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7 técnicas para liderar pessoas difíceis

Sabemos que ser líder é ter que lidar com pessoas que, muitas vezes, não convergem com a nossa maneira de liderar, com os nossos ideais e com o que esperamos de um liderado, não é mesmo? Principalmente quando se assume uma liderança que já foi de outra pessoa, é comum encontrarmos colaboradores “afrontosos”, que acabam reagindo de forma agressiva às lideranças. Geralmente, são colaboradores que não colaboram para o time, costumam ser irritados e, por diversas vezes, se colocam como vítimas em determinadas situações. Mas, reflita: será que não são? Vítimas da sua história, das bagagens que carregam, de lideranças anteriores e dos seus próprios sentimentos. Para liderar com sabedoria é necessário, antes de tudo, entender que as pessoas são diferentes e que cada uma viveu uma história.

Embora, talvez, em um time novo, você nunca teria escolhido pessoas com este perfil “difícil” de trabalhar, precisa aprender a lidar com elas de maneira profissional. Lembre-se que, se você olhar de forma mais profunda, são essas pessoas que te trarão lições importantes para a sua liderança. Liderar na adversidade também é necessário.

Mas, como fazer com que essas pessoas respeitem a sua posição? Pra começar é preciso calma, muita calma. E depois, o que você pode fazer é seguir algumas destas sete dicas que preparei pra você?

1. Transparência no diálogo, na hora de liderar pessoas difíceis: um desafio necessário

Isso mesmo! Sem rodeios, mas sem discussão com pessoas difíceis. É necessário realizar uma conversa franca, quando se tem este tipo de problema. É preciso se mostrar disposto a ajudar, disposto a ser um bom líder para aquela pessoa. Lembre-se que a história de cada um reflete diretamente em como cada um reage à determinadas situações.

Mas, a verdade é que ninguém é difícil por “padrão”. Ninguém vem de fábrica sendo uma pessoa difícil. Muitas vezes – e isso não é difícil – estes profissionais possuem competências importantes e que, certamente, fazem a diferença no time. Trabalhá-los com calma e paciência pode ser muito benéfico. Pode ser que algo tenha mudado, as ambições tenho se alterado, talvez as relações de trabalho desta pessoa com os colegas não seja mais a mesma, quem sabe possam existir frustrações não expostas. Por este motivo, ter uma conversa limpa, franca, transparente e sem rodeios pode ser a melhor decisão e a melhor maneira para se entender o que está acontecendo.

Que tal começar com a pergunta crucial?

“Como eu posso ser um bom líder para você?”
ou
“Como eu posso ajudar você durante a minha liderança?”

2. Aprenda a confiar (confiar de verdade)

Não adianta, relações são criadas tendo a confiança como base. Se você não confia em alguém, como manter uma relação saudável e que você consiga delegar funções, permitindo o crescimento da outra pessoa? Pense nisso! Geralmente, quando alguém não confia em você, pode acabar lhe desafiando em diversos momentos. São testes! Testes para verificar se você suporta e se merece a confiança. Mas, você como líder precisa saber levar esta situação e lidar com ela da melhor maneira possível. Lembre-se que você precisa ser um líder influente e não a pessoa que vai mudar as atitudes de outros a força. O escritor Dale Carnegie, por exemplo, conta em seus trabalhos que é importante saber influenciar e dialogar. Um dos seus livros, o “Como fazer amigos e Influenciar pessoas”, é um clássico da liderança de influência.

3. Ambiente positivo

Lembre-se que “diminuir” o outro, ressaltar seus pontos de melhorias o tempo inteiro, não é a melhor maneira de adquirir a confiança de alguém. Ao se atentar que você está buscando obter uma melhor gestão, em meio a colaboradores difíceis, é preciso elogiar e ressaltar pontos positivos e acertos. Pense em como você fica ao receber um feedback positivo. É bom demais, não é? A percepção que você tem sobre a pessoa que aplicou o feedback muda para melhor. Lembre-se que todas as pessoas, sem exceção, possuem ego. Quem é elogiado uma vez, quer ser elogiado sempre.

Você também pode tentar extrair dos colaboradores que apresentarem um perfil mais difícil de controlar as características que ela pensa apresentar no trabalho e aproveitar para elogiar e ressaltá-las sempre que possível – se for verdade, claro. Mostre como ela é importante para a empresa e valorize seu colaborador. Aproveite e lembre que quando você mantém a sua mente voltada para o positivo, todo o astral muda e as pessoas sentem isso.

