na hora de estimular as pessoas da sua empresa? Deixa aqui nos comentários.

Aproveite para compartilhar este texto com alguém que você acredita que precisa lê-lo.

Deixo abaixo também o link do meu curso corporativo Jornada Quarentena 4.0, que poderá auxiliar você e toda a sua equipe a encontrar novas motivações, para chegarem juntos aos resultados esperados. Nos vemos na próxima semana!

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Treinamento e desenvolvimento de RH: benefícios e prática

Toda empresa é formada por pessoas, sejam elas colaboradores, clientes, fornecedores ou stakeholders. Sendo essa uma estrutura que existe baseada no ser humano e também, na entrega de valor a outros seres humanos, o treinamento e desenvolvimento de RH não pode ficar de fora do radar das empresas de sucesso.

A equipe de RH é aquela que está na linha de frente dos cuidados com as pessoas. Além de zelar por cada indivíduo que faz parte da empresa, precisa cuidar de si mesmo.

Passei por diversas empresas nos últimos anos e encontrei diferentes perfis de líderes e gestores de RH, assim como, singulares formas de praticar gestão de pessoas.

Mas algo sempre era comum: a preocupação que existe no treinamento e desenvolvimento de RH. Sendo esse um relevante escopo do meu trabalho, quero explorar o assunto com um maior nível de detalhes.

Portanto, se você deseja saber mais sobre a importância do treinamento e desenvolvimento de RH, quais são seus benefícios e os cuidados técnicos e éticos na condução de um treinamento interno, fique comigo até o final da leitura.

A importância do treinamento e desenvolvimento de RH

Treinar e desenvolver as equipes segue sendo uma premissa importante para se construir uma empresa que caminha alinhada aos seus propósitos, valores e objetivos. Ter pessoas verdadeiramente engajadas com essa tríade é fundamental para o crescimento sustentável da organização.

E quando se fala em treinamento, logo vem em mente a equipe que é responsável por isso: o RH.

No entanto, assim como os demais setores da empresa, a equipe do RH também precisa ser treinada e desenvolvida constantemente. E por este motivo, temos um tópico relevante aqui.

A equipe de RH tem diversas responsabilidades na empresa e dentre elas está a preocupação em desenvolver as pessoas ao mesmo tempo que zela pela sua saúde física e mental. Ou seja, vai muito além do que simplesmente abrir as portas para ouvir algumas reclamações pontuais.

Mas você já parou para pensar no quanto essa equipe também precisa de treinamento e desenvolvimento pessoal/profissional?

Benefícios do treinamento de RH

Pois bem! Eu quero trazer luz a essa questão.

A equipe de RH, assim como todas as outras, necessita de incentivos constantes de aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoal e profissional. A empresa tem uma parcela considerável de responsabilidade nesse contexto.

Identificar as necessidades ouvindo a equipe é uma maneira inteligente de trazer a tona os temas que transformarão as pessoas que atuam no RH, de forma que elas estejam cada dia, mais alinhadas com os objetivos das empresas.

Dito isto, observe quais são os benefícios do treinamento e desenvolvimento de RH, que considero mais relevantes:

  • Pessoas alinhadas com os objetivos e propósito da empresa;
  • Um equipe preparada tecnicamente para promover o desenvolvimento das outras pessoas;
  • Conhecimento atualizado de técnicas, métodos e práticas de RH;
  • Equipes mais seguras e confiantes acerca do seu papel na empresa;
  • Promoção do desenvolvimento pessoal, a fim que de que a equipe seja cada vez mais eficiente e assertiva nos seus projetos.

Leia mais: O que é ser um Líder Coach

Cuidados técnicos e éticos na condução dos treinamentos na prática

Até agora nós falamos sobre a importância do treinamento e desenvolvimento da equipe de RH. Contudo, também entendemos que essa equipe é, muitas vezes, promotora e organizadora de treinamentos dentro das empresas.

Esse tópico trata exclusivamente deste ponto de vista.

Sendo assim, nas próximas linhas, você vai encontrar alguns dos cuidados técnicos e éticos que considero valorosos na condução de treinamentos dentro da empresas, sejam eles realizados pelo próprio RH ou por outros líderes.

