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Como fazer um bom alinhamento com o seu time

Veja só que comparação eu vou fazer aqui… Você certamente já fez o alinhamento do seu carro, não é mesmo? E ao sair da oficina percebeu o carro forte, seguro, macio e uma delícia de dirigir. Isso é efeito do alinhamento bem feito! Então o alinhamento aqui se mostra como fundamental para algo ou alguém seguir focado. E saiba que na sua empresa existe também o alinhamento a ser feito! Eu te pergunto: é comum fazer o alinhamento com o seu time?

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Inteligência emocional por Daniel Goleman: um resumo do livro

Você sabia que pesquisas recentes apontam que grande parte da população brasileira não sabe lidar com as suas emoções? Isso pode ser considerado natural quando se vê a data da publicação do livro “Inteligência Emocional” por Daniel Goleman. 

A primeira edição foi em 1995 e, com apenas 26 anos de divulgação desse tema, pode-se ver que as pessoas ainda são novatas na busca por entender as suas emoções.

Esse livro é um marco na vida daquelas pessoas que vivem em uma constante busca para  equilibrar os sentimentos e emoções com a razão, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Apesar de não ser uma tarefa fácil, é totalmente essencial nos dias de hoje e por isso, você precisa estudar os conceitos, os ensinamentos, ver exemplos e, mais que tudo, procurar se autoconhecer.

Sendo assim, comece fazendo uma leitura esclarecedora sobre o livro “Inteligência Emocional”. 

Neste artigo quero te mostrar o conceito de inteligência emocional por Daniel Goleman, quem é esse autor maravilhoso e fundamental e, por fim, fazer um pequeno resumo com os principais ensinamentos do livro Inteligência Emocional.

Siga junto comigo e boa leitura.

Conceito de Inteligência Emocional por Daniel Goleman

Primeiramente, para Daniel Goleman, é preciso entender como conciliar as necessidades do emocional com o racional. Para o autor, existe a ideia de duas mentes que o ser humano possui, mas que não podem ser usadas separadamente.

Essas duas faces da mente coexistem e uma acaba ajudando a outra a evoluir, contribuindo intensamente para o autodesenvolvimento. Por isso, a grande importância de fazê-las se integrarem.

Pareceu difícil? Não deve ser. A inteligência emocional é uma habilidade e pode ser desenvolvida.

De acordo com o livro de Goleman, a mente racional é a parte que é responsável pelo modo como lidamos com as situações que nos acontecem. Ela tem a capacidade de refletir sobre os acontecimentos de modo consciente, onde a pessoa se encontra atenta ao que vê e sente.

a mente emocional é muito mais rápida nas respostas às situações e por isso não consegue fazer uma reflexão, um julgamento e tomar a decisão pensada. A mente emocional age!

Isso faz sentido para você? É possível se enxergar em algumas dessas palavras, não é mesmo?

Assim, o conceito de inteligência emocional segundo Daniel Goleman diz respeito “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos”.

A essência da inteligência emocional, então, é entender as emoções e sentimentos e usar isso racionalmente para melhorar nossas relações, seja no âmbito profissional ou pessoal.

Quem é Daniel Goleman?

É importante saber quem é esse escritor que difundiu o conceito de Inteligência Emocional dessa forma, pois pode-se ver que as bases nas quais ele escreve são sólidas e confiáveis. 

E, principalmente, porque ele marcou a história da literatura e da psicologia de forma positiva.

O modo de lidar com os sentimentos e as emoções e o conceito de inteligência nunca mais seriam os mesmos depois de Goleman.

Daniel Goleman é filho de professores universitários, nascido em 1946 nos Estados Unidos. 

Sua vida acadêmica na graduação e no doutorado em Psicologia se deu na Universidade de Harvard. Ele é escritor, jornalista, psicólogo e consultor empresarial. Parte da sua vida profissional foi à frente da editoria de Ciência do The New York Times somando mais de uma década.

Mas foi com o lançamento do livro “Inteligência Emocional” que Goleman conheceu a fama. 

E nós conhecemos os meandros da relação entre emoção e razão e descobrimos que não é só o QI que define a inteligência do ser humano.

Principais ensinamentos do Livro Inteligência Emocional

O livro Inteligência emocional de Daniel Goleman redefine o que é ser inteligente, pois em um exemplo prático, o QI (coeficiente de inteligência) é um dos princípios para conseguir um bom emprego, mas é o QE (coeficiente emocional) que vai definir a permanência da pessoa na empresa e lhe garantir sucesso profissional.

Uma das informações mais pertinentes do livro é que o QI representa apenas 20% das aptidões necessárias para uma pessoa se torne bem sucedida. Enquanto o QE detém os 80% restantes. 

Isso é motivo de muita atenção, pois a Inteligência emocional precisa ser vista, analisada e desenvolvida pelas pessoas e nem todos estão dispostos a enfrentarem as suas emoções.

Então, esse livro é sobre usar a razão para gerenciar as emoções, mas isso não quer dizer que o ser humano deva ser só racional, pois seria impossível. 

O que Daniel Goleman diz é que a pessoa inteligente emocionalmente vai continuar sentindo as sensações, mas vai saber o que fazer com o que aparece no seu dia a dia.

Imagine manter a calma e a serenidade ficando livre do desespero quando acontece um problema no trabalho? 

Além disso, analisar o ocorrido, pensar estrategicamente e achar uma solução. E, melhor ainda, depois do episódio, conseguir planejar processos que evitem as falhas ocorrerem novamente.

Quem não quer ser assim?

Você também pode gostar de ler: Inteligência emocional do trabalho: por que ela é importante?

5 pilares da inteligência emocional por Goleman

Nesse ponto é primordial se falar dos cinco pilares da Inteligência Emocional, pois Daniel Goleman diz que eles são o que a formam. 

