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Síndrome de Burnout: como identificar, como evitar e como tratar?

Você, alguma vez, já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout? Muitas empresas não têm percebido, mas podem estar causando de forma indireta o esgotamento psicológico dos seus colaboradores e é preciso ligar o alerta.

Colaboradores motivados produzem mais, já os colaboradores fatigados acabam, muitas vezes, sendo pouco produtivos.

Entender isso pode ser melhor do que substituir o time. Veja neste artigo o que é a Síndrome de Burnout, como identificá-la, evitá-la e tratá-la.

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Ela está vinculada a diversas situações de desemprego e é reconhecida pela OMS como uma doença.

O assunto é relevante e a doença pode desencadear um desgaste que prejudica aspectos físicos e emocionais do indivíduo, gerando descontentamento profissional, causando queda na produtividade, baixa autoestima, depressão e diversos outros problemas psicológicos.

Desta forma, pessoas que possuem uma vida profissional ativamente sobrecarregada têm a tendência de desenvolver o quadro.

Estima-se que 30% dos profissionais brasileiros passem pela Síndrome de Burnout, segundo uma pesquisa da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil).

Como identificar a Síndrome de Burnout?

Os sintomas da doença são diversos e vão desde a tensão emocional, até estresses elevados – que geralmente são causados por excesso de trabalho ou pressão psicológica.

É comum que profissionais das áreas de jornalismo, direito, educação, segurança pública, bancos, executivos e comunicação em geral, como atendentes de telemarketing, tenham uma maior propensão a desenvolver a Síndrome de Burnout.

Outros indícios da presença da síndrome são: ausência no trabalho, agressividade, mudanças de humor inesperadas, irritabilidade fácil, perda de memória, ansiedade, depressão e baixa autoestima.

As profissões citadas acima são dadas como um sinal de alerta, haja visto que – na maioria das vezes – consomem o indivíduo, fazendo com que ele perca momentos importantes, como os de lazer ou interação com amigos e família.

Com uma mente acelerada é normal que o corpo não aguente o estado de alerta constante e acabe se exaurindo.

Além da cobrança externa, muitas vezes causada por um superior, acontece a cobrança individual. Exigir demais de si mesmo pode ser um problema. Estamos imersos em uma sociedade que exige excelentes resultados, que precisa de movimento e que nos obriga a estar em estado de produção o tempo todo, como se ao descansar estivéssemos sendo improdutivos, o que não é verdade. Descansar é necessário e precisa ser inserido na rotina, pois o nosso cérebro precisa relaxar.

Quando o cérebro não “para”, podem surgir sintomas que vão desde enxaquecas ou dores de cabeça, até palpitações, insônias, distúrbios gastrointestinais e outras manifestações físicas que nada mais são do que o nosso corpo pedindo uma pausa.

Como evitar a Síndrome de Burnout dentro da minha empresa?

Aí vem o desafio: onde está o limite entre a cobrança justa e a cobrança excessiva?

Antes de mais nada, é preciso informar que a Síndrome de Burnout, muitas vezes, não está associada apenas ao trabalho, mas sim ao conjunto de fatores estressantes. É claro que a alta taxa de cobrança, excesso de trabalho, demandas, pressa nas entregas ou até feedbacks inadequados podem aumentar as possibilidades de desencadear a doença.

Não é preciso buscar muito para perceber que, geralmente, pessoas que possuem a Síndrome de Burnout também têm quadros de depressão com uso de medicamentos controlados.

A melhor maneira de evitar que a sua equipe seja tomada por esse tipo de distúrbio é entender os processos, desenhá-los e fazer com que eles funcionem dentro do seu negócio. Quando falo em processos, quero dizer desde o briefing de uma demanda até o feedback pós produção.

Sendo assim, observe abaixo algumas dicas que podem ajudar a evitar síndrome na empresa:

Burnout, Depressão ou Estresse?

É normal que haja confusão, afinal, todos possuem sintomas parecidos.

O estresse pode aparecer devido a sobrecarga de tarefas, por exemplo, mas isso não quer dizer que haja uma Síndrome de Burnout ali. Atletas, jogadores e lutadores vivem sob estresse, devido a rotina e responsabilidades, mas isso é apenas uma resposta do corpo à situação.

Já com a Síndrome de Burnout é como se a tristeza, o estresse e o cansaço nunca parassem. Geralmente, acabam surgindo junto com sentimentos de incapacidade, insuficiência e culpa no trabalho.

