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O que é e como oferecer um feedback amor/verdade

Só de ouvir falar em feedback, muitos colaboradores e até gestores ficam apreensivos. Isso porque foi criada toda uma atmosfera nebulosa em volta desse termo que mais contribuiu para afastar da sua real essência do que para informar sobre como fazer isso com assertividade.

Para o colaborador, receber um feedback é confundido com “levar bronca”. Enquanto isso, o gestor também teme errar o ponto entre ser firme e não constranger o seu liderado.

É por isso que aprender a oferecer um feedback, e também a aceitá-lo, é essencial para a manutenção das relações de trabalho saudáveis.

Quando não é aplicado de forma correta, o feedback tende a trazer prejuízos para a organização e também ao colaborador.

Para minimizar esse risco, hoje nossa conversa será sobre:

  • O que é feedback;
  • Qual é a importância do feedback para as equipes;
  • Como aplicar o feedback amor/verdade.

O que é feedback?

A resposta pode começar em uma tradução livre do termo estrangeiro ao juntar feed (alimentar) e back (de volta), o que significa um retorno diante de atitude ou comportamento.

O conceito de feedback está relacionado à avaliação de um conjunto de comportamentos e atitudes do indivíduo no contexto de trabalho.

Cabe ao gestor mapear detalhadamente os pontos fortes e fracos da performance do colaborador antes de oferecer um feedback.

Afinal, trata-se de um importante recurso de relacionamento entre empresa e funcionário. As considerações feitas ao longo dessa conversa devem demonstrar a preocupação que a gestão em geral tem com a pessoa que executa tarefas, sem perder de vista os objetivos traçados pela empresa.

O aprendizado constante e desenvolvimento desse profissional também beneficia a organização como um todo. Por isso, deve ser muito bem realizado e de maneira objetiva.

Você pode gostar de ler: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Qual é a importância do feedback para as equipes?

Empresas são movidas por pessoas e cada uma delas age e comporta-se de forma única diante dos desafios cotidianos. É por isso que a gestão deve garantir que todos os indivíduos supram as necessidades em busca das metas.

Esse é o único meio para que a empresa mantenha a sua competitividade a alto padrão de entrega aos seus clientes.

Logo, essas pessoas devem compreender de maneira individualizada o seu papel no caminho de alcançar os melhores resultados, quais ações estão contribuindo para os rumos da organização e quais não estão de acordo.

Os pontos cegos que muitas vezes a equipe deixa passar batido precisam vir à luz e ser solucionados. Ao enfatizar pontos de melhoria e valorizar os comportamentos que merecem ser mantidos, o relacionamento entre integrantes de uma equipe, e entre diferentes times da empresa, ficam sintonizados.

Como aplicar feedback amor/verdade?

Dar e receber feedback é algo que faz parte do relacionamento saudável entre empresa e colaborador. Esse mecanismo, embora importante, costuma gerar dúvidas em sua aplicação.

Existem diferentes maneiras de aplicar o feedback. Escolher o melhor meio depende do objetivo que o gestor tem diante dessa conversa.

No entanto, independente do fator que impulsiona essa necessidade, é fundamental compreender que dar e receber feedback tem hora e lugar. Ambas as partes devem estar preparadas para tal, em um ambiente reservado e com horário marcado.

Assim, a pessoa que ouve o feedback sente-se mais segura e amplia a percepção de que a empresa, de fato, está interessada em melhorar esse relacionamento.

Sem exposição desnecessária ou constrangimento, as chances de atingir os objetivos com o feedback aumentam bastante.

Desde o início, é interessante estabelecer os “combinados” do momento do feedback. Ou seja, momento para ouvir e momento para falar, que devem ser respeitados por ambas as partes, em prol de tornar essa reunião produtiva.

Para saber mais sobre como preparar esse feedback, recomendo que leia este artigo onde dou mais dicas sobre o assunto.