Antes do treinamento

  1. Defina o objetivo do trabalho: “ao final deste treinamento os participantes serão capazes de…”
  2. Estruture a ementa: defina os conteúdos, número de encontros, horário, carga horária etc.
  3. Compreenda o perfil do grupo e adapte a sua linguagem. Comunicação não é o que eu digo mas o que o outro compreende.
  4. Defina a metodologia: expositiva, dinâmica de grupo, exercícios, jogos empresariais, gamificação, sala de aula invertida e etc.
  5. Estruture o plano de aula (com tempo, sequência dos conteúdos, recursos e equipamentos necessários).
  6. Alinhamento com a co-coordenação: caso trabalhe com co-coordenação faça os combinados (momentos que cada uma lidera as atividades, contribuições, etc).
    É extremamente importante o alinhamento dos facilitadores. Em nenhum momento um poderá invalidar o outro na frente do grupo.
  7. Prepare-se tecnicamente: estude com antecedência todos os conteúdos, simule as dinâmicas, faça testes em relação a sua habilidade no uso da tecnologia (vídeo chamada, compartilhamento de tela, links e etc).
  8. Prepare-se psicologicamente e fisicamente: utilize antes do trabalho recursos de técnicas de respiração e meditação. Evite fazer algo muito complexo antes da condução do grupo (trabalhos com grupo gastam muita energia). Alimente-se de forma leve antes do trabalho.
  9. Teste os equipamentos com antecedência: caso você vá utilizar vídeos e músicas, faça os testes antes.
  10. Acolha o frio na barriga: aprendi que o frio na barriga demonstra humildade. Se algum dia você deixar de sentir isso, tome cuidado.
  11. Pontualidade: caso o seu trabalho seja online, chegue com no mínimo de 10 a 15 minutos de antecedência na sala de vídeo chamada para receber as pessoas com carinho. Se o trabalho for presencial chegue com 45 minutos a 1 hora de antecedência para preparar a sala, testar equipamentos, distribuir materiais, e adaptar-se a atmosfera do ambiente.
  12. Prepare a sala com carinho: receba as pessoas com música (música conecta).
    Se o trabalho for presencial você poderá colocar um bombom ou mensagem na cadeira, colocar na sala uma essência refrescante, preparar a temperatura da sala (para maior conforto), por exemplo.

Durante e para finalizar o treinamento

  1. Esteja a todo tempo no estado mindfullness: o facilitador precisa estar 100% focado no grupo, no aqui e agora, com foco total. Recomendo que no momento do trabalho coloque o celular em modo avião para não haver nenhum tipo de dispersão.
  2. Se der branco, gaguejar ou perder o raciocínio, não seja severo com você, traga leveza para este momento, dê risada de você mesmo! Bom humor é mágico!
  3. Se perceber que transmitiu algum dado ou informação errada, peça desculpas ao grupo pelo equívoco e repasse imediatamente a nova informação. Se isso ocorrer, não entre no chicote interno, ele irá tensionar você e fará com que reduza a sua performance durante o trabalho. Perdoe-se, quem mais erra é quem mais tenta. Reconheça e vida que segue!
  4. Não entre em contratransferência caso seja questionado ou contrariado por algum participante do grupo: esse mecanismo e muitos outros fazem parte do funcionamento do grupo, não é com você (isso é do mecanismo grupal). Não leve para o lado pessoal, foque no seu propósito, não julgue este participante. Carroça vazia faz barulho, carroça cheia é silenciosa. As pessoas são carentes e muitas vezes ativam o arquétipo da criança (birrenta, barulhenta, apática, etc). Caso isso ocorra agradeça a contribuição e volte para o foco do grupo.
  5. Faça um fechamento especial: poderá utilizar música ou alguma técnica de desconexão. É importante que as pessoas saiam bem do treinamento.

Após concluir o trabalho recomenda-se que você faça um follow-up dos resultados e peça feedback.