Muito se estuda ainda sobre esses pilares no campo da Psicologia, principalmente porque é muito subjetivo, mas Goleman quis com essa divisão ajudar na compreensão dessa habilidade. 

Veja quais são esses pilares:

1 – Autoconsciência 

Analisar suas emoções e os atos que você faz como resposta aos  estímulos externos. Saber identificar o que realmente está sentindo e como lidar com isso é a chave da inteligência emocional.

2 – Controle de impulsos 

Segundo Daniel Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. E tão importante como reconhecer as emoções é saber gerenciá-las. Assim, ele traz dois conceitos, a autopercepção e a heteropercepção que precisam ser entendidos. O primeiro é o olhar da pessoa sobre o que entende e o que percebe. O segundo, diz respeito ao modo como os outros enxergam a mesma situação.

3 – Empatia 

É entender o lugar que o outro ocupa, de maneira realmente sensível e aberta, desprovida de julgamentos. Colocar-se no lugar do outro envolve muito mais do que validar e respeitar o sentimento do outro. A empatia diz respeito a se inserir no contexto em que o outro está buscando entendimento sobre as condutas que ele teve.

4 – Habilidade social 

Nenhuma pessoa é sozinha, somos parte de um organismo maior, o organismo social. Assim, é muito importante construir relações saudáveis e poder transitar entre os vários grupos sociais, compreendendo-os e se relacionando bem com eles. Isso traz relacionamentos respeitosos e garante um ambiente positivo ao seu redor.

5 – Automotivação

Ter o desejo da melhora, da mudança, do autoconhecimento dentro de si diz respeito à automotivação. O ser humano, com inteligência emocional, deve possuir isso de forma intrínseca e não necessitar de motivação externa para buscar seus objetivos.

Isso tudo não quer dizer que buscar a inteligência emocional seja uma anulação das emoções, muito pelo contrário, é ter entendimento e controle sobre elas, sentindo-as de modo reflexivo. 

É o trabalho de construção de novos comportamentos, pensamentos e hábitos. Para assim, poder usar a inteligência emocional totalmente a seu favor.

Esse artigo tem o propósito de esclarecer questões do livro e fazer valer a força da inteligência emocional na vida das pessoas.

Estude mais sobre esse assunto e compartilhe esse artigo com seus amigos. Quanto mais pessoas souberem lidar com suas emoções, melhor serão as relações humanas . Você pode se beneficiar disso. Está preparado?

 Complemente sua leitura com o vídeo abaixo e se inscreva no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso.

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Como a inteligência emocional ajuda no desempenho profissional?

A expressão inteligência emocional está em alta nos dias de hoje, não é mesmo? Isso porque num mundo tão globalizado e tecnológico, as pessoas se voltaram para as relações humanas como parte central, dando a elas sua real importância. 

Afinal,  as relações humanas quando boas são uma habilidade de sobrevivência e evolução.

E as pessoas que são inteligentes emocionalmente são mais confiantes e motivadas. Essas pessoas conseguem avaliar seu próprio comportamento e por isso se relacionam de forma mais limpa e equilibrada.

Isso no ambiente de trabalho, que é um local muitas das vezes de situações delicadas, faz com que a pessoa que tenha inteligência emocional desenvolvida consiga encarar situações difíceis com mais facilidade, possuindo grande capacidade de superação.

É sobre isso que quero falar neste artigo: como a inteligência emocional ajuda no desempenho profissional

Faça a leitura até o final e descubra qual a relação entre Inteligência emocional e o trabalho, os princípios psicológicos da inteligência emocional e, bem a calhar, como desenvolver a sua inteligência emocional.

Inteligência emocional e trabalho: qual a relação?

Se a inteligência emocional é o modo como a pessoa lida e encara os seus sentimentos e emoções, assim como os dos outros, nada mais propício do que exercitar essa inteligência no ambiente de trabalho. Pois é ali que se passa grande parte das horas do dia e, também, é ali que muitas emoções e sentimentos são colocados à prova.

A palavra relação diz respeito aos vínculos que são estabelecidos entre a inteligência emocional e o trabalho. 

Então, pode-se perceber que a relação entre os termos é muito estreita, uma vez que para se ter sucesso no trabalho é preciso usar de inteligência emocional nas inúmeras situações corporativas.

A grande jogada é saber que essa habilidade pode ser desenvolvida, desde que sejam adquiridos conhecimentos voltados para si e também conhecimentos sobre os outros à sua volta.

As pessoas que conseguem desenvolver inteligência emocional são cada vez mais valorizadas. 

O mercado de trabalho já vê quem conhece suas próprias emoções e limitações e, usa isso em seu benefício e em benefício da empresa, como um ser humano diferenciado. Esse é um ser humano que está sempre em busca de excelência. 

Além disso, no trabalho, aquele que consegue ser tolerante com as falhas dos outros, também é visto como um colaborador propenso a trabalhar em equipe e uma pessoa que está disposta a ensinar. Isso é bom!

Eu posso te dizer que o mercado está muito carente do profissional que busca autoconhecimento e o desenvolvimento da sua inteligência emocional

Seja esse profissional e tenha as melhores chances!

Você também pode gostar de ler: Emoções primárias e secundárias na liderança

Princípios psicológicos da inteligência emocional

A inteligência emocional foi cunhada no âmbito da psicologia e levada ao conhecimento do público pelo renomado psicólogo, jornalista e autor de best-seller  Inteligência Emocional, Daniel Goleman.

É de muita notoriedade o seu trabalho, pois todos os desdobramentos sobre o assunto e as questões que contribuem para o aperfeiçoamento de um indivíduo se ligam aos ensinamentos de Daniel Goleman.

Ele mesmo quem delimitou os cinco princípios psicológicos que regem o funcionamento da Inteligência Emocional. Quero detalhá-los aqui:

1 – Conhecimento das próprias emoções: Muitos podem acreditar que são todos razão, completamente racionais, mas não. A emoção é algo intrínseco ao ser humano e o que importa aqui é aprender a ouvir e entender as emoções que se está sujeito.