Enquanto isso, vejamos alguns tipos de feedback:

Feedback de maus hábitos pessoais

Quando o colaborador apresenta um comportamento que impacta negativamente seu desempenho na empresa, é preciso conversar abertamente com ele.

Mas, não basta dizer que a organização notou uma atitude contrária. É preciso oferecer caminhos para que possa melhorar, compreendendo se existem situações na própria empresa que levaram a esse quadro e firmando a necessidade do compromisso em melhorar.

Feedback de reconhecimento

Atitudes e comportamentos positivos merecem ser exaltados a fim de que se repitam muitas vezes. Logo, a empresa também deve comunicar ao colaborador os seus acertos para que ele entenda isso.

Então, vale a pena iniciar esse feedback ilustrando com as atitudes positivas desse colaborador. Seja batendo metas, recebendo elogios de clientes ou agindo com proatividade e espírito de colaboração.

Às vezes, pequenas atitudes geram grandes impactos na equipe e nos resultados positivos. Quando o colaborador compreende isso, a tendência é que continue seguindo nessa direção.

Feedback de intervenção ou disciplinar

Saber fornecer esse feedback é delicado, porém, fazê-lo adequadamente pode trazer efeitos bastante positivos.

O gestor deve assumir um tom assertivo ao longo de toda a comunicação. Recomendo, mesmo nesse caso, usar um vocabulário positivo. Iniciar pelos bons comportamentos e atitudes que o profissional tem, faz que ele fique mais aberto a rever os próximos pontos que serão apresentados.

Para que não pareça um ataque pessoal, o foco deve estar exclusivamente nos comportamentos e atitudes que precisam ser revistos.

Por isso, a mesma tática de ilustrar com exemplos do que ele fez ou deixou de fazer e que trouxe impacto negativo à organização pode ser usada. 

Demonstrar atenção aos problemas que esse colaborador possa estar passando é importante, no entanto, sem deixar de enfatizar a importância de dar atenção ao seu papel na empresa. Se necessário, coloque-se à disposição para auxiliar o colaborador em seus desafios.

Uma ferramenta necessária

Espero que a nossa conversa ajude a desmistificar o feedback, que não é nenhum bicho-papão. Esse processo é fundamental em toda empresa para a busca da melhor performance e, por consequência, de destaque no mercado.

Sendo assim, o desenvolvimento da organização é derivado do desenvolvimento pessoal. Logo, manter essa rotina de feedback amor/verdade pode ajudar a manter o bom clima organizacional e a produtividade.

Gostou desse artigo? Continue acompanhando meus conteúdos para aprender a melhorar ainda mais seus processos e times.

Para complementar sua leitura, assista o vídeo abaixo no meu Canal do Youtube:

 

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7 pilares da gestão estratégica de pessoas

Compreender e executar com maestria a gestão estratégica de pessoas é essencial para toda organização que deseja atingir seus objetivos e metas. Esse assunto é complexo e requer decisões cuidadosas com objetivo de direcionar talentos rumo à criação de diferenciais e valorização da cultura da empresa.

A parte central de toda estratégia são as pessoas!

Afinal, são elas as responsáveis por conduzir a empresa nos trilhos do crescimento previamente definidos em estratégia.

Mas, por onde começar? Será que existe um passo a passo?

Hoje, nossa conversa vai passar por todos esses conceitos que englobam os pilares da gestão estratégica de pessoas. Vamos falar sobre:

  • O que é gestão estratégica de pessoas;
  • Benefícios da gestão estratégica para o time;
  • Quais os pilares da gestão estratégica;

O que é gestão estratégica de pessoas?

Toda empresa conta com suas metas e objetivos de crescimento para o futuro. Entre os planos e a realização, existe um caminho repleto de desafios a serem vencidos ou contornados.

Provavelmente, essa empresa precisa conquistar clientes, negociar com fornecedores, ficar de olho na concorrência e nos movimentos econômicos. Logo, a gestão estratégica de pessoas precisa auxiliar que a organização siga no rumo que foi traçado, em busca de tais objetivos.