A depressão também pode apresentar sentimentos como os listados acima, porém, relacionados a todos os aspectos da vida, em sua máxima. Não em um ou dois, como trabalho e relacionamento, por exemplo.

Nosso cérebro pede socorro!

É importante trabalhar o desenvolvimento cognitivo, ajudar o seu cérebro a sair da zona de conforto, organizar as coisas dentro da sua mente e entender seus sentimentos. Reprimir emoções, guardar diálogos que precisavam acontecer ou até evitar falar algo por medo, podem ser prejudiciais.

Se você é colaborador e sente alguns dos sintomas acima, é importante falar com um profissional especializado, como psicólogo ou psiquiatra, e solicitar ajuda para conduzir o caso junto ao seu RH. Lembre-se: não há nada de errado. Qualquer pessoa pode passar pela Síndrome de Burnout.

Se você faz parte da equipe de RH e perceber alguns dos sinais que citei neste artigo ou se um colaborador da empresa sinalizar indícios de Burnout, é hora de procurar ajuda profissional para lidar com o caso da melhor maneira, sem prejudicar a pessoa que confiou a você a informação. Lembre-se que você está lidando com uma vida.

Estamos em um momento que está exigindo bastante da nossa mente, em diversos aspectos. É preciso falar sobre Burnout, entender a síndrome e evitá-la.

Uma sociedade saudável, se faz com pessoas de mentes saudáveis.

Deixe sua opinião sobre este artigo nos comentários e me conte se você já presenciou ou passou por alguma situação em que acreditava ser Burnout.

Você sabia que o líder pode transmitir ansiedade?

Se tem um momento repleto de ansiedade nas empresas, sem dúvida, é o que estamos vivendo. Ninguém estava preparado para uma pandemia, que levaria muitas empresas a migrarem para o trabalho remoto. Com essa surpresa, veio também um aumento no nível de estresse e ansiedade que assola líderes e liderados.

A medida que as economias se fecham e que o caos em torno do Covid-19 aumenta, fundadores, gestores e até os próprios colaboradores têm percebido uma certa fragilidade em negócios, gerando incerteza e medo do que pode vir.

Perceba! Do que pode vir. Não do que está.

Liderar quando se está ansioso é um desafio. E manter a postura de líder diante dos problemas pode ser ainda mais difícil.

Contudo, para que isso seja possível, é necessário conhecer e aceitar as suas emoções, senti-las e entendê-las.

Reconheça suas emoções e fique atento aos gatilhos de ansiedade

Ninguém vai muito longe quando ignora as emoções que sente. Não quer dizer que você precise desistir ou abandonar o barco quando está com medo, por exemplo, mas é preciso acolhê-lo e ressignificá-lo.

Você pode gerenciar as emoções que sente, incluindo a ansiedade.

Pense comigo: você está ansioso e aí começa a resolver tudo com pressa, sem medir consequências, sem fazer cálculos simples e de repente, tudo começa a desmoronar.

Já imaginou que você pode ter negado suas emoções? Ao deixar de lado as suas emoções como a ansiedade e o medo pode estar se jogando no mar de incertezas.

A questão é que quando você pensa que resolverá o problema, ao tomar tal atitude, acaba ficando cada vez mais ansioso e com medo, por não solucionar o que era necessário.

Quando você, antes de tudo, entende e acolhe o seu medo e a sua ansiedade, consegue traçar planos para lidar com esses sentimentos e com futuros problemas que possam surgir.

Como lidar com a ansiedade?

Lembre-se que os seus sentimentos são seus.

Sendo assim, é preciso rotular cada sensação que tem e identificá-las. Só assim poderá mudar as suas próximas atitudes. Mergulhe nos seus pensamentos, identifique quando estiver ansioso e administre isso com cautela.

Diversos estudos já provaram que pessoas que possuem uma compreensão maior sobre seus sentimentos, tendem a obter mais sucesso nas suas profissões e tarefas.

Quando você se entende com os seus sentimentos é capaz de melhorar o desempenho, os relacionamentos, torna-se inovador e capaz de atenuar conflitos na equipe.

Entender os seus gatilhos e quando se sente ansioso é necessário para administrar a ansiedade e ter bons resultados. Quando perceber que está ansioso, identifique quais reações físicas vêm com esse sentimento. Pode ser uma dor no estômago, uma aflição, um excesso de movimentação. Identifique-as, esse é o primeiro passo.

Anote qual foi a situação ou interação que gerou esse tipo de sensação e trabalhe para ressignificar esse momento, estude a melhor maneira de passar por ele sem que seu corpo sofra as consequências. Chamamos esses sinais de “indicadores” de ansiedade.