4. É preciso controlar o ambiente

Nem sempre é possível fazer com que pessoas difíceis estejam do seu lado e convergindo com o seu jeito de liderar. Existem situações que fogem das nossa possibilidades e é preciso firmeza. Quando ser paciente e quando se tenta ter um diálogo franco não é eficaz, é preciso mudar o seu estilo de liderança. Manter o controle no ambiente de trabalho é fazer com que tudo ocorra dentro dos termos da liderança, dentro dos pilares e valores da empresa, dentro de uma linha de trabalho que é esperada pela companhia..

Em uma conversa de feedback, por exemplo, é preciso que você, líder, tenha muito claro o que vai falar. Suas ponderações precisam estar listadas e você precisa estar consciente das possíveis respostas, para que possa resolver o conflito de maneira calma, paciente e eficaz. Se perceber que perdeu o controle da situação, talvez seja necessário parar, reagendar a conversa, remarcar e refazer. Controle-se e controle a situação de maneira firme!

5. Pessoas são diferentes. Tá tudo bem!

Acontece! Muitas vezes as pessoas não lidam bem conosco e está tudo bem. Você consegue se recordar as pessoas com as quais gostou de trabalhar e as que não trabalharia novamente se pudesse escolher? A vida é assim! Às vezes lidamos melhores com alguns e não tão bem com outros. Ela pode ser legal com todo mundo, menos com você. Ela pode ajudar e fazer o que todos pedem, menos você. Mas, a culpa não é sua! É preciso se lembrar que algumas pessoas simplesmente não funcionam juntas. Isso é comum nas relações profissionais e até nas pessoais. Nestes casos, é preciso tomar uma decisão. Pedir opiniões de outros líderes, levantar prós e contras de manter o colaborador, por exemplo, podem ser atitudes que te ajudarão a decidir entre continuar com uma determinada pessoa na equipe ou não. Liderar não é sinônimo de solidão. Se estiver na dúvida de qual decisão tomar, depois de ter tentando reverter a situação de todas as formas possíveis, procure líderes que você confia e abra o jogo.

6. Colaboradores que choram

Esse é um momento difícil para líderes. Imagine que em um feedback mais “firme” o colaborador começa a chorar. Isso geralmente ocorre com pessoas que tendem a ser mais emocionais. O choro é um sinal de humanidade e pode revelar situações. No choro e na raiva somos capazes de expor verdade que não diríamos em outra situação e você pode aproveitar isso para controlar a situação e mudar o rumo da história.

Lembre-se que o objetivo na conversa é controlar a situação. Se um colaborador começa a chorar em meio a um feedback por exemplo, tenha empatia. Acalme o colaborador e mude o horário da conversa. Espere ele se acalmar e depois aplique o feedback necessário. Desta maneira, você mostrará que é um líder humano e que se preocupa com o outro, mas que precisa fazer o seu papel.

7. Quem com ferro fere…

Mude este argumento. Essa ideia de “quem com ferro fere, com ferro será ferido” é ultrapassado. Não aplique mais raiva, onde já está recheado de raiva. Liderar pessoas é ter autocontrole, é se conhecer o suficiente para saber como se esquivar destas situações. Se perceber que em uma discussão está usando palavras pesadas, gritos e ofensas, pare. Você está falhando no objetivo de controlar a situação e pode estar cometendo um grande erro como líder.

O que achou deste artigo? Ele certamente poderá te ajudar em diversas situações. Aproveite para compartilhá-lo com líderes que podem estar precisando destas dicas e faça eco na vida das pessoas. Comunicar com amor e empatia, certamente é comunicar melhor. Até a próxima semana!

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Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Rádio peão, ruídos e conflitos são apenas alguns dos indicadores de que a comunicação nas empresas vai de mal a pior. Dada a relevância deste assunto, resolvi fazer um guia completo trazendo a tona questões relevantes sobre comunicação organizacional.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute, 64% das empresas brasileiras sofrem com problemas na comunicação. Essa realidade pesarosa nem precisa ser pesquisada, pois basta uma visita nas empresas para perceber que as falhas de comunicação estão por toda parte, desde os avisos mais básicos até os objetivos estratégicos mal alinhados.