Todo colaborador precisa trabalhar em prol dessas metas, visando o todo da empresa, mas também enxergando valor em cada atividade realizada. O setor de Recursos Humanos de uma empresa precisa otimizar os processos de recrutamento, seleção, integração entre a equipe e treinamentos. Tudo isso sempre alinhado com os objetivos da organização.

Quanto mais o ambiente proporcionado pela empresa favorecer essa troca de capital intelectual entre os funcionários, mais eficiente torna-se essa organização na busca das suas metas.

Benefícios da gestão estratégica de pessoas para o time

Quando executada da maneira adequada, a gestão estratégica de pessoas traz uma série de benefícios para toda a equipe:

  • Mais satisfação no trabalho;
  • Gerenciamento de recursos mais eficiente;
  • Melhora da produtividade com direcionamento adequado;
  • Vantagem competitiva;
  • Mais proatividade diante de metas;
  • Atração dos melhores talentos;
  • Melhora dos resultados.

Os 7 pilares da gestão estratégica de pessoas

Quando falamos de maneira ampla a respeito disso, muitos gestores ficam confusos. Portanto, resolvemos separar a gestão estratégica em alguns pilares.

De fato, cada um dos pontos a seguir funcionam como pequenas bases para que a gestão de pessoas flua de maneira eficiente.

Engajamento e retenção

Tão desafiador quanto encontrar colaboradores talentosos, experientes e eficientes é mantê-los dentro da empresa. As ações de gestão devem estar voltadas para que os colaboradores vivenciem missão, visão e valores da empresa, sempre embasados em relacionamentos sustentáveis.

Trabalho em equipe

Todos os integrantes do grupo precisam compreender além das suas funções. Também devem entender onde cada ação encaixa-se dentro dos processos da empresa. Aproximar as pessoas e times em prol dos mesmos objetivos gera sinergia e ajuda a empresa a atingir melhores resultados.

Quando os colaboradores conhecem a respeito de outros setores da empresa, a tendência é que os trabalhos fluam de maneira mais interessante, afinal, compreendem os impactos daquilo que fazem no trabalho de outros setores e pessoas. Isso tudo melhora o sentimento de pertencimento e a visão global em relação à empresa.

Motivação

Para garantir a busca pelas metas, todos os colaboradores devem permanecer motivados tanto de maneira coletiva quanto individual. Somente quando sentem-se importantes para o sucesso da empresa e sentem que seus esforços são valorizados é que os colaboradores permanecem firmes em seus postos de trabalho.

E como fazer isso? Compreendendo quais elementos são mais interessantes aos seus colaboradores: reconhecimento financeiro, flexibilidade, benefícios, oportunidades de desenvolvimento profissional e crescimento na carreira são algumas variáveis que levam a motivação.

Treinamento e desenvolvimento

Para manter os colaboradores atualizados e engajados, investir em treinamento é fundamental. Além de estarem mais alinhados às práticas de mercado e melhorar as suas entregas aos clientes, passa a ser vista por tais pessoas como uma empresa que de fato está interessada em desenvolvê-los.

Assim, tende a reter os talentos e mantê-los motivados, diminuindo o turnover. Também tende a fidelizar esses clientes que, ao perceber as entregas como as melhores, diminuem as chances de trocar pela concorrência.

Comunicação estratégica

De nada adianta planejar uma estratégia se os colaboradores não compreendem seu funcionamento. É importante alinhar a comunicação para que todos absorvam quais os objetivos a serem perseguidos e quais estratégias foram traçadas para isso. Assim, fica mais fácil que todos se comprometam com a busca pelo resultado.

Os gestores de cada área devem ficar disponíveis para consultas sobre possíveis dúvidas, além de serem responsáveis por reforçar a comunicação e assegurar que todos compreenderam o que está acontecendo.