2 – Controlar as emoções: Reconhecer as emoções é importantíssimo, mas é preciso saber lidar e controlar essas emoções. Afinal, a pessoa inteligente emocionalmente deve evitar instabilidades emocionais nas situações.

3 – Automotivação: Ter motivos para realizar seu trabalho é parte importante no desenvolvimento da inteligência emocional. A motivação deve vir do interior da pessoa e não depender do externo.

4 – Empatia: Tentar se posicionar no lugar do outro sem julgamentos, buscando compreender os motivos da atitude daquela pessoa é do que trata a empatia.  Isso traz mais tolerância e entendimento para as relações.

5 – Relacionamentos interpessoais: Gerir nossos sentimentos e buscar compreensão para os sentimentos que emanam dos outros é um exercício enriquecedor de autoconhecimento. Esse aspecto psicológico da inteligência emocional cria relações mais positivas.

Você percebe que conhecer esses princípios é fundamental para entender o que é a inteligência emocional, mas você deve saber como desenvolvê-la. O mundo precisa dessa prática.

Como desenvolver a sua

A inteligência emocional sendo uma habilidade, qualquer pessoa dedicada pode desenvolvê-la.  

E te digo que você vai desejar ser habilidoso assim, pois vai conseguir equilibrar razão e sentimento e, a partir disso, fica mais fácil a obtenção dos resultados que você tanto espera.

Veja algumas dicas de como fazer isso:

1) Observe e analise o seu próprio comportamento e reflita sobre ele: Ao avaliar o seu comportamento quando as emoções e sensações surgem dá um panorama de como você age em situações difíceis. 

2)  Aprenda técnicas para dominar as suas emoções: Exercícios de controle da respiração podem ajudar como meditação, caminhada, pilates. Dessa forma, é possível respirar, dar um tempo e ficar sereno para buscar soluções em vez de só deixar o instinto agir. 

3) Domine os seus sentimentos negativos: Lembre-se que você deve controlá-los e não o contrário. Seja uma pessoa da ação e não da reação. Esteja no comando!

4) Trabalhe a sua autoestima: Conheça o que é forte e o que é fraco em você e trabalhe para melhorar ou aprimorar cada um deles. Saber onde deve investir e o que precisa consertar vai aumentar sua confiança na caminhada. 

5) Seja resiliente: Reconstrua-se rapidamente e siga em frente a cada queda. Não perca tempo se lamentando, observe o que precisa mudar e melhorar e adiante-se. 

6) Desenvolva a empatia: Coloque-se no lugar do outro e procure entender os motivos das pessoas, assim poderá formular maneiras melhores de lidar com as situações negativas. 

7) Respeite seus limites: Isso é autoconhecimento! Respeitar seus limites é respeitar a si mesmo. Isso blinda a sua saúde que é muito importante na inteligência emocional.

Conta aqui para mim qual das dicas você vai usar HOJE mesmo?

 Leia também: Inteligência emocional no trabalho: por que ela é importante?

emoções primárias e secundárias

Emoções primárias e secundárias na liderança

Cada emoção tem sua função! A resposta que o corpo dá ao estímulo exterior recebido, pode ser boa ou ruim, às vezes confusa. Isso porque as emoções são reações fisiológicas herdadas ao longo da evolução da espécie, desse modo senti-las não é uma escolha. Agora você já pensou como as emoções primárias e secundárias impactam na liderança?

Para o desenvolvimento da inteligência emocional é fundamental que o líder conheça as emoções e como lidar com elas. Assim, possuir esse conhecimento torna a vida do líder melhor.

Se você deseja conhecer de quais emoções estou falando e de que forma o trabalho de líder é beneficiado por esse conhecimento, leia o artigo até o fim.

Nesse artigo desejo mostrar o que são emoções primárias e secundárias. Exemplos de emoções primárias e também de emoções secundárias. E, muito importante, como esse conhecimento impacta na vida do líder.

Vamos conhecer um pouco mais desse universo? Fique comigo!

O que são emoções primárias e secundárias

A emoção primária é também chamada de emoção básica e esse nome enfatiza que ela é a emoção principal. 

Os seres humanos nascem com a capacidade de sentir a emoção primária.

Para se classificar como uma emoção primária ela deve ser reconhecida e sentida por qualquer ser humano, ou seja, deve ser uma emoção universal.  As emoções primárias são mais dependentes de estruturas do cérebro, então, independente do lugar ou cultura, os seres humanos devem reconhecê-las imediatamente.

Além disso, a emoção primária é produzida sem que queiramos e de acordo com um estímulo exterior, ela simplesmente aparece. Normalmente causa algum tipo de efeito no corpo como, por exemplo, aumentar o ritmo cardíaco, produzir ressecamento bucal ou gerar tensão nos músculos.

Sobre as emoções primárias não se tem controle! Mas você pode reconhecê-las e reagir bem a elas.

Já com as emoções secundárias farei uma analogia interessante. 

Você se lembra de como fazia a mistura das cores primárias na escola? O surgimento das emoções secundárias pode ser comparado a esse conteúdo, se entender que misturar as emoções primárias faz com que as emoções secundárias nasçam.

Agora o que é mais importante saber para compreender essa classificação das emoções é que as emoções primárias nascem com o ser humano e todos as têm. 

Já as emoções secundárias são aprendidas com o tempo, de acordo com a cultura e o contexto no qual a pessoa se encontra.

Exemplos de emoções primárias

Diversos autores estudaram as emoções e chegaram a um consenso na hora de classificá-las, daí se tem emoções primárias e secundárias. 

Mas o número exato de emoções primárias ainda é questionado, pois alguns estudiosos incluem o amor, outros o refutam. 