A boa notícia é que tal realidade pode ser mudada e exponencialmente melhorada por meio de conhecimentos, métodos e engajamento de equipe.

Sabendo dessa condição, preparei um guia completo sobre comunicação nas empresas. Se você deseja saber mais sobre o assunto, bem como descobrir as formas de melhorar a comunicação com a sua equipe, siga com a leitura até o final.

Ao avançar com a leitura você terá plenas condições de avaliar, entender e desenvolver a comunicação dentro da sua empresa ou do ambiente em que trabalha.

Vamos lá?

Comunicação nas empresas: o que é e como acontece

Comunicar-se é uma ação antiga, assim como, são antigos os problemas relacionados a ela. Contudo, essa é uma necessidade básica proveniente de um processo que precisa ser entendido para que aconteça com o sucesso desejado.

Em sua essência, a comunicação envolve a troca de informações entre dois ou mais indivíduos por meio de linguagens, sinais, gestos ou elementos que sejam entendidos pelas partes.

É preciso que exista o entendimento dos elementos que transmitem as mensagens para que o processo de comunicação tenha sucesso, ou seja, que a mensagem chegue no destino de forma clara e objetiva.

Por mais que este seja um processo extremamente primitivo é muito fácil gerar interpretações equivocadas que acabam, muitas vezes, causando problemas sérios dentro das empresas, como desmotivação, brigas, falta de objetividade, improdutividade e entre outros.

Sendo assim, este processo que é comum na sociedade, tem uma forte relevância dentro das organizações. 

A comunicação nas empresas não foge à regra quando se fala em autoconhecimento, inteligência emocional e melhoria contínua.

Leia mais: O líder do futuro faz eco na vida das pessoas

A estrutura da comunicação organizacional

Antes de seguir em frente com o nosso guia completo de comunicação nas empresas, é inevitável entender a estrutura da comunicação organizacional.

Esse entendimento facilita que líderes e liderados compreendam suas responsabilidades, direitos e deveres dentro do processo de comunicação. 

Todo processo de comunicação possui 4 elementos básicos e cada um deles tem papel fundamental no fluxo. Se houver inconsistência em algum desses elementos, possivelmente, haverá falha de comunicação.

Observe abaixo como é a estrutura da comunicação nas empresas:

Perceba que para existir um processo de comunicação é preciso que exista um emissor e um receptor. Além disso, a mensagem será transmitida por meio de um canal de comunicação, do qual falaremos ao longo deste artigo.

Desta forma, compreende-se que esse pode ser um processo cíclico acontecendo constantemente dentro das empresas, a exemplo das reuniões de alinhamento, como pode ser um processo pontual que acontece através da transmissão de um recado via telefone, como na ilustração.

Do mais simples ao mais elaborado, todo processo de comunicação terá suas particularidades e importância, pois uma mensagem mal transmitida é algo que se deve evitar a todo custo.

Tipos de comunicação nas empresas

Já que estamos falando sobre as singularidades do processo de comunicação, vale reforçar que existem diferentes tipos de comunicação nas empresas.

Algumas organizações podem explorar todos eles, enquanto que outras podem utilizar  somente alguns.

Disto isto, vejamos quais são os tipos de comunicação nas empresas:

Comunicação verbal: neste tipo de comunicação o que predomina é a fala. Ou seja, é um processo de envio de mensagem entre emissor e receptor que acontece de forma verbal, expressa por meio de uma conversa.

Comunicação escrita: como o próprio nome deixa claro, a escrita é quem protagoniza esse tipo de comunicação. Neste caso, a comunicação verbal ganha uma roupagem de escrita e por meio dela, enviando uma mensagem que demanda a leitura.

Comunicação não verbal: neste caso não se utiliza a comunicação verbal ou escrita, mas sim um fluxo de mensagem baseado em sinais que podem ser sonoros, visuais ou os dois ao mesmo tempo.

Cada um dos tipos de comunicação que acabamos de conhecer se dá por meio de um canal de comunicação para que a estrutura esteja, finalmente completa.

Você também pode gostar de ler: Verdade e amor na comunicação

Canais de comunicação

Lembra que ao falar sobre a estrutura da comunicação nas empresas, citei o canal como um importante elemento do processo? Talvez este seja um dos pontos altos deste guia, pois a escolha do canal influencia diretamente no sucesso da comunicação.