Saiba mais sobre comunicação estratégica neste artigo.

Capacitação da liderança

Líderes têm o papel de inspirar, motivar e direcionar a equipe nos processos organizacionais que garantem o cumprimento das etapas de uma estratégia. Logo, devem estar preparados para repassar informações de maneira clara e objetiva. A liderança precisa ser altamente comprometida com os resultados, caso contrário, o empenho de toda a equipe pode ser desperdiçado.

O treinamento da liderança é essencial nesse sentido.

Gestão de desempenho

Já ouviu falar que é o olho do dono que engorda o gado? Isso porque, de fato, só é possível melhorar aquilo que é gerenciado. É importante estabelecer métricas com objetivo de medir quais habilidades e recursos as equipes têm para alcançar os resultados esperados.

Assim, é possível compreender o quanto cada indivíduo contribui para as metas traçadas na estratégia. Essa gestão de desempenho também pode ser responsável por levar oportunidades e soluções para determinados problemas.

A gestão estratégica de pessoas é fundamental para que todas as metas traçadas pela organização sejam alcançadas. Por isso, vale a pena dar atenção a essa área tão importante da empresa.

Deixe aqui nos comentários: o que você acredita que deve melhorar na sua organização em termos dessa gestão estratégica de pessoas?

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Inteligência emocional para líderes: o que você precisa saber

Quando falamos em inteligência emocional para líderes, surgem dúvidas que precisam ser sanadas. Uma delas é: o que funciona para um, pode ser aplicado para outro? É claro que cada pessoa apresenta características diferentes e isso interfere no aprendizado, no autocontrole e em como os líderes aplicam o que aprendem.

Mas no geral, existem práticas que podem ser replicadas sem prejuízo no resultado.

Neste contexto, espera-se que líderes tenham autocontrole e o controle total da situação, ao mesmo tempo. Contudo, o dia a dia do líder é desafiador e perder as rédeas da situação é algo que pode acontecer.

Para lidar com eficiência, segurança e sabedoria em alguns acontecimentos, é imprescindível que se tenha inteligência emocional, por parte da pessoa que está à frente de um time.

Dada a relevância deste tema, separei alguns pontos de reflexão no artigo que segue. Se você deseja saber mais sobre o assunto, continue comigo até o final da leitura.

O que é a inteligência emocional para líderes?

Ao olhar para a definição de inteligência emocional, percebemos que se trata da capacidade do ser humano em compreender e controlar as suas próprias emoções e das pessoas que estão à sua volta.

Portanto, ter inteligência emocional não é sinônimo de apatia.

Inteligência emocional, principalmente quando aplicada à liderança, é saber extrair o que há de bom em cada emoção, entendê-la, abraçá-la e utilizá-la como ferramenta, de maneira assertiva e eficaz, para controlar uma situação que poderia sair de controle.

Qual é a importância da inteligência emocional para líderes?

É extremamente importante ter inteligência emocional, principalmente quando se é líder.

Afinal, ao ter essa sabedoria, o líder consegue conduzir ações e pessoas, para que obtenham maior eficiência e resultados, até em situações sitiadas pelo “caos” ou que contenham níveis altos de estresse, por exemplo. Ao conseguir observar as emoções e analisá-las, o líder pode chegar a conclusões e soluções rápidas, diretas e funcionais.

O oposto também é uma verdade.

Ao não cultivar a inteligência emocional, perde-se a condução eficaz do trabalho, ações e atividades, obtendo resultados pouco ou nada satisfatórios. Com isso, ao não alcançar estas metas, podem surgir conflitos, estresse e uma crise no clima organizacional da empresa, o que impactará ainda mais no desempenho do time.

Portanto, desenvolver a inteligência emocional para líderes é um clamor urgente na gestão de um time, desde que o líder deseje alcançar o sucesso neste papel.