O papel de Recursos Humanos na empresa

Se as pessoas compõem um dos pilares mais importantes de uma empresa, a equipe que zela por ela elas têm papel essencial.

É comum encontramos empreendedores que olham para o RH somente sobre o ponto de vista do Departamento Pessoal (DP), sendo que este é na verdade, um dos braços da Gestão de Pessoas. Enquanto o DP é responsável pela folha de pagamento, impostos, banco de horas, férias, rescisão e etc., o setor de Recursos Humanos vai além, trazendo a humanização para dentro da empresa.

Dedicar-se as pessoas sempre foi importante.

E a cada dia que passa essa se torna uma realidade legítima dentro das empresas, de forma que desenvolver as pessoas não é mais uma opção, mas sim, algo que tem papel fundamental na jornada de sucesso da empresa.

Portanto, líder, treinar e desenvolver as pessoas é uma decisão inteligentíssima.

Você também pode gostar de ler: O que é liderança situacional e como aplicá-lo no dia a dia

Antes de ir embora, comenta aqui embaixo como é o processo de treinamento e desenvolvimento do RH da sua empresa.

Portrait of surprised young successful business woman checking papers over white background.

A importância de quebrar crenças limitantes

Ao longo da vida, escutamos opiniões e julgamentos sobre nós mesmos que vão sendo fixados em nossa mente, transformando-se em crenças. Essas crenças, que tanto podem ser potencializadoras como limitantes, influenciam significamente em nossos comportamentos e em nossa vida.

Crenças possuem uma função similar aos processadores de computador. De que adianta ter uma “carcaça” boa, se o processador é ruim?

 

O que é?

As crenças são as ideias que consideramos como verdade absoluta. São a mistura de tudo aquilo que ouvimos e vivemos.

Muitas vezes essas ideias podem se tornar limitantes, atrapalhando a nossa vida, prejudicando a nossa saúde psicológica e nos impedindo de alcançar os objetivos desejados. Isso acontece principalmente quando a ideia é sobre nós mesmos e nossas capacidades.

Crenças determinam o nosso modo de agir, sentir e pensar. As reações que temos em determinadas situações, principalmente nas que exigem mudança, podem ser afetadas por essas crenças limitantes.

Geralmente, elas são como imãs: fortemente atraentes.

Você pensa, cria algo na sua mente, repete isso internamente e voilá, aparece. Isso serve para coisas ruins ou boas. Desta forma e com crenças distintas, pessoas diferentes podem agir de maneiras variadas sob a mesma situação de conflito interno ou externo.

 

Conheça os 3 tipos de crenças limitantes

Existem 3 tipos de crenças que formam o indivíduo durante toda a sua existência. As crenças hereditárias, as crenças sociais e as pessoais.

As crenças hereditárias são representadas por tudo aquilo que o indivíduo ouve dos pais e observa em seu sistema familiar. Se você já ouviu frases do tipo “Você não faz nada direito.” ou “Você deixa tudo pela metade.”, é provável que esse tipo de informação tenha se instalado na sua memória. Da mesma maneira acontece com situações que envolvem traição, brigas, excesso ou ausência de regras, injustiças, alimentação e etc.

Já as crenças sociais são aquelas populares impostas pela mídia ou pela sociedade. Alguns exemplos comuns são: “o mundo é perigoso”, “os ricos são mais felizes” e “você só será aceito se for magro”.

Enquanto isso, as crenças pessoais são aquelas criadas a partir de uma experiência vivida pela pessoa. Elas, geralmente, têm origem hereditária e acabam se tornando verdade, por serem validadas pela experiência pessoal. Por exemplo: se você foi mandado embora ou não passou no vestibular, pode desenvolver a crença de que não é capaz de realizar algo. Se terminaram um namoro com você, pode acreditar que nunca irão te amar.

 

Como lidar com as crenças no dia a dia?

Por mais que o desafio seja difícil para algumas pessoas, se faz necessário olhar para dentro de nós, a fim de encontrarmos a melhor forma de lidar com as crenças limitantes. À vista disso, separei algumas dicas que considero relevantes para essa missão.