Conheça alguns dos principais canais de comunicação dentro das empresas:

Reuniões: este é um canal muito comum e conhecido, contudo nem sempre é utilizado em sua magnitude. As reuniões de alinhamento tem um poder singular e podem ser feitas de forma sistematizada para que sejam efetivas e objetivas ao mesmo tempo.

Planilhas: as planilhas também podem ajudar na organização de tarefas, projetos e escalas de trabalho de forma visual e prática. Se você deseja que o time tenha acesso e alimente a planilha simultaneamente poderá utilizar o Google Planilhas, como uma opção interessante.

Aplicativos de mensagens: algumas empresas têm sua própria ferramenta de comunicação assíncrona. Essa necessidade fica ainda mais latente quando se trata de uma equipe remota ou mista (algumas pessoas remotas e outras no escritório). O WhatsApp também pode ser um canal de comunicação se for interessante para a equipe, pois ele é muitíssimo particular.

Ferramentas de gerenciamento de tarefas: assim como os aplicativos de mensagens, algumas empresas adotam ferramentas institucionais de gerenciamentos de tarefas. Se esse não for o seu caso, que tal testar essa organização em conjunto com a sua equipe? Nas ferramentas de gerenciamento de tarefas é possível delegar atividades, acompanhar o andamento das tarefas, bem como fazer anotações marcando os envolvidos.

E-mails: assim como as reuniões de alinhamento o e-mail é um importante canal de comunicação do tipo escrita. Contudo, o uso de e-mail deve ser combinado e direcionado conforme a necessidade da equipe. É muito fácil uma tarefa ou recado cair no limbo dos e-mails se esse canal for não bem gerenciado.

Murais: esse canal de comunicação é extremamente visual e pode ser muito explorado pelos líderes e RHs para fazer comunicados, publicar escalas, avisos e até mesmo, indicadores de gestão à vista.

Relatórios: também do tipo escrita, os relatórios comunicam as mensagens de forma simples e prática, por meio de gráficos, análises estratégicas e condensamento de dados. É muito comum ouvir os líderes pedindo relatórios para entender o andamento dos resultados e se comunicar assertivamente com a equipe.

5 dicas para melhorar a comunicação com a sua equipe

Se você chegou até este ponto da leitura já compreendeu que é indispensável entender o processo e verificar quais tipos/canais de comunicação fazem parte do seu dia a dia, para então melhorar o seu fluxo comunicativo se assim o desejar.

Desta forma, eu não poderia fechar este artigo sem trazer algumas dicas do que pode ser feito para transformar positivamente a comunicação entre líder e liderados. 

Portanto, acompanhe comigo:

Dica 1) Defina os canais de comunicação

É de máxima importância que o líder defina aos canais de comunicação que serão utilizados pela sua equipe. Esse trabalho pode ser feito em conjunto a fim de que se alcance um maior engajamento no uso dos canais. Além de definir os canais é importante pensar o que se espera de cada um deles no que diz respeito a prazo de retorno, teor do conteúdo, responsabilidades e etc.

Dica 2) Cultive uma cultura de escuta

Para que a comunicação aconteça em sua essência é preciso que haja um emissor e um receptor da mensagem, ou seja, fala e escuta. O líder que se dispõe a ser um canal de escuta tanto quanto de fala, terá condições de entender sua equipe, estreitando os laços de profissionalismo e comprometimento. Além disso, poderá aproveitar ao máximo o potencial de todas as pessoas que fazem parte dela.

Dica 3) Tome cuidado com a linguagem corporal

Se você já ouviu falar em linguagem corporal, sabe que o corpo fala tanto quanto as palavras em si. A forma como você se comporta quando está transmitindo uma mensagem tem um poder singular. A posição do corpo, a expressão do rosto e os gestos não podem fugir do radar de um líder que deseja se comunicar bem.

Dica 4) Alinhe objetivos, metas e estratégia

Manter a equipe alinhada é peça chave no quebra-cabeça de um time de sucesso. Se as pessoas não sabem para que direção a empresa está indo, qualquer caminho pode parecer o certo. E não é! Somente com o alinhamento dos objetivos, estratégias e metas, ou seja, o que será feito para chegar onde se deseja, se tem capacidade de conduzir a equipe de forma harmônica rumo aos melhores resultados esperados. Ao fazer esse tipo de alinhamento, o comprometimento das pessoas tende a aumentar.