Você também pode gostar de ler: Pipeline da Liderança: o que é e como aplicar na sua carreira

Os pilares da inteligência emocional

Uma vez que entendemos a importância da inteligência emocional na vida de um líder, é hora de conhecer os 5 pilares-chave que envolvem essa relevante habilidade. Veja abaixo:

1 – Autoconsciência

O autoconhecimento (a consciência sobre o como você age e ou reage) quando analisado com base na inteligência emocional, diz respeito à compreensão das suas emoções e como elas impactam as pessoas à sua volta.

2 – Autorregulação

Embora utilizada como sinônimo de “controle”, a autorregulação nada mais é do que entender as suas emoções e aplicá-las no nível necessário (nem mais, nem menos), calibrando o modo como você as utiliza, com o intuito de evitar discussões desnecessárias ou explosões equivocadas.

3 – Motivação

Se eu perguntasse o que o motiva, você saberia me dizer? Se a resposta for não, está na hora de começar a avaliar este pilar. Um líder que tem inteligência emocional, geralmente sabe como motivar a si e aos outros, fazendo com que os objetivos sejam alcançados e as metas sejam batidas.

4 – Empatia

Não tem como liderar sem pensar no outro. Ser vulnerável e saber abraçar os sentimentos das pessoas por meio da empatia é essencial. Desta maneira, é possível entender e compreender o ponto de vista de todo o time.

5 – Habilidades Sociais

O último pilar da inteligência emocional diz respeito à capacidade interativo-social do líder. Sem socializar, há poucas chances do líder aprender ou desenvolver a habilidade de solucionar conflitos, problemas ou tomar atitudes positivas, que acarretem na boa gestão.

E então, como está a sua inteligência emocional? Como você tem trabalhado a compreensão das suas emoções e do seu time?

Gostou deste texto? Envie para outro líder e faça eco na vida das pessoas.

Leia também: Treinamento de liderança: como escolher a melhor opção?

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Principais diferenças entre recursos humanos e departamento de pessoal

O tema de hoje é uma resposta para uma pergunta que recebo constantemente, quando trago assuntos relacionados às áreas de Recursos Humanos e Departamento de Pessoal.

Afinal, qual é a diferença entre estas duas áreas? Quais são as responsabilidades de cada uma delas? Ou é tudo uma coisa só?

Em suma, a grande diferença está, justamente, nas tarefas desempenhadas: o RH (Recursos Humanos) lida diretamente com a gestão de clima e cultura, já o Departamento Pessoal lida diretamente com as questões financeiras e burocráticas da gestão de pessoas.

O que faz a área de Recursos Humanos?

Ao entender de forma direta qual é a principal diferença entre os setores, fica mais fácil compreender as funções de cada um.

Quando falamos de RH, estamos tratando diretamente da gestão de pessoas. O setor é responsável pela contratação e todo o processo de recrutamento de novos colaboradores garantindo que cada novo integrante do time esteja alinhado com os valores da empresa.

Sendo assim, o setor de Recursos Humanos é responsável pela parte de publicação e divulgação das vagas. O trabalho do RH é cirúrgico quando o assunto é retenção de talentos para as empresas, afinal, é responsável por encontrar colaboradores que se mantenham motivados e dispostos a desenvolver carreira profissional dentro da companhia.

O RH também planeja cargos, salários, políticas de remuneração e benefícios, além de garantir ações de endomarketing, junto com o time interno de Marketing, que impactem diretamente na vida de cada pessoa.

Evitar o absenteísmo e turnover é fundamental para uma gestão de pessoas que deseja ter sucesso. A área de Recursos Humanos tem papel fundamental nessas questões.

Dentre todas essas tarefas, também cabe ao RH planejar, organizar e realizar os treinamentos importantes para o desenvolvimento da equipe.

Você também pode gostar de ler: RH 4.0: o que esperar da nova era de Gestão de Pessoas?

O que faz a área de Departamento de Pessoal?

Complementando o papel do RH, existe uma outra área de forte importância: o Departamento Pessoal.