 

Questione suas crenças

O maior problema de nossas crenças, é que não costumamos questioná-las. Por serem vistas como uma verdade, nunca paramos para pensar sobre o que elas realmente significam, se estão de acordo com a realidade ou nos prejudicando de alguma maneira.

 

Busque a origem

Devemos, além de questionar a veracidade de nossas crenças, analisá-las a fim de identificar quais são suas origens. Que episódio que aconteceu em sua vida que gerou tal pensamento. Apenas conhecendo a origem da ideia, conseguimos ressignificá-la e transformá-la em algo positivo.

Imagine que quando nascemos somos uma folha branca e que as nossas experiências vão preenchendo essa folha. Sentimentos aprendidos, experiências de vida, educação, ideias transmitidas por pais e professores, convívio social, tudo isso molda as nossas crenças. A partir do momento em que elas são armazenadas na mente, o indivíduo começa a olhar o mundo sob a ótica do que foi estimulado a olhar.

 

É possível mudar?

A resposta é sim! Qualquer pessoa pode curar e ressignificar crenças internas. É claro que, depois de tanto tempo de aprendizado e de todas as experiências, não é possível voltar a ser uma folha em branco, porém, é possível colorir o seu mundo com as cores que achar conveniente. Algumas dicas que podem ajudar são:

1. Trazendo para a luz da consciência quais são as crenças que o limitam;

2. Identificando a raiz da formação dessas crenças. A maioria delas são definidas em nosso HD interno até os 12 anos (não temos filtros);

3. Ficando de bem com elas, perdoando o passado e honrando nossa história. Os buracos na parede ficarão, mas posso mudar a forma de vê-los;

4. Reconhecendo que são apenas crenças e que podemos AGIR sobre elas, estabelecendo novos objetivos de vida. Nos tornando “senhor do nosso destino e capitão da nossa alma”. Nelson Mandela;

5. E sempre que as crenças tentarem nos sabotar já as conheceremos e negociaremos com elas, não permitindo que elas limitem nossa vida;

6. Registrando em nosso DH interno novas crenças POTENCIALIZADORAS/EMPODERADORAS através de novos comportamentos/atitudes;

7. E por fim, vigiando constantemente nosso comportamento.

Lembrem-se do CHA:
conhecimento + habilidade = atitude!

Só consigo mudar aquilo que conheço, que está na minha luz de consciência (CONHECIMENTO).
Após conhecer (tomar consciência) das crenças que me limitam, preciso treinar com afinco e de forma constante (HABILIDADE), até que se torne automático esse novo comportamento, colhendo novas ATITUDES, novas crenças potencializadoras.

 

Precisamos parar para analisar quais as crenças nos potencializam e nos limitam. Olhando para o passado podemos descobrir a origem de crenças limitantes para que possamos ressignificá-las.

Você sabe quais crenças te limitam? Bora descobrir? Preparei um questionário de identificação de crenças limitantes super especial para você. Acesse e descubra quais crenças te limitam.

 

Baixe agora mesmo o questionário para ajudar a identificar as suas crenças limitantes, gratuitamente.

 

Lembre-se, só consigo mudar quando tomo consciência do que me ferra.

Quando tenho o diagnóstico (descobrindo quais crenças me limitam) consigo ir em busca do tratamento eficaz. O que está no invisível e inconsciente apenas sentimos e repetimos. Quando trago para a consciência aí sim consigo curar.

Me diga aqui nos comentários se consegui te ajudar, vou adorar receber o seu feedback.

Espero você aqui na próxima semana! 😃

Aproveite para me acompanhar nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades e conteúdos que trago por aqui, em primeira mão.

 

O que é liderança situacional e como aplicá-la no dia a dia

O cenário incerto de um momento de crise causa paralisação e, por vezes, desalento. Contudo, é justamente na crise que surgem oportunidades e novas formas de lidar com situações que antes pareciam comuns. Neste contexto, a liderança situacional tem despertado o interesse dos líderes nos últimos tempos.

Entender que a vida é feita de ciclos e que estamos expostos às intempéries das suas oscilações, nos motiva a manter uma abertura genuína para as mudança que venham a se apresentar ao longo do caminho.