Dica 5) Dê feedbacks periódicos

Essa dica não poderia ficar de fora, pois eu percebo que muitos líderes esperam que as pessoas saibam o que fazer sem nem mesmo parar para explicar. O óbvio nunca é óbvio e somente por meio de feedbacks estruturados e empáticos, o líder conseguirá ter o melhor que o seu time pode dar.

Se você se interessa pelo tema comunicação, assista essa super Live que eu fiz com a Patrícia Calazans sobre: Comunicação consciente e o impacto nos relacionamentos.

Quem se comunica não se trumbica

Se ao percorrer as empresas eu encontrasse líderes genuinamente preocupados em colocar em prática algumas das dicas acima, certamente teríamos equipes mais motivadas, alinhadas e produtivas.

A comunicação nas empresas pode até ser desafiadora, entretanto existem maneiras simples, confiáveis e seguras de torná-la algo prazeroso e fluido, ainda que seja necessário falar sobre pontos de melhoria, metas e prazos.

Sendo assim, quem se comunica não se trumbica, como já dizia o meu avô.

Você sabia que no Vanusa Cardoso Academy temos um curso super bacana sobre Comunicação Não Violenta? Pois bem, nós temos! Para saber mais clique na imagem abaixo:

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Antes de ir embora comenta aqui embaixo quais são suas principais dificuldades com a comunicação da sua equipe.

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O líder do futuro faz eco na vida das pessoas: saiba como

Mais do que nunca é preciso pensar no futuro das relações de trabalho e em novas maneiras de liderar, que se adequem à realidade atual. A maneira como estas relações estão sendo conduzidas mudou e, com essas mudanças, exige-se mais cautela e jogo de cintura na hora de estar à frente de um time. Ou seja, é preciso contar com a figura do líder do futuro.

Liderar para o ontem é passado, para o hoje é arriscado e para o futuro é o esperado.

Mas, o que é ser um líder do futuro? O que é preciso ter para ser um? Quais são as responsabilidades, habilidades e qualidades deste perfil de liderança?

Se você quer saber mais sobre o assunto, continue comigo até o final da leitura.

O que é ser um líder do futuro?

Não é de hoje que se avalia o perfil do “líder do futuro” e, quem estuda este tipo de personalidade, sabe da sua importância. Se você analisar como eram as relações entre líderes e liderados no passado, verá que as lembranças podem ser chocantes, dependendo da organização.

Ou seja, na época dos nossos pais e avós, entendia-se que um bom líder era aquele com perfil rígido e que cobrava o tempo inteiro.

O fato é que a geração atual não consegue se adaptar a essa realidade militarizada nas relações de trabalho. Realidade que, em muitas organizações, ainda está presente. Por mais que tenha sido importante na história em determinado momento, as empresas mudam o tempo todo e as pessoas precisam acompanhar tais mudanças.

Sendo assim, o líder do futuro precisa inspirar, motivar, apoiar, “pegar junto” com o time. Líderes do futuro tendem a ser “foguete” e não “âncora”.

 

Pense na seguinte situação:

Seu líder pede para que você o ajude em uma tarefa, mas ao realizá-la você observa que é a única pessoa fazendo o que deveria, enquanto seu líder está no celular, vasculhando as redes sociais.

 

Responda:

Você se sentiria inspirado?

 

Posso apostar que a resposta é não. Neste contexto, pode-se entender que o líder do futuro caminha no sentido oposto, ou seja, precisa, fazer “ECO” na vida das pessoas, principalmente dos seus liderados.

Desta forma, líderes de sucesso são exemplos. Se observarmos e analisarmos os resultados das empresas que possuem lideranças inspiradoras, concluiremos que costumam ser muito melhores do que a média das empresas em geral.

Olhando para este histórico desejo falar um pouco mais sobre o líder do futuro que faz “ECO” na vida das pessoas.

O que é a liderança que faz “ECO”

Fazer ECO nada mais é do que deixar marcas positivas ao longo do nosso caminho.

Ou seja, marcas que serão reproduzidas pelas pessoas que cruzaram com você na sua vida, por exemplo. Para isso, é preciso ser “humano” acima de qualquer coisa, percebendo o outro, analisando trajetórias e caminhos além dos seus.