A ansiedade pode ser manifestar com aperto no peito, respiração superficial, mandíbulas cerradas, ombros tensos, sintomas gastrointestinais, erupções de pele, alterações no apetite e flutuações radicais de energia.

Será que eu sou um líder ansioso?

Você já se fez essa pergunta? Se a resposta for sim, talvez já tenha percebido a sua ansiedade e isso pode ser um excelente passo.

Abaixo, existem alguns elementos que podem ajudar a identificar se você é um líder ansioso. Marque com um “X” a cada afirmativa e ao final confira um resultado.

(  ) Você é tipo de pessoa que tenta abraçar situações demais na sua empresa?
(  ) Você apresenta certa dificuldade de delegar, por medo de que as coisas não saiam como o planejado?
(  ) Você percebe um aumento dos batimentos cardíacos quando entra em reuniões com seus diretores?
(  ) Você é o tipo de pessoa que enxerga perigo em tudo e tem medo de se arriscar por conta disso?
(  ) Quando você percebe que está diante de um problema, sua fuga é comer algo, tomar um café, beliscar um doce?
(  ) Você vai dormir pensando nos problemas que terá que resolver no trabalho no dia seguinte?
(  ) Durante o dia você costuma sentir tensões musculares com frequência?
(  ) Você costuma ter medo de falar em público?
(  ) Você costuma se preocupar em excesso com as coisas e isso afeta o seu desempenho no trabalho, fazendo com que acabe procrastinando em determinadas tarefas?
(  ) Você tem irritabilidade ou alterações de humor rotineiras?
(  ) Você tem dificuldade de se concentrar nas tarefas ou se sente cansado ao longo do dia?
(  ) Você tem problemas rotineiros de estômago, diarréia, cansaço ou aceleração cardíaca?
(  ) Você se considera uma pessoa perfeccionista?

Confira abaixo o resultado:

( 1 – 5 marcações) POUCO ANSIOSO
Você pode estar ansioso com alguns pontos no trabalho, mas pode administrar isso de maneira simples, sem muito esforço. Você já é um líder moderadamente controlado e, sem dúvida, se colocar as coisas no papel conseguirá conduzir tudo da melhor maneira.

(6 – 10 marcações) MAIS OU MENOS ANSIOSO
Talvez seja o momento de identificar o que causa a sua ansiedade, pois a sua equipe poderá sofrer no futuro as consequências deste sentimento. Lembre-se que, para gerir bem uma equipe, é necessário estar em harmonia com você mesmo. Comece a praticar exercícios físicos que te animam, treine a sua respiração, melhor sua alimentação e aproveite para identificar todos os gatilhos que despertam a ansiedade dentro de você.

(Acima de 10 marcações) MUITO ANSIOSO
Ok, é necessário avaliar a sua ansiedade! Se você continuar ignorando ela, você, seu time e até a própria corporação poderá sofrer consequências graves. É preciso identificar os gatilhos que despertam a sua ansiedade e trabalhá-los, para que você consiga ressignificar determinadas situações. Não negue o seu sentimento, abrace-o. Esta é a melhor maneira de melhorar!

É hora de gerir a sua ansiedade

Depois de entender quando ela surge, é preciso gerir a ansiedade. É preciso administrá-la diariamente para que você cresça como líder e para que seja mais produtivo.

Entenda quais situações você pode e qual não pode controlar. Entenda que nem tudo depende de você. Concentre-se na sua respiração, por exemplo, tente mudar o foco da atenção.

Tudo se resume a entender e a conhecer a si próprio.

Quando você conhece seus sentimentos, sem dúvida, consegue gerir cada um deles, de maneira eficaz.

E então, você identificou o seu nível de ansiedade? Tem vontade de trabalhar este ponto e virá-lo ao seu favor? Conheça o nosso curso Jornada Quarentena 4.0 Corporativa e leve a mudança para você e toda a sua equipe.

Aproveite e deixe nos comentários o que achou deste artigo.
A gente se vê na próxima semana, aqui no blog!

Portrait of surprised young successful business woman checking papers over white background.

A importância de quebrar crenças limitantes

Ao longo da vida, escutamos opiniões e julgamentos sobre nós mesmos que vão sendo fixados em nossa mente, transformando-se em crenças. Essas crenças, que tanto podem ser potencializadoras como limitantes, influenciam significamente em nossos comportamentos e em nossa vida.

Crenças possuem uma função similar aos processadores de computador. De que adianta ter uma “carcaça” boa, se o processador é ruim?

 

O que é?