Afinal, quem podia esperar que uma pandemia iria assolar o mundo, como aconteceu em 2020?

Muitos profissionais, líderes e empresas tiveram que se reinventar encontrando novas formas de manter suas equipes motivadas e livres do caos interno que uma crise sanitária (e econômica) pode causar nas pessoas.

Neste quadro, surge o líder situacional. Ou seja, um método de liderança que se adapta ao momento fortalecendo a ligação que existe entre líder e liderado.

Desta forma, para conhecer um pouco mais sobre liderança situacional, como aplicá-la na empresa e quais são as habilidade desse líder, continua comigo até o final da leitura.

 

O que é liderança situacional?

Em 1969, Paul Hersey e Ken Blanchard desenvolveram a teoria da Liderança Situacional, que basicamente remete ao líder que consegue moldar seu comportamento e estilo de liderança a situação do momento e as condições dos seus liderados.

Parece extremamente pertinente para o momento que estamos vivendo, não é mesmo?

Os autores dissertam, belissimamente, que não existe uma liderança melhor do que a outra, mas uma liderança que melhor atende o momento presente. E ter essa clareza sobre a questão faz com que os líderes consigam observar seus modelos de gestão, de forma clara e objetiva, melhorando-os e os adaptando em cada situação.

O líder situacional segue em um estado constante de avaliação sobre a maturidade dos liderados, assim como a execução de tarefas e suas competências.

Com o entendimento desses 3 pilares, o líder passa a ter condições de ajustar demandas para aumentar a produtividade da equipe, desenvolver os colaboradores mais engajados, reconhecer a capacidade do time, exigir um desempenho maior ou afrouxar a demanda de acordo com o momento vivido.

Leia mais: Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

 

Como aplicá-la no dia a dia da empresa?

O líder é uma figura reconhecida pelo seu alto grau de inspiração e exemplo. Na liderança situacional essa condição não é diferente e, por sinal, fica ainda mais forte.

Uma das premissas da liderança situacional é reconhecer que existem diversas formas de resolver um determinado problema e que cabe ao líder identificar tais formas, orientando a equipe. Esse processo acontece por meio de um reconhecimento claro e estrutural sobre os liderados.

Sendo assim, o líder situacional precisa ajustar seu estilo de liderança a fim de atender as necessidades da equipe, reconhecendo as individualidades do seu time e desenvolvendo as pessoas de forma que elas consigam alcançar altos níveis de desempenho e autoconhecimento.

Para aplicar a liderança situacional dentro da empresa é preciso que exista um interesse genuíno no desenvolvimento das suas próprias habilidades enquanto líder. Para então, vivenciá-las junto aos liderados.

 

Estilos de liderança situacional

Vale destacar que os autores da teoria da Liderança Situacional elencaram 4 formas de fazê-la de acordo com a maturidade do time. Observe:

Estilo 1 – Direção: neste caso existe uma proximidade maior entre líder e liderado. Ao delegar a tarefa, o líder precisa explicar com detalhes e acompanhar a execução, ou seja, mostrando a direção.

Estilo 2 – Orientação: aqui existe um envolvimento maior da equipe nos processos de execução. Por meio de feedbacks e orientações constantes, líder e liderados chegam no objetivo desejado, seja ele um projeto ou uma entrega importante.

Estilo 3 – Apoio: o papel do líder, neste caso, passa a ser de apoiador, sendo que a equipe está pronta para analisar o processo de execução e melhorá-lo ao longo do caminho a fim de fazer a melhor entrega possível. Sempre disponível, o líder segue dando o apoio necessário.

Estilo 4 – Autonomia: em um estágio avançado de responsabilidade, comprometimento e foco no resultado, o time tem autonomia total para executar as tarefas e avaliar os processos. O líder, neste cenário, passa a ser um expectador/mentor.

 

Habilidades do líder situacional

Se você chegou até esse ponto da leitura, pôde perceber que a liderança situacional requer líderes dispostos a desenvolver novas habilidades, assim como, estar aberto a rever seu processo de gestão em prol do sucesso do grande grupo.