O líder não tem a obrigação de ser “amigão” do time, mas ele precisa ser próximo da sua equipe. Ele precisa entender dos medos, sonhos, ambições e o que estimula os seus liderados. Quando o líder tem isso claro, há a chance de melhorar resultados e performance.

Líderes que fazem “ECO” e inspiram, proporcionam o autoconhecimento das pessoas que trabalham com ele.

É muito comum que as pessoas, principalmente nos primeiros empregos, não se adaptem às suas funções e acabem abandonando toda uma história, por não se sentirem confortáveis ou não desempenharem um bom papel. Nestas situações é muito comum que o líder desqualifique o profissional, o que pode ser um erro.

À vista disso, um líder que inspira e faz “ECO” também é aquele que orienta e apoia. Nestes casos, por exemplo, é importante tentar entender onde o profissional tem um melhor desempenho e, quem sabe, orientá-lo a buscar caminhos e estudos que proporcionem um ganho profissional, de maneira cautelosa e com apoio. Desta maneira, certamente, o profissional sairá com motivação, entusiasmo e vontade de apostar em novas possibilidades.

A depressão, acompanhada da ansiedade, é a segunda maior causa de afastamento de trabalho. E isso acontece, em algumas situações, porque o colaborador passa pela pressão de desempenhar um papel em que não se sente confortável.

Sendo assim, é uma importante responsabilidade do líder do futuro, identificar quando isso acontece, procurando por formas de resolver a situação o mais breve possível.

Mas como ser um líder que faz “ECO” na vida das pessoas?

A resposta para esta pergunta é mais simples do que parece: seja humano.

Parece clichê, mas muitos líderes esquecem que já foram liderados, muitos adultos esquecem que já foram adolescentes, muitos idosos esquecem que já foram jovens e que cada fase da vida tem seu nível de aprendizado. Veja bem, isso não tem a ver com ser irresponsável e deixar a carruagem desandar. Isso tem a ver com ter empatia.

Quando você honra a sua trajetória e entende os aprendizados que surgem a partir dela, você tende a ser um líder que ecoa.

Desta forma, se eu pudesse dar algumas dicas para que qualquer pessoa seja um líder do futuro que faz ECO, seriam essas:

Agora que você já sabe conhece mais sobre liderança que gera “ECO” e as responsabilidades do líder do futuro, que tal aplicar isso regularmente na sua trajetória de vida pessoal e profissional?

Observe as informações que você acabou de ler, entendendo até onde elas são válidas para o seu dia a dia e passe a aplicar aquilo que, de fato, tenha a ver com você e com seus objetivos profissionais.

Aproveite e deixe aqui nos comentários o que achou deste tema. Vou adorar saber!

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Terceirização de RH, é uma boa opção?

Quando entramos no assunto “terceirização de RH“, muitas pessoas pensam ser um papo complexo, mas a verdade é que este assunto precisa ser debatido, pois interfere nos custos de uma empresa.

O RH (Recursos Humanos) é um setor de grande importância, se não um dos mais importantes, pois é responsável pela contratação de uma equipe qualificada e alinhada com os propósitos da companhia. Mas, os trabalhos do setor não param por aí. Muitas ações de grande responsabilidade estão na mão de quem trabalha na área de Recursos Humanos.

Neste momento surgem dúvidas sobre a contratação de uma empresa externa para suprir este tipo de demanda, ou seja, sobre a terceirização do RH. Será que vale a pena?

O conteúdo a seguir falará um pouco sobre as vantagens e desvantagens de terceirizar o RH, para que você, líder ou gestor possa tomar a melhor decisão.

Terceirização de RH é uma boa opção ou não?

Terceirizar o RH pode ser interessante quando as empresas querem fazer algum tipo de redução de custos, além de permitir uma “despreocupação” sobre os processos burocráticos por parte dos gestores.

Quando os responsáveis pela empresa optam pela terceirização de RH e buscam empresas sérias e especializadas, os processos tendem a se tornarem mais ágeis.

Geralmente, a terceirização é uma escolha de empresas de pequeno ou médio porte, a fim de “desafogar” os trabalhos reduzindo custos internos referentes a times de Recursos Humanos.

Empresas terceirizadas, geralmente, são especialistas no assunto e possuem alta tecnologia para lidar com os processos que envolvem a categoria. Se você parar para analisar que, além dos profissionais, você precisaria investir em softwares especializados, como controle de ponto, geração de folha de pagamento, etc., contratar uma empresa terceirizada se torna uma vantagem e pode reverter em lucro para o negócio.