As crenças são as ideias que consideramos como verdade absoluta. São a mistura de tudo aquilo que ouvimos e vivemos.

Muitas vezes essas ideias podem se tornar limitantes, atrapalhando a nossa vida, prejudicando a nossa saúde psicológica e nos impedindo de alcançar os objetivos desejados. Isso acontece principalmente quando a ideia é sobre nós mesmos e nossas capacidades.

Crenças determinam o nosso modo de agir, sentir e pensar. As reações que temos em determinadas situações, principalmente nas que exigem mudança, podem ser afetadas por essas crenças limitantes.

Geralmente, elas são como imãs: fortemente atraentes.

Você pensa, cria algo na sua mente, repete isso internamente e voilá, aparece. Isso serve para coisas ruins ou boas. Desta forma e com crenças distintas, pessoas diferentes podem agir de maneiras variadas sob a mesma situação de conflito interno ou externo.

 

Conheça os 3 tipos de crenças limitantes

Existem 3 tipos de crenças que formam o indivíduo durante toda a sua existência. As crenças hereditárias, as crenças sociais e as pessoais.

As crenças hereditárias são representadas por tudo aquilo que o indivíduo ouve dos pais e observa em seu sistema familiar. Se você já ouviu frases do tipo “Você não faz nada direito.” ou “Você deixa tudo pela metade.”, é provável que esse tipo de informação tenha se instalado na sua memória. Da mesma maneira acontece com situações que envolvem traição, brigas, excesso ou ausência de regras, injustiças, alimentação e etc.

Já as crenças sociais são aquelas populares impostas pela mídia ou pela sociedade. Alguns exemplos comuns são: “o mundo é perigoso”, “os ricos são mais felizes” e “você só será aceito se for magro”.

Enquanto isso, as crenças pessoais são aquelas criadas a partir de uma experiência vivida pela pessoa. Elas, geralmente, têm origem hereditária e acabam se tornando verdade, por serem validadas pela experiência pessoal. Por exemplo: se você foi mandado embora ou não passou no vestibular, pode desenvolver a crença de que não é capaz de realizar algo. Se terminaram um namoro com você, pode acreditar que nunca irão te amar.

 

Como lidar com as crenças no dia a dia?

Por mais que o desafio seja difícil para algumas pessoas, se faz necessário olhar para dentro de nós, a fim de encontrarmos a melhor forma de lidar com as crenças limitantes. À vista disso, separei algumas dicas que considero relevantes para essa missão.

 

Questione suas crenças

O maior problema de nossas crenças, é que não costumamos questioná-las. Por serem vistas como uma verdade, nunca paramos para pensar sobre o que elas realmente significam, se estão de acordo com a realidade ou nos prejudicando de alguma maneira.

 

Busque a origem

Devemos, além de questionar a veracidade de nossas crenças, analisá-las a fim de identificar quais são suas origens. Que episódio que aconteceu em sua vida que gerou tal pensamento. Apenas conhecendo a origem da ideia, conseguimos ressignificá-la e transformá-la em algo positivo.

Imagine que quando nascemos somos uma folha branca e que as nossas experiências vão preenchendo essa folha. Sentimentos aprendidos, experiências de vida, educação, ideias transmitidas por pais e professores, convívio social, tudo isso molda as nossas crenças. A partir do momento em que elas são armazenadas na mente, o indivíduo começa a olhar o mundo sob a ótica do que foi estimulado a olhar.

 

É possível mudar?

A resposta é sim! Qualquer pessoa pode curar e ressignificar crenças internas. É claro que, depois de tanto tempo de aprendizado e de todas as experiências, não é possível voltar a ser uma folha em branco, porém, é possível colorir o seu mundo com as cores que achar conveniente. Algumas dicas que podem ajudar são:

1. Trazendo para a luz da consciência quais são as crenças que o limitam;

2. Identificando a raiz da formação dessas crenças. A maioria delas são definidas em nosso HD interno até os 12 anos (não temos filtros);

3. Ficando de bem com elas, perdoando o passado e honrando nossa história. Os buracos na parede ficarão, mas posso mudar a forma de vê-los;

4. Reconhecendo que são apenas crenças e que podemos AGIR sobre elas, estabelecendo novos objetivos de vida. Nos tornando “senhor do nosso destino e capitão da nossa alma”. Nelson Mandela;

5. E sempre que as crenças tentarem nos sabotar já as conheceremos e negociaremos com elas, não permitindo que elas limitem nossa vida;

6. Registrando em nosso DH interno novas crenças POTENCIALIZADORAS/EMPODERADORAS através de novos comportamentos/atitudes;

7. E por fim, vigiando constantemente nosso comportamento.

Lembrem-se do CHA:
conhecimento + habilidade = atitude!

Só consigo mudar aquilo que conheço, que está na minha luz de consciência (CONHECIMENTO).
Após conhecer (tomar consciência) das crenças que me limitam, preciso treinar com afinco e de forma constante (HABILIDADE), até que se torne automático esse novo comportamento, colhendo novas ATITUDES, novas crenças potencializadoras.

 

Precisamos parar para analisar quais as crenças nos potencializam e nos limitam. Olhando para o passado podemos descobrir a origem de crenças limitantes para que possamos ressignificá-las.

Você sabe quais crenças te limitam? Bora descobrir? Preparei um questionário de identificação de crenças limitantes super especial para você. Acesse e descubra quais crenças te limitam.

 

Baixe agora mesmo o questionário para ajudar a identificar as suas crenças limitantes, gratuitamente.

 

Lembre-se, só consigo mudar quando tomo consciência do que me ferra.

Quando tenho o diagnóstico (descobrindo quais crenças me limitam) consigo ir em busca do tratamento eficaz. O que está no invisível e inconsciente apenas sentimos e repetimos. Quando trago para a consciência aí sim consigo curar.

Me diga aqui nos comentários se consegui te ajudar, vou adorar receber o seu feedback.

Espero você aqui na próxima semana! 😃

Aproveite para me acompanhar nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades e conteúdos que trago por aqui, em primeira mão.

 

Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

O momento atual é desafiador. Às vezes, temos a sensação de que tudo está perdido, o mundo está desmoronando e a situação nunca irá melhorar. É normal sentirmos medo, insegurança e ansiedade, mas desesperar-se não é a solução

 

Se adaptar às mudanças gera desconforto. É natural.

Toda mudança gera desconforto. Mesmo as mudanças mais positivas nos exigem algum nível de adaptação. Nos primeiros dias frequentando uma academia, por exemplo, sentimos dores pelo corpo. Quando vamos aprender algo novo, passamos por um período em que tudo sobre aquele assunto parece muito difícil, e aprender parece impossível.

Neste caso é preciso entender e reconhecer que não podemos resolver todos os problemas em todos os momentos, muitas situações fogem de nosso controle, e isso é normal.

Existem emoções que surgem de forma natural, ao entrarmos em um novo projeto ou tomarmos uma decisão emergencial, que nos insere em um cenário desconhecido, sendo elas: o medo, a ansiedade e a dúvida.

Porém, toda mudança exige que você também passe por esse estágio.

 

Retomando o controle

Um exercício que pode ser feito para evitar o desespero em situações difíceis é listar todos os problemas e incômodos, buscando ter uma boa visão de tudo o que está acontecendo.

Com a lista pronta, devemos analisar cada item, verificando o que pode ser feito para melhorar a situação. Você irá notar que nem tudo é sua responsabilidade, e que há coisas que você simplesmente não pode mudar.

Faça um teste: experimente listar pendências que você teria que resolver e anote tudo o que não depende de você, para que haja uma “sequência”. Depois de listar, perceba quantas coisas podem estar freando o seu desenvolvimento ou a resolução dos seus “problemas”, e que, na realidade, fogem do seu controle.

É preciso entender quando se deve controlar e quando é necessário equilibrar.

 

Você não precisa resolver tudo

Algumas coisas simplesmente não tem solução. É necessário reconhecer esses pontos dos quais não podemos resolver, visando aceitá-los como são.

Ocupar nossas mentes com algo do qual não temos nenhum poder, apenas nos causa mais estresse. Tenho certeza que, se você parar por um momento para lembrar situações que se estressou ou ficou ansioso e que não dependiam de você, conseguirá preencher todos os dedos da mão.

Por vezes, isso pode ser uma característica sua e é preciso entendê-la, para usá-la ao seu favor. Ter essa vontade de resolver tudo, de buscar solução para as coisas e de “controlar” os acontecimentos pode sobrecarregar você. É preciso ceder.

 

É preciso entender o seu limite e reconhecer a sua vulnerabilidade.

Muitas pessoas têm medo dela. Acreditam que precisam ter o controle da situação em todos os momentos. Que precisam resolver absolutamente tudo. E quando não possuem esse controle, entram em desespero pensando que tudo está perdido.

Reconheça o que não há solução, aceite e desapegue. Use o seu tempo e esforço para resolver o que realmente pode ser solucionado por você.

Antes de finalizar, o convido a assistir uma palestra super bacana da Brene Brown que aconteceu no TEDxHoustoun, aprofundando o tema vulnerabilidade.

Depois me conta nos comentários o que achou? Até a próxima semana!

 

 

Autoconhecimento para gerenciar as emoções de forma assertiva

Durante a vida inteira ouvimos o conselho de que precisamos controlar nossas emoções. Mas até que ponto esse conselho é efetivamente válido? Será que, realmente, devemos desconsiderar o que sentimos para obter sucesso? É fato que o autoconhecimento e a auto-aceitação são fortes aliados nesse entendimento.

Portanto, no artigo dessa semana, vamos explorar mais sobre a relação que existe entre o autoconhecimento e o controle das emoções.

Se você deseja ampliar seu conhecimento acerca do assunto, continua comigo até o final da leitura.

 

Autoconhecimento

Muito tem se falado sobre autoconhecimento, principalmente nos últimos tempos. E tal destaque tem um motivo genuíno.

Precisamos conhecer nossas qualidades, nossos limites, nossas dificuldades e facilidades para evoluir como pessoas e como profissionais.

Mas muitas vezes esquecemos que as emoções são respostas para determinadas situações, e que fazem parte de quem nós somos. Sendo assim, se faz necessário conhecer os motivos que provocam tais emoções.

Por que em uma determinada situação você sente raiva? Por que em outra situação específica você sente tristeza? Por que ao deparar-se com determinado problema, sente vontade de chorar?

Para lidar com o controle das emoções é essencial se apropriar de dois grandes colaboradores. Veja só:

 

Identificar os gatilhos das emoções

Essa é uma parte muito importante do autoconhecimento: analisar, perguntando a si mesmo, o que desencadeia determinada emoção.

Por exemplo, quando a pessoa passa por um trauma, tende a ficar condicionada a sentir e agir sempre da mesma maneira ao se deparar com uma situação parecida com a do trauma.

Identificar o causador da emoção é o primeiro passo para saber lidar com as próprias emoções.

 

Ressignificar a emoções

Quando descobrimos os causadores de nossas emoções, podemos ressignificá-los por meio do autoconhecimento e da auto-aceitação.

Conhecer o porquê de sentir o que sentimos, e o porquê de agir da maneira que agimos, possibilita que o lado racional seja despertado, de forma a entender que a situação que se viveu no passado é diferente da situação atual, e que hoje não precisamos mais ter uma emoção desgastante como resposta.

 

Mais do que controlar, ouvir

Desconsiderar o que as emoções nos falam não é o melhor caminho controlá-las, impedindo uma ação por impulso.

Desta forma, se pode evitar que as emoções ignoradas se acumulem até o momento em que são expostas em forma de explosão, todas de uma vez.

O melhor caminho é o do autoconhecimento e auto-aceitação, possibilitando a identificação e ressignificação dos causadores das emoções e sentimentos.

Somente assim, teremos o verdadeiro controle das emoções.

Qual é a importância de “acordar” para a vida?

Que cor você está pintando a sua vida? Com a rotina apressada da vida adulta, podemos facilmente entrar num estado de piloto automático, fazendo todos os dias as mesmas coisas, tudo sempre muito igual. A vida vai perdendo a graça, perdendo a cor, e passamos a viver com saudade do mundo colorido da infância.

Acordar para a vida

Analise a palavra acordar. Vê algo interessante? Não? Experimente separar as sílabas: a-cor-dar. E agora? Precisamos dar cor à nossa vida. Recuperar aquele fascínio pelas coisas novas, aquela vontade de saber mais e mais, aquela curiosidade que tínhamos na infância e que fomos perdendo ao passar dos anos.

Tudo bem não termos o controle

Não temos o controle do mundo. Não podemos transformar um dia nublado em um dia de sol. Não podemos mudar as ações das pessoas ao redor. O único controle que temos, é sobre nós mesmos. Devemos aceitar que a vida nem sempre será exatamente como nós desejamos que ela seja. Apesar de muitas vezes não termos o poder de mudar a situação em que nos encontramos, podemos sempre mudar a forma como lidamos com essa situação.

Colorindo nossa vida

Quando aceitamos o fato de que não temos como mudar o mundo, conseguimos olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma com que enxergamos a vida. Criamos a possibilidade de ressignificar acontecimentos. Olhamos o que há em volta por outro ângulo e reconhecemos os pontos positivos que antes passavam despercebidos. Experimente olhar em volta, prestando atenção em cada detalhe com o olhar curioso de uma criança.

Chegou a hora de acordar para a vida. Deixar aquele mundo cinza para trás, olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma como enxergamos o mundo, as situações, os problemas. Parar de viver numa repetição sem significado. Os dias podem parecer todos iguais, nublados, um mundo cinza e sem graça, mas nós, e apenas nós, podemos criar o nosso próprio sol e recuperar a cor de nossa própria vida.

Porque você precisa conhecer o Princípio de Pareto

O princípio de Pareto, ou Lei de Pareto, surgiu da observação de um fenômeno chamado de 80/20, que parece se repetir em várias áreas, desde a gestão de empresas até a produção de ervilhas. São muitas as aplicações que podemos fazer utilizando este princípio, inclusive em sua vida pessoal, por isso vale muito a pena conhecê-lo.

O que é?

O princípio de Pareto define que 80% dos resultados são consequência de 20% das causas. Exemplificando, podemos dizer que 80% das vendas de uma empresa são de 20% de seus produtos. Ou que 80% da produtividade, vem de 20% dos colaboradores.

Como surgiu?

Vilfredo Pareto, um sociólogo, cientista político e economista italiano, observou que 80% das terras da Itália pertencia a 20% da população e que 20% das vagens de uma plantação produzia 80% das ervilhas. Mas foi Joseph Juran, um consultor de negócios, que anos depois sugeriu formalmente a lei de Pareto.

Otimização de tarefas:

A regra 80/20 pode ajudar na organização de tarefas. Listando nossas tarefas pendentes, podemos observar quais são as que possivelmente trarão mais resultado. Assim podemos identificar aquelas que possivelmente farão parte dos 20% de esforço que trará 80% de benefícios, colocando-as no topo da lista.

Resolução de problemas!

Muitas vezes um problema tem várias causas, assim como um conjunto de problemas pode ter uma causa em comum. Aplicando o princípio de Pareto, podemos encontrar quais 20% de causas de problemas são responsáveis por resultar em 80% desses problemas. Isso facilita que os esforços de resolução de problemas sejam otimizados, direcionando-os ao que trará melhor e maior resultado em menos tempo.

Você consegue identificar quais são os seus 20% de atividades que poderão lhe trazer 80% de resultados? Foque nelas, faça com que elas sejam as principais que realizará durante o dia!

Em qual dos 5 ESTÁGIOS DA MUDANÇA você está?

Estamos vivendo, sem dúvida alguma, uma das maiores mudanças que já tivemos a oportunidade de experimentar.

Toda mudança passa, necessariamente, por 5 estágios e, dependendo da maturidade emocional que temos, passamos mais rapidamente – ou não – por essas fases.

Identifique em qual dos estágios abaixo você se encontra:

NEGAÇÃO: Sentimento de descrença. Por exemplo: “O quê? Trabalhar em casa? Nem pensar, isso não será necessário…Não deve ser nada sério?”;

RAIVA E LUTA: Sentimento de revolta, injustiça e/ou ira emocional. Por exemplo: “Estou com muita raiva de tudo isso, 2020 estava indo tão bem, porque logo agora?”;

NEGOCIAÇÃO: Momento de barganha interna ou externa. Por exemplo: “Até entendo que isso é sério, mas não vai acontecer comigo, sou jovem. Isso só acontece com idosos e entendi que não preciso mudar nada da minha rotina.”;

DEPRESSÃO | TRISTEZA | PARALISAÇÃO: Sensação de baixa de energia, tristeza e tédio. A pessoa fica paralisada temporariamente, sem saber o que fazer diante do novo cenário. Sente-se sem energia para a mudança. Por exemplo: “Estou muito triste, não consigo fazer mais nada além de pensar no que está acontecendo, não sei o que fazer, só tenho vontade de ficar na cama!”;

ACEITAÇÃO: Nesta fase começa, de forma racional, o processo de compreensão sobre a mudança. Conseguimos perceber com clareza que estamos vivenciando um problema complexo, no entanto começamos a entrar novamente em movimento. Começamos a criar estratégias para lidarmos com o novo cenário e criamos soluções. Por exemplo: “Eu tive uma ideia de um projeto que posso começar a fazer agora na minha empresa. Vou tirar do papel meu projeto que tinha colocado na gaveta há alguns anos. Vou tentar passar por essa fase com o máximo de saúde emocional, financeira e psicológica possível. O que tenho controle farei as intervenções e o que não tenho como mudar aceitarei sem ficar me pirando!”;

Toda mudança passa, necessariamente, por esses 5 estágios e sempre haverá o processo CONGELA – DESCONGELA – CONGELA.