Conhecido pela sigla DP, o setor cuida, geralmente, dos processos administrativos e burocráticos do que diz respeito à gestão de colaboradores da empresa. É neste setor que ficam as pessoas responsáveis pela organização de férias, aplicação de leis e normas internas e trabalhistas e controle de tudo o que diz respeito a negociações com sindicato, por exemplo.

Além disso, todos os documentos importantes são geridos pelo Departamento Pessoal, como gestão de licenças, controle de horas extras e horas trabalhadas, folha de pagamento e etc.

Não é difícil encontrar divisões estratégicas dentro desta área, que tem como intuito facilitar e organizar os processos. O Departamento Pessoal pode ser subdividido em até três setores: Integração, Compensação e Demissão.

O primeiro cuida dos processos iniciais de admissão do colaborador; o segundo é responsável pelo gerenciamento de toda a jornada de trabalho, pagamento de salários e gestão de benefícios; e o terceiro cuida da parte de desligamento dos colaboradores, mostrando uma evidente diferença entre Recursos Humanos e Departamento de Pessoal.

Atividades ligadas à Recursos Humanos

Dito isso, listei abaixo as principais atividade realizada pelo setor de Recursos Humanos. Observe:

  • Recrutamento e seleção;
  • Análise da aptidão do profissional;
  • Atividades psicológicas e de autoconhecimento com as equipes;
  • Realização de palestras e eventos;
  • Treinamento e desenvolvimento de colaboradores;
  • Reconhecimento e premiação;
  • Controle de comportamentos internos;
  • Avaliação de desempenho;
  • Avaliação da qualidade do ambiente de trabalho e execução de melhorias;
  • Comunicação interna e endomarketing;
  • Definição de plano de carreira e salários.

Atividades ligadas ao Departamento de Pessoal

Agora vejamos algumas das principais atividades da área de DP. Observe:

  • Admissão de colaboradores;
  • Registro de carteira;
  • Pagamento de salários e benefícios, como vale transporte e alimentação;
  • Definição de horário de trabalho e controle horas trabalhadas;
  • Pagamento de taxas, impostos e contribuições;
  • Assinatura de Contratos de Trabalho;
  • Aposentadoria;
  • Férias;
  • Licença maternidade;
  • Licença médica;
  • 13º salário;
  • Pagamento de Tributos Trabalhistas;
  • Documentação referente a rescisão contratual de colaboradores.

Agora você já sabe qual é a diferença entre os setores e pôde perceber como é importante ter pessoas para gerirem as duas frentes dentro da sua empresa.

Conhecer as diferenças entre Recursos Humanos e Departamento de Pessoal é fundamental para se possa definir responsabilidade dentro da empresa fazendo com que as pessoas tenham sucesso nas suas demandas e projetos.

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Recesso de final de ano: como organizar sua equipe

O fim de ano está chegando (ou será que já chegou?) e, com isso, surge também a necessidade de organização das férias e folgas da equipe. Muitas empresas costumam entrar em recesso de final de ano neste período, enquanto que outras seguem com as portas abertas. O primeiro caso será o foco do nosso artigo.

E eu pergunto: você sabe sabe como funciona o recesso de final de ano? Você já pensou em como organizar as férias e folgas durante este período?

Confira no artigo abaixo algumas dicas que podem ajudar nesta jornada e também algumas informações importantes que considero importante para que tudo ocorra como planejado.

Recesso de final de ano e férias individuais: qual é a diferença?

É importante ter em mente que recesso de final de ano e férias individuais são coisas diferentes.

O recesso, também conhecido como “dias de folga”, é uma opção para algumas empresas no período que contempla o Natal e o Ano Novo. Porém, o que muitas empresas não sabem – e acabam errando – é que existem regras para este tipo de benefício.

Para começar, recesso de fim de ano precisa e tem a obrigação de ser remunerado, sem nenhum tipo de desconto por ausência. Além disso, empresas que optem pelo recesso não podem, em hipótese alguma, descontar esses “dias de folga” do período de férias individuais do colaborador.