A certeza é que essas são poucas, em torno de 5 ou 7. Veja alguns exemplos de emoções primárias:

Nojo: trata-se de uma emoção que repudia alguns estímulos, por exemplo, se alguma comida te fez mal, quando você a vir novamente pode sentir repulsa, o nojo. 

Medo: alerta para um perigo que se aproxima. Sentir medo é pura sobrevivência, promove, de um modo geral, reações de fuga. 

Alegria: é a sensação de tranquilidade e serenidade que está relacionada a sentimentos positivos. Sentir alegria nos motiva a seguir o caminho.

Tristeza: essa emoção aparece diante de uma situação emocional que traz prejuízo. Diminui a energia e a motivação e reduz o metabolismo aumentando o isolamento social. 

Raiva: está associada à hostilidade. Os níveis de adrenalina são elevados e o corpo se prepara para se defender diante de um possível perigo.

Exemplos de emoções secundárias

Pelo fato das emoções secundárias serem uma junção de emoções primárias e fazerem diversas combinações, o número dessas é maior. 

Ainda mais quando se pensa que ela é uma emoção aprendida, que depende do entorno e da cultura. Elas servem para muitas funções, não só para sobrevivência como são intituladas as emoções primárias.

Essas emoções são muito importantes por contribuírem para a formação da identidade e influenciarem no autoconhecimento e na autoestima. 

Por isso, quero te mostrar aqui quais as emoções secundárias mais listadas pelos estudiosos e fazer você pensar nelas dentro da sua liderança. Veja:

Vergonha: essa emoção faz com que as pessoas mudem seu jeito de ser. Para que não se sintam ridicularizados pelos outros ou apenas para serem aceitas. Sentir vergonha é sentir um mal-estar por estar sendo julgado. 

Orgulho: é uma satisfação que se sente por si próprio. Quando sentida de forma adequada se relaciona positivamente com a satisfação sobre o que se faz. No entanto, mal gerenciado, o orgulho, pode te fazer um solitário. 

 Culpa: é uma sensação horrível e pesada. Um mal-estar muito grande e traz a ideia de que cometeu um erro terrível e se sente merecedor de algum tipo de castigo. 

Prazer: essa é uma emoção gostosa de sentir e está relacionada com a motivação. A equação é simples, se algo foi feito e trouxe prazer e satisfação é natural que a pessoa queira continuar a fazer.

No ambiente de trabalho as emoções não ficam para fora da porta. Ali você tem que lidar com tudo isso, no caso do líder, não importa se são as suas emoções ou as emoções dos seus liderados.

Por esse motivo é muito importante saber que as emoções primárias e secundárias impactam na sua liderança. Mais importante ainda é saber como gerir isso tudo.

Você também pode gostar de ler: Inteligência emocional no trabalho: por que ela é importante?

Como esse conhecimento impacta na vida do líder

Os dois tipos de emoções fazem parte do dia a dia de uma empresa, por isso o líder precisa saber dos impactos que esse conhecimento tem no local de trabalho.

As emoções primárias irão aparecer em diversos momentos e sem pedir licença. 

Um líder com algum nível de inteligência emocional vai ser assertivo e estratégico nesses momentos.  Por exemplo, em uma situação de conflito, a raiva vai querer explodir ali mesmo, mas não é o adequado. Nesse momento, o líder deve identificar o motivo da raiva e tentar direcioná-la para um objetivo comum aos envolvidos.

A raiva bem conduzida pode ser construtiva! Mas precisa ser entendida e domada.

As emoções secundárias, essas que são construídas, também se farão presentes. Apenas de um jeito diferente.

Este tipo de emoção fomenta o autoconhecimento e a identidade pessoal, e são as que fazem com que o caráter de uns se diferencie do dos outros. 

Devido a este peso que possuem por ajudarem a nos identificarmos como pessoas, influenciam sobre a autoestima e sobre a forma com que nós nos consideramos.

Então, um funcionário que demonstrar vergonha pode estar pedindo um auxílio para se inteirar da equipe. Em outro caso, a presença de colaboradores muito orgulhosos do que fazem, pode ser exemplo para que mais pessoas se desenvolvam ali.

E quando a culpa tenta tomar conta do líder, ele precisa identificar o que esse sentimento está lhe dizendo.

O que mais desejo é que os líderes possam estar conscientes e resolutos nos momentos que forem chamados a sua missão. Para isso, o autoconhecimento e o desenvolvimento da inteligência emocional devem ser o seu ponto de partida desde agora.

Deixe aqui nos comentários qual das emoções mais aparece no seu dia a dia.

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motivação

Diferenças entre motivação intrínseca e extrínseca

Há bastante tempo que a motivação tem papel de destaque nas corporações. Os gestores já sabem, também, da necessidade de entender e desenvolver esse sentimento. Portanto, entender as diferenças que existem entre motivação intrínseca e extrínseca faz sentido na busca por uma gestão de pessoas potencializada.

É mais importante ainda porque a motivação é um elemento fundamental para que o ser humano se desenvolva. 

Desmotivado ninguém possui o ânimo necessário para cumprir todas as tarefas de forma saudável. Aqui se fala de tarefas até corriqueiras como fazer exercício físico, sair com os amigos, organizar a casa e etc.

Por isso, já se vê que a motivação não deve ser negligenciada e ao contrário disso deve ser incentivada e receber muita atenção.

Nesse artigo vou trazer à memória o que é motivação e mostrar dois tipos que se complementam no dia a dia de uma empresa: a motivação intrínseca e a motivação extrínseca.

Esteja atento e fique comigo até o final.

O que é motivação?

A palavra motivação deriva do verbo motivar e significa, literalmente, dar motivos para algo acontecer. Este conceito tem um acúmulo enorme de informações, não é mesmo?

Numa jogada de palavras se diz que motivação é ter um motivo para a ação.

Tem-se um motivo – algo que faz o indivíduo entrar em movimento – para iniciar e até concluir alguma tarefa. Legal ver dessa forma!