À vista disso, separei 3 habilidades que acredito serem importantes para o líder situacional:

Adaptação: o mundo muda o tempo todo e, com o surgimento da crise do Covid-19, isso não foi diferente. A capacidade de adaptação permite que o líder possa responder de forma positiva à todas as oscilações do mercado, sem sofrer com isso. E pelo contrário, enxergando nas mudanças as soluções para os problemas e estratégias que podem tornar o time ainda mais eficiente.

Delegação: delegar é um processo importante e, como todo processo, exige atenção e estruturação. Delegar significa demandar uma tarefa de forma clara, objetiva e estruturada. O líder precisa partir do pressuposto de que a pessoa não sabe o que fazer e, mesmo que o colaborador tenha que pesquisar sozinho e encontrar a solução, isso deve estar muito claro no processo de delegação.

Iniciativa (e “acabativa”): estar disposto a apoiar, orientar e supervisionar são imprescindíveis. Diferentes tipos de pessoas requerem diferentes tipos de iniciativas. Ao acompanhar os liderados, o líder não pode perder o foco no objetivo da tarefa ou do projeto de forma que se alcance o resultado com sucesso (ou seja, ter “acabativa”).

 

Uma crise, muitas oportunidades

Quando paro para observar os estragos que a crise do Covid-19 causou nas empresas nos últimos meses, percebo também, o quanto de oportunidades que ela despertou.

Novas formas de fazer a mesma coisa com menor custo, desenvolvimento de habilidades que antes nem se cogitava, estreitamento na relação entre líderes e liderados, interesses para novos aprendizados e autodesenvolvimento são apenas alguns exemplos do que uma crise é capaz de incentivar e melhorar dentro das pessoas e das empresas.

E, por este motivo, a liderança situacional despertou interesse nos últimos tempos. Processos, pessoas e prioridades mudaram, ou seja, exige-se líderes que acompanhem essas mudanças abraçando-as com dedicação e interesse.

Existe oportunidade até mesmo na crise, principalmente para aqueles líderes que estão conectados com as pessoas e dispostos a olhar os desafios como motivadores de sucesso, partindo para a ação.

Que sejamos esse tipo de líder!

Você também pode gostar de ler: 5 passos para uma boa gestão

Antes de ir embora, comenta aqui embaixo quais têm sido os desafios da liderança neste momento de crise.

Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

O momento atual é desafiador. Às vezes, temos a sensação de que tudo está perdido, o mundo está desmoronando e a situação nunca irá melhorar. É normal sentirmos medo, insegurança e ansiedade, mas desesperar-se não é a solução

 

Se adaptar às mudanças gera desconforto. É natural.

Toda mudança gera desconforto. Mesmo as mudanças mais positivas nos exigem algum nível de adaptação. Nos primeiros dias frequentando uma academia, por exemplo, sentimos dores pelo corpo. Quando vamos aprender algo novo, passamos por um período em que tudo sobre aquele assunto parece muito difícil, e aprender parece impossível.

Neste caso é preciso entender e reconhecer que não podemos resolver todos os problemas em todos os momentos, muitas situações fogem de nosso controle, e isso é normal.

Existem emoções que surgem de forma natural, ao entrarmos em um novo projeto ou tomarmos uma decisão emergencial, que nos insere em um cenário desconhecido, sendo elas: o medo, a ansiedade e a dúvida.

Porém, toda mudança exige que você também passe por esse estágio.

 

Retomando o controle

Um exercício que pode ser feito para evitar o desespero em situações difíceis é listar todos os problemas e incômodos, buscando ter uma boa visão de tudo o que está acontecendo.

Com a lista pronta, devemos analisar cada item, verificando o que pode ser feito para melhorar a situação. Você irá notar que nem tudo é sua responsabilidade, e que há coisas que você simplesmente não pode mudar.

Faça um teste: experimente listar pendências que você teria que resolver e anote tudo o que não depende de você, para que haja uma “sequência”. Depois de listar, perceba quantas coisas podem estar freando o seu desenvolvimento ou a resolução dos seus “problemas”, e que, na realidade, fogem do seu controle.