Vantagens da terceirização de RH

Se pararmos para analisar as vantagens de terceirizar o setor, vamos encontrar pontos importantes, como o baixo custo, a eficiência, o uso de softwares inteligentes e economia em mudanças internas.

Implantar um setor de RH dentro de uma empresa custa caro e terceirizar permite que você tenha uma equipe especializada por um preço mais acessível. Com isso, o custo reduz.

Além de reduzir os gastos da empresa a eficiência das terceirizadas especialistas em Recursos Humanos permite velocidade nos processos.

Vantagens de ter um RH interno

Por outro lado, se o assunto é individualidade e assertividade, ter um RH interno pode ser a solução. Quando se tem uma equipe dentro da empresa, olhando para o negócio durante todo o expediente e analisando as possíveis melhorias, obtêm-se resultados positivos em contratações e ações internas.

Ao ter uma equipe dentro da empresa, os profissionais que compõe o time de Recursos Humanos fazem parte dela e, com isso, acabam vivendo a cultura da organização. Isso poderá acarretar em uma maior assertividade na hora de contratar colaboradores, por exemplo, ou desenhar ações de endomarketing. Um RH internalizado acaba proporcionando um clima mais caloroso, pois tem seus olhos virados para a vivência do colaborador.

Mas o que terceirizar?

Se você chegou até aqui e decidiu que a melhor opção é terceirizar o seu setor de RH, saiba que você pode repassar diversas funções para as empresas especializadas. Veja alguns exemplos:

Recrutamento e seleção

Pense que, quando você não terceiriza este tipo de processo é necessário despender tempo para diversas funções que envolvem a divulgação e a posterior entrevista dos candidatos. Além, é claro, da necessidade de se ter um espaço físico para realizar as avaliações. Ao repassar essa demanda para uma empresa terceirizada, ela será responsável por todo este processo.

Contratação

Pense que, após as entrevistas, é necessário seguir com o processo burocrático de contratação, que envolve registro e todas as ações necessárias para que ele possa ser formalizado dentro da empresa. Além disso, enquanto o colaborador estiver dentro da empresa, é a empresa terceirizada quem será responsável pela emissão de folha de pagamento, controle de faltas e férias, recolhimento de tributos trabalhistas e etc.

Desligamento dos colaboradores

Esta é uma etapa que não pode ser delegada e é algo que reforço muito nos meus treinamentos. Quem deve realizar o desligamento de um colaborador, é o líder. Mas, em que o RH auxilia neste caso?

Sabemos que a etapa de desligamento é um momento delicado e o líder pode contar com o apoio do time de RH nestes casos, seja ele interno ou externo. O time de Recursos Humanos pode acompanhar este processo de perto, estando junto com o líder, por exemplo. Porém, é importante reforçar que, nesta situação, cabe apenas o apoio do RH e não a realização da função.

O desligamento é indelegável. Quem faz é o líder!

Mas, o que é melhor? Internalizar ou terceirizar o meu RH?

Se partirmos do princípio de que uma equipe de RH não é responsável apenas por processos “mecânicos” e burocráticos, talvez seja mais estratégico terceirizar. Desta forma, seu time de Recursos Humanos interno poderá se dedicar a um assunto importante: o bem-estar dos colaboradores.

O RH também é responsável pela injeção de ânimo diária, criação de plano de carreira, endomarketing e diversos outros planos de ação que impactam no crescimento da empresa e evitam a rotatividade de colaboradores.

A melhor maneira de saber se o seu negócio precisa de uma terceirização, é avaliar a situação atual. Jogue tudo em uma planilha, faça cálculos e compare como seria se você tivesse um RH focado em gestão, enquanto a empresa de terceirização cuida dos processos burocráticos.

Avalie! Veja o que se encaixa na sua realidade.

Cada empresa é única e conhece as suas necessidades. Terceirizar o RH tem suas vantagens, mas é importante que sejam contratadas prestadoras de serviço competentes e que comprovem a eficácia do seu trabalho.

Gostou deste texto? Ficou com alguma dúvida? Deixa nos comentários que tentarei ajudar você. Aproveite para compartilhar este texto com alguém que precisa.

Nos vemos na próxima semana!