Pensando assim, qual o motivo que se tem para o movimento de fazer atividade física, por exemplo? Cada ser humano tem o seu, mas podemos ficar num motivo que abarca a todos: melhora da saúde física e mental.

Assim temos o motivo – melhora da saúde- para a ação – fazer atividade física. É simples de se mostrar desse jeito, mas isso faz sentido pra você?

O termo Motivação é estudado à exaustão na área da psicologia, principalmente por estar ligado à evolução humana. Por isso, os pensadores, Maslow e McClelland criaram suas teorias para motivação trazendo mais esclarecimentos acerca do assunto. 

Maslow disse que o homem se motiva quando suas necessidades são supridas, como a auto-realização, auto-estima, necessidades sociais, segurança e necessidades fisiológicas. 

Já McClelland, indicou três necessidades que são essenciais para a motivação: poder, afiliação e realização.

E, tem-se a certeza, depois dessas informações, de que a motivação é uma válvula propulsora para se chegar a resultados.

Aqui, você pode se perguntar: onde se encontra a motivação? 

Eu explico duas formas vigentes nas empresas onde a motivação acontece. Uma é a motivação intrínseca e a outra a motivação extrínseca.

Você também pode gostar de ler: Automotivação existe? Como ela impacta no seu trabalho?

Diferenças entre motivação intrínseca e extrínseca

Tanto a motivação intrínseca quanto a extrínseca são essenciais no ambiente de trabalho, pois são complementares.

A motivação extrínseca está ligada ao ambiente e às situações externas, ela nasce fora do indivíduo e, no ambiente de trabalho, geralmente, vem dos superiores. 

Alguns gestores premiam os funcionários que atingem as metas, como motivação. Esses prêmios podem ser desde reconhecimento, cursos de aprimoramento e até financeiro. 

Isso funciona? Sim, mas é importante saber quando usar este tipo de motivação com a equipe. O ideal é fazer com que os colaboradores se auto motivem também.

A motivação intrínseca tem sua casa no próprio indivíduo, por esse motivo dispensa o incentivo de fatores externos. Os prêmios já estão ganhos pelo modo como a pessoa olha a vida. Nesse caso, a recompensa não é uma consequência da conclusão da tarefa. O colaborador executa as tarefas pelo motivo dele, há um prazer em ver a tarefa cumprida, bem feita.

Esse tipo de motivação está diretamente ligada aos sentimentos, vigor e capacidade do próprio indivíduo. As forças que o impelem à execução são a sua curiosidade, a vontade de ver o novo, de transpor um desafio ou o quanto de desenvolvimento pessoal irá alcançar fazendo as atividades.

Na motivação intrínseca é comum a percepção do senso de realização, da autonomia, o desejo do alcance de metas pessoais, sentimento de pertencimento e, principalmente, amor pelo que faz.

Vale lembrar que estas duas se completam! 

Nenhum funcionário deve ficar refém da motivação extrínseca, ou seja, só dá resultados quando ganha prêmio. E, por outro lado, o funcionário automotivado precisa desse reconhecimento em forma de prêmio para seguir sendo ótimo.

Leia também: Motivação 3.0: o que é e como influencia na sua liderança

Como o coaching auxilia na motivação?

Eis um dos pilares para ligar-se à motivação é se autoconhecer. 

O autoconhecimento dá as diretrizes sobre o que vai te motivar ou não. Por isso, o processo de coaching é tão importante.

Nele a parte de autoconhecimento e autodesenvolvimento são a base para evoluir. Além de ensinar o uso da inteligência emocional, algo extremamente necessário atualmente.

Assim, com essas habilidades desenvolvidas, fica possível o indivíduo saber se automotivar. Olha só, é um conhecimento de si tão aprofundado que só traz clareza para a vida.

Qual ser humano dispensaria isso?

E, tem mais, em uma empresa não basta apenas o líder ter passado por um processo de coaching. Claro que esse é o pontapé inicial, mas se os colaboradores tiverem contato também com o coaching, mais pessoas envolvidas com a organização serão capazes de florescer como automotivados.

E, líder, depois disso é colher os frutos, é se conectar com as melhores ideias para a sua empresa e, também, é ter uma cultura organizacional vibrando no positivo.

Eu já estou querendo ver isso! Comece a investir em autoconhecimento e motivação intrínseca hoje mesmo.Comente aqui! Você já quer fazer isso, não é mesmo?

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automotivação

Automotivação existe? Como ela impacta no seu trabalho?

Você precisa entender o que é e como funciona e automotivação se deseja galgar mais degraus na carreira e ser um líder fora da curva. Sabe aquele profissional que nunca passa despercebido no ambiente de trabalho? O profissional que brilha? 

Conseguiu visualizar? Então saiba que você precisa ter a motivação como sua parceira de vida. Ela vai implicar tanto na parte profissional como na pessoal. 

Então, vamos falar de automotivação? 

Nesse artigo quero salientar que a automotivação existe e mostrar como ela se apresenta. 

Quero reafirmar que esse tipo de sentimento impacta em quem o sente e em quem vive por perto da pessoa automotivada. 

Fique comigo e não perca a oportunidade de saber mais.

O que é automotivação?

O termo auto, que está presente em automotivação, vem do latim. É um prefixo, ou seja, se coloca antes da palavra principal e significa “si mesmo, (de) si mesmo, (por) si próprio”. 

Veja que coisa interessante: é como uma retroalimentação, a evolução de si por si mesmo

É uma denominação intimamente ligada a expressões como “faça você mesmo”, “ seja o autor da sua obra”. 

Aqui cito uma parte do poema Invicto que inspirou Nelson Mandela a se manter firme e esperançoso enquanto esteve preso, ele traz concretude para essa ideia. “Da minha alma eu sou comandante; Eu sou o senhor do meu destino.” 