Lembre-se, quanto mais rápido você tomar consciência destes estágios e ir para a aceitação de forma madura emocionalmente, mais rapidamente conseguirá se recompor e criar novos cenários, com as novas possibilidades.

Como diria Mario Sergio Cortella:

“Faça o seu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”

E aí, em qual destes estágios você se encontra neste momento?
Deixa nos comentários!

Confira também a entrevista exclusiva, que cedi à CBN, sobre os desafios que os líderes estão enfrentando neste momento complexo que estamos passando:

Listen to “Entrevista Vanusa Cardoso CBN 30mar” on Spreaker.

BLOG FINANÇA

Você gasta mais do que pode? Esse texto é pra você!

Você é daquelas pessoas viciadas em compras? Não pode ver uma promoção, que sai correndo para “aproveitar”? Comprar algo novo, principalmente quando está “abaixo do preço”, pode parecer algo imperdível, uma oportunidade única e às vezes adquirimos mesmo sem precisar do produto. Quem nunca pensou “talvez um dia eu precise disso”? Com os cartões de crédito e as lojas on-line, as compras estão, literalmente, sempre há um clique. Mais de 60 milhões de brasileiros têm dívidas que não conseguem pagar, e você não quer ser um deles, ou quer?

Você acredita que os cartões de crédito são facilitadores ou vilões?

Os cartões de crédito podem facilitar as nossas vidas, permitindo a compra de algo urgente sem ter o dinheiro necessário naquele momento, possibilitando dividir o valor em parcelas e facilitando a assinatura de serviços. Mas aquele modelo novo de celular e aquele colar lindo na promoção não são coisas urgentes, certo?

Geralmente, ao comprarmos com o cartão, temos a impressão de que não estamos realmente gastando nosso dinheiro. Isso acontece porque não vemos o valor em dinheiro sendo entregue no momento da compra, apenas no pagamento da fatura, um mês depois. O parcelamento também contribui com a ideia de que nossa dívida é menor do que ela realmente é. E não se engane, o dinheiro que você realmente pode gastar é diferente, e provavelmente muito menor, que o limite do seu cartão!

Aqui vai um desafio: faça as contas! Quanto você gastou em cartão de crédito no último mês? Anotou? Quanto, em porcentagem, esse valor representa do seu salário líquido? Depois de pagar o cartão, o aluguel, aquela dívida pendente, luz, água, quanto sobra para o seu lazer e investimentos no fim do mês? Ou você ainda não realiza investimentos e usa como o desculpa o fato de estar sem dinheiro, quando na verdade todo o seu dinheiro vai para parcelas do seu cartão de crédito? Cuidado! Você pode estar se autossabotando.

Não caia na armadilha das promoções

O fato de algo estar em promoção nos traz a ideia de que estamos diante de uma oportunidade única e imperdível de adquirir algo, mesmo quando não estamos precisando. Sendo ou não uma oportunidade única, se você não precisa, você não deveria querer!

Outro fenômeno das promoções é a impressão de que o novo preço é um valor pequeno, por causa da comparação com o preço antigo, mesmo que esse valor seja muito alto para o nosso bolso. Olhe os preços promocionais comparando com o que você pode pagar e não com o valor antigo.

Uma boa forma de evitar ter contato com promoções de produtos que não precisamos é descadastrando nosso e-mail da lista de promoções de lojas e desativando as notificações de aplicativos de compras no smartphone. Acesse os sites e apps de compras apenas quando surgir a necessidade real de adquirir um produto e vá direto ao que precisa, sem ficar passeando pela loja. Lembre-se que o objetivo da loja é vender!

Querer não é o mesmo que precisar

Antes de comprar um produto ou contratar um serviço, é bom analisar se aquilo é realmente necessário, ou se é apenas uma vontade momentânea ou até mesmo a influência de um bom vendedor. Outra dica é deixar a compra para um outro momento, quanto mais tempo esperamos para tomar a decisão final, melhor, pois evita a compra por impulso e garante tempo para perceber se realmente há a necessidade daquele produto ou serviço.

Ficar apenas reclamando da situação e não ir em busca de uma solução não vai fazer as contas diminuírem. É preciso força de vontade e determinação para mudar a situação. Não fique parado só observando todo o seu salário indo embora! Adquira educação financeira e perceba como a sua vida pode melhorar. Conheça o nosso novo curso “Líder Pleno” e descubra os benefícios de fazer o seu dinheiro trabalhar para você e os impactos que isso pode ter no seu dia-a-dia!