Este tipo de regra só é diferente quando acontece algum acordo pré-estabelecido ou algum tipo de convenção coletiva, até porque a escolha de realizar um recesso coletivo nos período de festividades de final de ano é completamente da empresa e não sofre nenhuma interferência do Ministério do Trabalho.

Para além disso, o Sindicato também não costuma interferir neste tipo de decisão.

O mais correto a se fazer é conversar com os colaboradores, realizar algumas sondagens e, claro, analisar o fluxo de demandas da empresa para tomar este tipo de decisão com mais assertividade e sem prejudicar o negócio.

Uma outra opção comum é um acordo entre empresa e colaboradores, para a compensação das “folgas” de fim de ano, por meio de algumas horas extras ao longo do mês das festividades.

Mas e as férias individuais?

As férias são previstas na CLT para cada colaborador e podem ser gozadas normalmente a cada 12 meses de trabalho, seguindo as leis aplicadas na Consolidação das Leis do Trabalho.

Você também pode gostar de ler sobre “O líder do futuro faz eco na vida das pessoas: saiba como”

Uma outra modalidade possível: as férias coletivas

Entendendo o recesso de final de ano e as férias individuais, chegou a hora de conversarmos sobre uma outra modalidade bastante usada por empresas no período de festividade, as férias coletivas.

Férias coletivas constituem uma modalidade em que existe a dispensa de todos os colaboradores por um determinado período, que não pode ser inferior a 10 dias e, geralmente, é feita com um período de antecedência mínima de 15 dias. Entretanto não é autorizada a fração destas férias coletivas.

Além dos colaboradores, são avisados o sindicato da categoria, o Ministério do Trabalho e a Delegacia Regional do Trabalho.

Lembrando que as férias coletivas, assim como o recesso, não são obrigatórias e é uma decisão que cabe à empresa, mediante análise situacional interna.

Caso opte por esta modalidade, a empresa precisa se responsabilizar diretamente por todos os direitos que envolvem férias individuais, como o pagamento do valor proporcional ao número de dias trabalhados e adicional de um terço.

Ainda é de responsabilidade da empresa o pagamento em até dois dias antes do período de afastamento iniciar, do valor referente às férias. Para o colaborador fica vedada a possibilidade de venda do seu “terço” das férias a empresa.

Nesta modalidade o RH também pode realizar o desconto dos dias das férias individuais, desde que já exista um período de 12 meses de trabalho ininterruptos.

Leia também: “Verdade e amor na comunicação”

É obrigação da empresa liberar os colaboradores no final de ano?

Ao escolher a modalidade de férias coletivas, a empresa poderá selecionar os setores que serão beneficiados. É a empresa que escolhe quais setores poderão participar.

É importante lembrar que ao realizar a liberação de um setor, TODOS – sem nenhum tipo de exceção – daquele setor, precisarão ser incluídos.

7 Dicas para o encerramento do ano

Uma vez que você entendeu a diferença entre as possibilidades de recesso de final de ano, preparei 7 dicas que ajudarão a organizar sua equipe.

Observe:

  • Identifique se o melhor para a empresa é a modalidade de férias coletivas ou recesso de fim de ano;
  • Identifique quais setores poderão participar, sem que afete negativamente a empresa;
  • Verifique junto ao financeiro a possibilidade de capital para aplicação deste benefício;
  • Puxe o histórico das pessoas que precisam tirar férias no período;
  • Faça um cronograma de produção, para que seja possível a execução das tarefas de maneira organizada;
  • Sonde com o time quais pessoas teriam interesse no benefício de fim de ano;
  • Caso opte por uma das modalidades, mostre o quanto este benefício é bom para os colaboradores.

Gostou deste texto? Aproveite para deixar um comentário e compartilhar com quem você acredita que gostaria de conhecer mais sobre este assunto.