Isso mostra o quanto conhecer o seu interior e ver nele a fortaleza que precisa para seguir, é importante. 

Por isso, esse é um exemplo gigantesco de automotivação! 

A automotivação trata disso, de ter em você mesmo o combustível para seguir em frente e enfrentar toda sorte de desafios no dia a dia. Ela é a capacidade que você tem de buscar em você mesmo, motivos ou estímulos para alcançar seus objetivos. 

Isso é uma coisa maravilhosa, não é mesmo? 

Pensa comigo: como é inspirador acordar todas as manhãs com uma vontade danada de fazer dar certo e cheio de planos voltados para os resultados. E, melhor, sem a necessidade de que alguém fique impulsionando ou elogiando para que a vontade nasça em você. 

Pensou? Eu ainda acrescento mais para que não restem dúvidas da importância da automotivação

Ser automotivado é de uma beleza que cativa qualquer pessoa. É muito gratificante conviver com uma pessoa automotivada, pois aquela energia gera resultados. Isso inunda o ambiente de trabalho. 

Além da pessoa se tornar um exemplo inspirador, vai sentir mais alegria e satisfação na vida e com isso, também vai atrair bons colegas para trabalhar do seu lado. 

Mas cuidado, pois o contrário também é verdadeiro! Você pode afugentar muitas pessoas boas e ainda parecer um mau colega de trabalho se não entender nada de automotivação. 

Como a falta de automotivação impacta no seu trabalho 

Diretamente! Não se pode ter dúvida sobre isso. 

A forma que a pessoa se sente quando não tem automotivação é um quadro bem clássico; fica indiferente, desengajada, com preguiça, com cansaço. Literalmente a pessoa fica sem motivo para a ação.

 Só de pensar como é triste a situação, já se fica desmotivado. 

Sem motivação não há disposição para buscar o sucesso, não há gana em alcançar os objetivos traçados. E, diante disso, a produtividade vai decaindo visivelmente. 

Ainda tem mais, a gestão do tempo fica super abalada, pois sem motivação nem se planeja o dia a dia, dessa forma a pessoa fica mais desanimada ainda pois se sente engolida pelas tarefas e não vê o resultado de nenhuma delas. 

Aqui pode-se entrar no consenso de que são muitos os impactos negativos que se tem por conta da falta de automotivação. Nenhum bom líder quer que isso aconteça! 

Mas preciso te tranquilizar e reiterar que a automotivação pode ser treinada. Por isso deixo algumas dicas aqui nesse artigo. 

Você também pode gostar de ler: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Dicas para se manter automotivado 

Crie pequenas metas

Na maioria das vezes é de degrau em degrau que se sobe na carreira profissional. 

Estabeleça essas pequenas metas observando o grande objetivo, essas metas devem ser possíveis. Assim, cada vez que alcançar uma delas a sua automotivação é alimentada e se mantém firme. 

Aprenda sobre gestão de tempo

Quando você sabe administrar seu tempo, faz isso no trabalho e também fora dele. A sensação de domínio e organização é libertadora e isso impacta na sua automotivação. 

Conheça-se de verdade

Ao olhar para si procure saber o que te motiva internamente. É a sensação de segurança, é a satisfação de uma tarefa cumprida, é a convivência com os colegas? Seja o que for, descubra e invista nisso. 

Engaje-se

Esteja com os valores alinhados com a missão da empresa, sinta prazer em fazer parte do propósito. 

Desenvolva a inteligência emocional

Identificar as suas emoções, controlar impulsos, ser grato e lidar com o turbilhão de sensações de forma assertiva, mesmo com os desafios, está ligado à automotivação.

Aposte no seu poder

Todas as pessoas têm histórias de alta produção no trabalho, aquele momento em que tudo flui. Lembre-se desse seu momento, isso trará a sensação de volta e vai te alegrar. 

Gostou dessas dicas? São bem bacanas, não é mesmo? 

Agora que você já se inteirou do assunto e, de algum modo, também viu que sabe se automotivar, conta aqui nos comentários o que você faz no seu dia a dia.

 Você também pode gostar de ler: Motivação 3.0: o que é e como influencia na sua liderança

motivação 3.0

Motivação 3.0: o que é e como influencia na sua liderança

Você já percebeu que as formas de motivação mudaram? Isso é visível no dia a dia das empresas, pois o modo antigo de motivar ficou no século passado. Antes se utilizava de punição ou recompensas pelos seus feitos na empresa, só que isso não dá mais conta de fazer um time motivado. Inclusive, muitas vezes, desanima as pessoas.

E o que se pode fazer diante disso? Primeiro é entender a mudança, o novo jeito de motivar, ou seja, a motivação 3.0.

Já é visível a mudança das pessoas sobre como se motivam, isso inclusive traz muita inquietação, porque afinal, mudar requer envolvimento, aceitação e foco. 

Só que, ou se entende o que está acontecendo ou se é engolido pela mudança.

Por isso é muito bem-vindo o trabalho maravilhoso do autor Daniel H. Pink no livro Motivação 3.0. Em sua obra, o autor nos presenteia com uma abordagem diferente sobre a motivação nos dias atuais. 

Baseado em décadas de pesquisa, mostra-nos e detalha o que é a Motivação 3.0. Assim, é possível acessar o conhecimento sobre a nova motivação, usar na empresa e, também na vida pessoal.

Dada a relevância desse tema e a impossibilidade de negação do mesmo, eu fiz um artigo para que você conheça do que trata a Motivação 3.0 e como isso influencia na sua liderança.

Acompanhe a leitura do artigo e se inclua nessa mudança com propriedade!

O que é motivação 3.0

É provável que você tenha vivenciado a motivação através das recompensas dadas pela empresa ao atingir metas, ou até mesmo vivenciado o receio de perder algum benefício por não atingir tais objetivos. Nossa! Nem sempre foi fácil.