É preciso entender quando se deve controlar e quando é necessário equilibrar.

 

Você não precisa resolver tudo

Algumas coisas simplesmente não tem solução. É necessário reconhecer esses pontos dos quais não podemos resolver, visando aceitá-los como são.

Ocupar nossas mentes com algo do qual não temos nenhum poder, apenas nos causa mais estresse. Tenho certeza que, se você parar por um momento para lembrar situações que se estressou ou ficou ansioso e que não dependiam de você, conseguirá preencher todos os dedos da mão.

Por vezes, isso pode ser uma característica sua e é preciso entendê-la, para usá-la ao seu favor. Ter essa vontade de resolver tudo, de buscar solução para as coisas e de “controlar” os acontecimentos pode sobrecarregar você. É preciso ceder.

 

É preciso entender o seu limite e reconhecer a sua vulnerabilidade.

Muitas pessoas têm medo dela. Acreditam que precisam ter o controle da situação em todos os momentos. Que precisam resolver absolutamente tudo. E quando não possuem esse controle, entram em desespero pensando que tudo está perdido.

Reconheça o que não há solução, aceite e desapegue. Use o seu tempo e esforço para resolver o que realmente pode ser solucionado por você.

Antes de finalizar, o convido a assistir uma palestra super bacana da Brene Brown que aconteceu no TEDxHoustoun, aprofundando o tema vulnerabilidade.

Depois me conta nos comentários o que achou? Até a próxima semana!

 

 

Autoconhecimento para gerenciar as emoções de forma assertiva

Durante a vida inteira ouvimos o conselho de que precisamos controlar nossas emoções. Mas até que ponto esse conselho é efetivamente válido? Será que, realmente, devemos desconsiderar o que sentimos para obter sucesso? É fato que o autoconhecimento e a auto-aceitação são fortes aliados nesse entendimento.

Portanto, no artigo dessa semana, vamos explorar mais sobre a relação que existe entre o autoconhecimento e o controle das emoções.

Se você deseja ampliar seu conhecimento acerca do assunto, continua comigo até o final da leitura.

 

Autoconhecimento

Muito tem se falado sobre autoconhecimento, principalmente nos últimos tempos. E tal destaque tem um motivo genuíno.

Precisamos conhecer nossas qualidades, nossos limites, nossas dificuldades e facilidades para evoluir como pessoas e como profissionais.

Mas muitas vezes esquecemos que as emoções são respostas para determinadas situações, e que fazem parte de quem nós somos. Sendo assim, se faz necessário conhecer os motivos que provocam tais emoções.

Por que em uma determinada situação você sente raiva? Por que em outra situação específica você sente tristeza? Por que ao deparar-se com determinado problema, sente vontade de chorar?

Para lidar com o controle das emoções é essencial se apropriar de dois grandes colaboradores. Veja só:

 

Identificar os gatilhos das emoções

Essa é uma parte muito importante do autoconhecimento: analisar, perguntando a si mesmo, o que desencadeia determinada emoção.

Por exemplo, quando a pessoa passa por um trauma, tende a ficar condicionada a sentir e agir sempre da mesma maneira ao se deparar com uma situação parecida com a do trauma.

Identificar o causador da emoção é o primeiro passo para saber lidar com as próprias emoções.

 

Ressignificar a emoções

Quando descobrimos os causadores de nossas emoções, podemos ressignificá-los por meio do autoconhecimento e da auto-aceitação.

Conhecer o porquê de sentir o que sentimos, e o porquê de agir da maneira que agimos, possibilita que o lado racional seja despertado, de forma a entender que a situação que se viveu no passado é diferente da situação atual, e que hoje não precisamos mais ter uma emoção desgastante como resposta.

 

Mais do que controlar, ouvir

Desconsiderar o que as emoções nos falam não é o melhor caminho controlá-las, impedindo uma ação por impulso.

Desta forma, se pode evitar que as emoções ignoradas se acumulem até o momento em que são expostas em forma de explosão, todas de uma vez.

O melhor caminho é o do autoconhecimento e auto-aceitação, possibilitando a identificação e ressignificação dos causadores das emoções e sentimentos.

Somente assim, teremos o verdadeiro controle das emoções.

Qual é a importância de “acordar” para a vida?

Que cor você está pintando a sua vida? Com a rotina apressada da vida adulta, podemos facilmente entrar num estado de piloto automático, fazendo todos os dias as mesmas coisas, tudo sempre muito igual. A vida vai perdendo a graça, perdendo a cor, e passamos a viver com saudade do mundo colorido da infância.

Acordar para a vida

Analise a palavra acordar. Vê algo interessante? Não? Experimente separar as sílabas: a-cor-dar. E agora? Precisamos dar cor à nossa vida. Recuperar aquele fascínio pelas coisas novas, aquela vontade de saber mais e mais, aquela curiosidade que tínhamos na infância e que fomos perdendo ao passar dos anos.

Tudo bem não termos o controle

Não temos o controle do mundo. Não podemos transformar um dia nublado em um dia de sol. Não podemos mudar as ações das pessoas ao redor. O único controle que temos, é sobre nós mesmos. Devemos aceitar que a vida nem sempre será exatamente como nós desejamos que ela seja. Apesar de muitas vezes não termos o poder de mudar a situação em que nos encontramos, podemos sempre mudar a forma como lidamos com essa situação.

Colorindo nossa vida

Quando aceitamos o fato de que não temos como mudar o mundo, conseguimos olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma com que enxergamos a vida. Criamos a possibilidade de ressignificar acontecimentos. Olhamos o que há em volta por outro ângulo e reconhecemos os pontos positivos que antes passavam despercebidos. Experimente olhar em volta, prestando atenção em cada detalhe com o olhar curioso de uma criança.

Chegou a hora de acordar para a vida. Deixar aquele mundo cinza para trás, olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma como enxergamos o mundo, as situações, os problemas. Parar de viver numa repetição sem significado. Os dias podem parecer todos iguais, nublados, um mundo cinza e sem graça, mas nós, e apenas nós, podemos criar o nosso próprio sol e recuperar a cor de nossa própria vida.

Porque você precisa conhecer o Princípio de Pareto

O princípio de Pareto, ou Lei de Pareto, surgiu da observação de um fenômeno chamado de 80/20, que parece se repetir em várias áreas, desde a gestão de empresas até a produção de ervilhas. São muitas as aplicações que podemos fazer utilizando este princípio, inclusive em sua vida pessoal, por isso vale muito a pena conhecê-lo.

O que é?

O princípio de Pareto define que 80% dos resultados são consequência de 20% das causas. Exemplificando, podemos dizer que 80% das vendas de uma empresa são de 20% de seus produtos. Ou que 80% da produtividade, vem de 20% dos colaboradores.

Como surgiu?

Vilfredo Pareto, um sociólogo, cientista político e economista italiano, observou que 80% das terras da Itália pertencia a 20% da população e que 20% das vagens de uma plantação produzia 80% das ervilhas. Mas foi Joseph Juran, um consultor de negócios, que anos depois sugeriu formalmente a lei de Pareto.

Otimização de tarefas:

A regra 80/20 pode ajudar na organização de tarefas. Listando nossas tarefas pendentes, podemos observar quais são as que possivelmente trarão mais resultado. Assim podemos identificar aquelas que possivelmente farão parte dos 20% de esforço que trará 80% de benefícios, colocando-as no topo da lista.

Resolução de problemas!

Muitas vezes um problema tem várias causas, assim como um conjunto de problemas pode ter uma causa em comum. Aplicando o princípio de Pareto, podemos encontrar quais 20% de causas de problemas são responsáveis por resultar em 80% desses problemas. Isso facilita que os esforços de resolução de problemas sejam otimizados, direcionando-os ao que trará melhor e maior resultado em menos tempo.

Você consegue identificar quais são os seus 20% de atividades que poderão lhe trazer 80% de resultados? Foque nelas, faça com que elas sejam as principais que realizará durante o dia!