Apesar de ter dado certo em algum momento, hoje as pessoas precisam de mais.

Por isso precisamos falar de Motivação 3.0. 

Segundo Daniel H. Pink a Motivação 1.0 tinha o homem como ser biológico, a preocupação dele era a luta pela sobrevivência, comer, vestir e morar, por exemplo. Já a Motivação 2.0 é esta que conhecemos e praticamos,dando conta de que o homem se motiva por recompensas e punições em seu meio ambiente. 

E chegamos à Motivação 3.0. Essa nos diz que além do homem lutar pela sobrevivência e se motivar por recompensas, ele tem também o terceiro impulso: o de aprender, criar e melhorar o mundo.

É disso que trata a Motivação 3.0!

Ou seja, ela está diretamente ligada ao nível de satisfação que se tem, a busca pelo melhor desempenho e um fazer sentido na vida. Dada essas informações é possível perceber que é uma motivação intrínseca, nasce dentro das pessoas.

Se a motivação agora é assim, deve ser trabalhada para que os colaboradores alcancem uma alta performance e fiquem felizes com isso.

Por isso é tão importante conhecer os três elementos que a compõem.

Você também pode gostar de ler: Como motivar uma equipe: dicas práticas para usar hoje mesmo

Quais são os elementos?

São três os pilares que sustentam a Motivação 3.0: Autonomia, Excelência e Propósito. 

Cada um deles nasce no interior da pessoa e cresce de acordo com os incentivos alimentados por ela mesma. Veja:

  • Autonomia: o desejo humano de estar no controle da própria vida, de dirigi-la;
  • Excelência: necessidade dos humanos de se tornarem cada vez melhores em algo importante;
  •  Propósito: o desejo de fazer o que se faz em nome de um objetivo maior;

Esses elementos tratam de uma nova pessoa, esta que precisa ter liberdade para escolher com qual equipe gostaria de trabalhar para render mais. Que deseja aumentar os seus conhecimentos para chegar a melhor versão da sua atividade. 

E, ainda, quer fazer isso visando algo maior, um propósito dentro da empresa, ou seja, deseja fazer parte de algo grandioso e pensar que seu trabalho é mais do que um emprego.

Olha o tamanho dessa mudança! Saiba que este perfil está agora na sua empresa e você precisa compreendê-lo e auxiliá-lo.

Esse é o motivo maior de visualizar os impactos que a Motivação 3.0 traz para a sua liderança.

Como a Motivação 3.0 impacta na sua liderança

Tem-se o fato. O novo tipo de motivação está presente e só tende a crescer. Fazer vistas grossas pode ser um tiro no pé do líder.

A verdade é que quando a fórmula de motivar sua equipe já está ultrapassada e ela mesma quer se auto motivar, o líder precisa demonstrar as habilidades necessárias para isso, ajudando-os.

Pensa comigo: Quando a motivação é extrínseca, ou seja, vem de fora, na forma de um prêmio, o foco do trabalho será ligado somente ao prêmio. Isso pode alimentar comportamentos antiéticos e dificuldade em trabalhar em equipe, já que só o que motiva é ganhá-lo.

Você pode se perguntar: Eu nunca mais poderei usar uma maneira conhecida de motivar meus funcionários?

Calma! Você pode ainda utilizar esse tipo de motivação para atividades pouco interessantes de se fazer, mas saiba lidar com isso. 

Para as tarefas que exigem engajamento, criatividade e tem um viés desafiador, o líder vai precisar de uma pessoa com Motivação 3.0.

Saber diferenciar quando se deve usar da motivação extrínseca é a grande sacada! Porque não se deve perder de vista que as pessoas fazem grandes feitos quando se retroalimentam de sua própria motivação.

Imagina que cenário maravilhoso, o líder rodeado de liderados satisfeitos com suas atividades porque se sentem autônomos, querem dar o melhor de si naquele trabalho e sabem que fazem parte da missão da empresa.

Imaginou? 

Essa nova motivação impacta positivamente na sua liderança, pois trabalhar com pessoas cheias de contentamento eleva, exponencialmente, o alcance de metas e resultados nas empresas. Além de manter o clima organizacional da empresa em alto astral.

Por isso, aprimore-se em criar o ambiente propício para a Motivação 3.0 se desenvolver.

Converse com sua equipe, busque saber quais as maneiras de fazê-los mais autônomos, incentive a superação de cada um deles nas atividades e, principalmente, invista em como engajá-los no propósito da empresa.

Gostou de saber mais sobre Motivação 3.0? Comente a forma que você vivencia os 3 pilares dela aqui embaixo.

 Leia também: 5 formas de ser uma liderança motivadora

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Liderança autocrática versus liderança democrática: entenda as diferenças

Para se tornar um grande líder é preciso, primeiramente, se conhecer. Quando o líder sabe quem é, como age, ele pode sair do zero a zero e criar uma liderança inspiradora, observando os comportamentos da liderança autocrática.

Eu pergunto a você, quando foi a última vez que olhou para seu modo de liderar de forma crítica?

Digo de forma crítica porque na posição de líder o comportamento de liderança deve ser exercitado e aperfeiçoado constantemente.

Por isso, ao se autoconhecer o líder pode compreender em que modo opera. Se no seu modo de liderar cabe uma liderança centrada somente nas decisões dele mesmo, ou se é um líder que consegue envolver os colaboradores nas tomadas de decisões da empresa.

Nesse sentido trouxe este artigo para mostrar dois tipos de liderança.

Acompanhe na leitura e fique sabendo:

  • O que é liderança autocrática?
  • O que é liderança democrática?
  • Principais diferenças entre liderança autocrática e democrática;
  • As vantagens e desvantagens da liderança autocrática;
  •  As vantagens e desvantagens da liderança democrática;

Vamos lá?

O que é liderança autocrática?

Liderança autocrática é um modelo de gestão em que o líder tem a palavra final sobre tudo e tende a não ouvir ou aceitar opiniões divergentes.

Nesse tipo de liderança as decisões se concentram na figura de um único líder. 

Ele tem sob suas ordens qualquer definição dos métodos de trabalho e resultados a serem alcançados.

O estilo de liderança autocrática tem como característica principal a verticalização das ordens, elas vêm de cima para baixo. É comum o líder deter informações técnicas que só ele conhece mantendo o domínio sobre a estrutura organizacional.

Embora este estilo de liderança tenha sido maioria por muitos anos, atualmente existe certa resistência a ela por ser considerada muito autoritária.

Isso soa familiar para você? Em algum momento vivenciou uma liderança autocrática?

Agora vamos conhecer a liderança democrática, contrário dessa visão.

O que é liderança democrática?

Em contrapartida ao que foi descrito acima, tem-se a liderança democrática. Nela se vê um trabalho que envolve os subordinados nos processos da empresa, ouvindo, orientando e impulsionando os mesmos.

A liderança democrática prioriza a motivação, o desenvolvimento e a comunicação da equipe com o líder. 

Por isso, o líder que aposta nesta forma de agir, traz a equipe para perto, pois a participação da mesma ajuda na tomada de decisões dentro da empresa, aumentando o comprometimento.

O desenvolvimento das relações de trabalho além da busca por bons resultados é uma forte característica da liderança democrática, pois ela prioriza também o crescimento dos colaboradores.

Para um líder democrático, ter uma equipe motivada em constante desenvolvimento e com um canal de comunicação limpo é o que faz as metas serem alcançadas.

Parece perfeito, não é mesmo?

Contudo, é importante mencionar que todo estilo de liderança possui os seus prós e contras. O papel do líder é adequar o estilo para o seu ambiente.

Desta maneira, se faz necessário verificar quais as principais diferenças entre os dois tipos de liderança. 

Eu gosto desse compromisso de mostrar as partes para você. Assim, munido de informação, pode fazer escolhas mais assertivas.

Principais diferenças entre liderança autocrática e democrática

Se você chegou até esse ponto da leitura, pôde perceber a maior diferença entre estas duas formas de liderar.

Na liderança autocrática, o centro é o líder, ou seja, é ele quem recebe os louros ou as agruras do resultado apresentado. Já na liderança democrática, este líder dá a oportunidade à equipe de se manifestar e construir junto os resultados da empresa.

Desta forma, mostro agora as diferenças nos aspectos menores, pois elas que dão o tom positivo ou negativo da liderança para os seus colaboradores.

Na liderança autocrática as regras são bem determinadas, sem espaço para que os colaboradores se manifestem ou interfiram nos direcionamentos.

O líder autocrático deseja reduzir ao máximo a margem de erro e com isso aumentar a produtividade, incluindo até ouvir a sua equipe, mas tomando a decisão sozinho.

Já na liderança democrática o líder delega observando as características dos seus liderados. Faz uma gestão mais aberta e promove o envolvimento da equipe.

Neste tipo de liderança a equipe se sente mais confortável e confiante na participação dos processos na empresa. Isso gera o comprometimento com os resultados.

Tudo tem prós e contras e com estes perfis de liderança não seria diferente. 

Resta saber qual peso a escolha de cada um tem sobre sua liderança e se você deseja bancar a escolha feita.

À vista disso, vou ajudar revelando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

Você também pode gostar de ler: 7 características dos grandes líderes

As vantagens e desvantagens da liderança autocrática

Vantagens:

  • Caso a equipe seja inexperiente, um líder autocrático tem papel fundamental no alcance dos objetivos;
  • A liderança autocrática evita desvios dos colaboradores porque os acompanha de muito perto;
  • Rapidez na tomada de decisões. Como o líder é centralizados, ele pode ser mais ágil quando se pede uma atitude imediata;
  • Aqui se tem uma liderança muito forte e para muitos colaboradores é do que precisam em um momento de crise econômica, por exemplo;

 Desvantagens:

  • A liderança autocrática cria uma equipe dependente. No caso da ausência do líder, esta equipe pode ficar perdida.
  • Pode se instalar desmotivação na equipe, pois se somente o líder tem voz a equipe se sente engessada;
  • Perda de talentos. Os grandes talentos gostam de participar do trabalho que fazem, gostam de mostrar sua paixão pelo trabalho e na liderança autocrática eles são tolhidos e, por isso, não ficam na empresa.
  • Conformismo e involução. Por não precisarem opinar na empresa, os profissionais não se aprimoram dentro da empresa.

Leia mais: Você sabia que o líder pode transmitir ansiedade?

As vantagens e desvantagens da liderança democrática

Vantagens:

  • Na liderança democrática os liderados se sentem encorajados a tomar decisões de grupo em todas as atividades;
  • Os colaboradores se sentem valorizados e importantes, o trabalho em equipe aparece porque se tem foco no relacionamento;
  • O líder democrático é um excelente ouvinte e isso faz com a equipe se sinta confortável para procurar a liderança;
  • Há uma boa retenção de talentos, pois a liderança democrática dá oportunidade de envolvimento nos desafios da empresa;

Desvantagens:

  • Quando todos podem opinar a tomada de decisão pode se tornar lenta, dependendo da situação a não agilidade impacta negativamente;
  • A definição de metas, planos dentro da empresa pode causar discordâncias entre os funcionários e, com isso, trazer conflitos;
  • O líder democrático ao se preocupar demais com a opinião dos liderados pode perder o pulso firme e impactar na produtividade;
  • Por optar pelo consenso e ter uma liderança mais cautelosa, o líder pode evitar ser muito arrojado e perder oportunidades;

Você gostou deste material?

Comente aqui embaixo o quanto o material clareou o seu entendimento do líder que você é.

Complemente a sua leitura assistindo o vídeo abaixo no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso.