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Pipeline da Liderança: o que é e como aplicar na sua carreira

Uma casa só pode ser construída quando são respeitadas suas diversas etapas de evolução e execução. Se você colorir as paredes antes de finalizar o telhado pode ter um retrabalho desgastante. Essa analogia serve para a carreira do líder, assim como nos mostra a teoria do Pipeline da Liderança.

Eu gosto muito da forma como os criadores do Pipeline da Liderança visualizaram a evolução de um líder na empresa. Para Ram Charam, Stephen J. Drotter e James Noel a carreira do líder é composta por diversas tubulações (pipeline) pelas quais ele passará ao longo do tempo.

Sendo assim, entender a importância desse ponto de vista e de que forma os níveis da liderança afetam o sucesso (ou o insucesso) das pessoas, pode auxiliar na tomada de decisão dentro das empresas.

Liderar uma equipe pode ser uma missão almejada por muitas pessoas durante sua jornada profissional. Mas será que todas estão atentas ao que cada passo da evolução exige e espera?

À vista disso, desejo explorar o conceito de Pipeline da Liderança nas próximas linhas. Meu objetivo com esse artigo é despertar um novo olhar sobre a necessidade de preparação e foco em cada transição que o líder fará ao longo da vida.

Para saber mais sobre o que é o Pipeline da Liderança, por que você deve considerá-lo e quais são os níveis de transição pelo qual um líder pode passar, continue comigo até o final da leitura.

O que é o Pipeline da Liderança?

Essa é uma expressão que denota “canalização”. Ou seja, diz respeito a um conjunto de tubulações que se dividem em diferentes canais.

Calma que o assunto não é sobre sobre construção civil, por mais que a analogia seja extremamente compatível. Essa é uma forma metafórica de explicar os níveis de transformação pelos quais um líder pode passar ao longo da sua jornada.

Sendo assim, no Pipeline da Liderança os desdobramentos dos canos indicam as mudanças emocionais e disciplinares que o líder vai viver ao assumir tarefas mais complexas no avançar da sua carreira.

De acordo com o conceito dos autores, o Pipeline da Liderança tem 6 níveis de gestão. Ou seja, da mesma forma em que não se pode colocar o teto de uma casa sem construir as paredes, um líder terá sérios problemas ao galgar do primeiro nível para o 3º ou 4º, por exemplo.

Para evitar um desgaste, que também reflete na equipe, se faz necessário ter clareza sobre cada nível, identificando aquele em que se está bem como, o que precisa ser feito a fim de se preparar para o próximo.

Leia mais: O que é liderança situacional e como aplicá-la no dia a dia

Por que você precisa dar atenção do Pipeline?

Quando se fala em Pipeline da Liderança logo vem em mente o processo de sucessão ou transição.

Portanto, o líder precisa entender que cada nível da liderança requer um conhecimento e um desenvolvimento específico. Uma mudança por si só, já é promotora de desconforto. Agora imagine essa situação quando as etapas de planejamento e preparo são negligenciadas.

Os autores deixam claro que pular as etapas do Pipeline da Liderança resulta em consequências preocupantes, tanto para o profissional quanto para a empresa. Tal iniciativa pode causar uma “obstrução” do Pipeline.

Desta forma, dar a devida atenção ao conceito proposto favorece o líder e a equipe em diversos aspectos. Observe:

  • Melhora na estruturação dos treinamentos dos líderes;
  • Por conhecerem suas funções, os líderes tendem a trabalhar com maior assertividade em cada nível;
  • Identifica as pessoas com maior potencial para atuar em cada nível de gestão;
  • Facilita o planejamento das sucessões.

Os seis níveis de transição do Pipeline da Liderança

Ao chegar neste ponto da leitura você certamente quer saber como identificar o seu nível no Pipeline e, também, quais são as habilidades necessárias para avançar para o próximo.

Pois bem! Vamos conhecer os 6 níveis do Pipeline da Liderança a partir de agora.

Transição 1: de liderar a si mesmo para liderar (gerenciar) os outros (líder de primeira linha)

O primeiro estágio envolve os colaboradores no início da carreira e ainda com pouca experiência de liderança. Aqui o profissional deixa de ser um analista ou técnico e passa a ser um líder.

Os autores ressaltam que essa primeira transição é a mais difícil pois, cria-se um novo processo de identidade (é preciso tirar a roupagem de colaborador técnico e se apropriar da roupagem de líder). Neste estágio inicial o foco está no planejamento das suas atividades e da sua equipe, na capacidade de motivar, treinar, avaliar, selecionar e desligar colaboradores.

Transição 2: de liderar (gerenciar) os outros para gerenciar gerentes (supervisores/coordenadores que lideram os líderes de primeira linha)

Nessa etapa, os colaboradores já estão acostumados com a cultura da empresa e passam a assumir mais responsabilidades. Talvez essa diferença no nível de tarefas seja a característica mais distinta com a etapa anterior, pois aqui, a pessoa deve ser capaz de se desfazer das tarefas individuais para apenas gerenciar os outros.

Em termos de habilidades, o foco se volta à capacidade de avaliar e selecionar outras funções de primeiro nível, atribuindo-as aos colaboradores, ajudando-os com o trabalho gerencial e medindo o progresso para descobrir se a pessoa está apta ou não para passar para o nível seguinte.

Transição 3: de gerenciar gerentes para gerenciar uma função (gerente geral de unidade que lidera supervisores/coordenadores e gerentes de setor)

Neste terceiro nível, normalmente vemos a nomenclatura nas empresas como gerente geral da unidade. A diferença entre administrar gerentes e gerenciar uma função pode parecer sutil, mas existem vários desafios por trás desse processo. A chave do sucesso é desenvolver habilidades de comunicação para conseguir fazer parte da equipe e entender as necessidades e preocupações dos outros. Em outras palavras, o grande salto diz respeito à capacidade de enxergar e entender o quadro geral da empresa.

Transição 4: de gerente operacional a gerente de negócios (gerente corporativo de negócio de lidera gerentes gerais de unidades)

Nessa etapa, o gerente dá um grande salto na escala de liderança. Em contrapartida, precisará ter a capacidade de atuar sob maior pressão, uma vez que a autonomia para tomar decisões se expande ainda mais. Talvez essa seja a mudança mais importante no Pipeline de Liderança, já que as habilidades sofrem uma transformação interessante, passando de “ser capaz de gerir” para “ser capaz de liderar”.

Transição 5: de gerente de negócios a gerente de grupo (diretorias que lideram gerentes corporativos e gerentes gerais)

A diferença da fase anterior para essa é simples: enquanto um gerente de negócios se concentra nas conquistas de sua equipe, um gerente de grupo fica satisfeito e valoriza o sucesso de outros grupos.

Transição 6: de gerente de grupo a administrador de empresa (CEO que lidera diretorias)

Por fim, temos a última transição do modelo de Pipeline de Liderança, na qual os gerentes de grupo se tornam administradores de empresas, como CEOs, por exemplo. Neste momento, eles estão muito mais focados em valores do que em habilidades, uma vez que já aprenderam as habilidades necessárias em cada nível com sua experiência durante as transições anteriores.

O desenvolvimento dos líderes nessa última etapa deve enfatizar o pensamento visionário no lugar do estratégico.

E você, onde se encontra nesse momento?

Chegou a hora de olhar para a sua gestão e identificar qual é o seu nível atual de liderança. Ter clareza sobre esse ponto é fundamental em um processo de transição tranquilo e planejado.

Além do mais, assumir uma nova responsabilidade com segurança e compreensão assertiva das funções a serem executadas, só trará benefícios para todas as partes.

Antes de ir embora, comenta aqui embaixo: qual é o seu nível no Pipeline da Liderança?

Você também pode gostar de ler: Como aprimorar seu autodesenvolvimento e crescer na carreira?

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5 formas de ser uma liderança motivadora

Sem dúvida alguma, o sonho de todo líder é ter uma equipe engajada, motivada e disposta a obter resultados que sejam satisfatórios para a empresa, apresentando soluções eficazes e que gerem crescimento. A liderança motivadora é um desafio gratificante.

Principalmente durante o isolamento social, ser um líder motivador tem sido um desafio para quem está à frente de uma equipe.

Sendo assim, esse é um convite para que possamos conferir junto a 5 dicas que separei a fim de alcançar um status, super bem vindo, de liderança motivadora. Vamos ver?

O que é liderança motivadora?

Ser um líder que motiva a equipe é estar presente em cada etapa dos processos de negócios, seja na venda direta ou na gestão do negócio.

Você consegue se imaginar em um ambiente que não te estimula e que, de certo modo, não gera crescimento ou agrega para seu desenvolvimento pessoal? Ruim, não é?

Por isso é importante se colocar no lugar dos membros do seu time. Empatia é a palavra que resume uma liderança motivadora. Por isso, preparamos cinco maneiras de você tornar a sua gestão mais eficaz e para que você consiga despertar o melhor das pessoas, durante a sua gestão.

Cada pessoa se motiva de uma maneira e é preciso entender isso, para que você consiga ser um líder motivador. Este é um dos maiores desafios. Afinal, se um líder não sabe o que motiva o time, como ele pode traçar planos para que a sua gestão gere resultados?

Quando você, como líder, identifica estes pontos, consegue despertar dentro de cada pessoa um motivo para dar o seu melhor. Estes motivos podem ser diversos: ambiente acolhedor, dinheiro, uma promoção, amigos e etc.

Desta forma, preparamos cinco dicas de ouro para ajudá-lo na missão. Confira abaixo:

5 formas de ser uma liderança motivadora

Apesar de desafiador é sempre possível.

Saber ouvir

Um líder que não sabe ouvir, não consegue entender o que o time precisa para se motivar. Lembre-se que você já esteve naquele lugar e não ter alguém que o ouça, sem dúvida, torna o trabalho um pouco mais desafiador.

Esteja preparado para entender e ouvir a equipe. Quando você abre espaço e cria esse tipo de relação de escuta com o seu time, pode se surpreender positivamente com as ideias e soluções que vêm ao seu encontro.

Dar feedbacks é ótimo, mas ouvir também é crucial

Todo mundo precisa de feedback.

Podemos usar como exemplo a era da internet, pois neste ambiente tudo o que fazemos é esperar feedback. Seja em uma foto que postamos no Instagram ou um vídeo que colocamos no YouTube, não é mesmo?

No trabalho não é diferente. Em tudo aquilo que colocamos o nosso esforço, esperamos um feedback – para elogiar ou para melhorar. Se algo está ruim e você não fala, continuará do mesmo jeito. Se algo está bom e você não fala, pode desanimar o colaborador. Se alguém está fazendo algo errado, sinalize. Se está fazendo algo certo, parabenize. Quando alguém vier lhe dar um feedback, esteja aberto. É preciso saber se você também está no caminho certo!

Não há crescimento, sem conhecimento

A evolução depende de entender a teoria. É claro que na prática há desenvolvimento, mas compartilhar conhecimento teórico também é uma excelente forma de motivar. Cursos, treinamentos e ações de imersão.

Tudo isso pode motivar o seu time e poderá valorizar a sua equipe. Afinal, se você como líder está ajudando ela a crescer, porque não ajudaria a impulsionar a empresa. A ideia de que todos podem crescer juntos, quando colocada em prática, é um excelente combustível para a impulsão do time.

Trace planos, desafie

Existem pessoas que só conseguem crescer diante dos desafios. Ao serem desafiadas, desperta-se dentro delas uma vontade de realizar. Trace planos, metas alcançáveis, mostre os caminhos, indique as responsabilidades e também fale sobre os desafios. Ao mesmo tempo, esteja pronto para auxiliar no processo. Mostre-se aberto a ajudar e apoiar o crescimento do seu colaborador. Desta maneira eles poderão se sentir como parte da empresa.

Reconheça, conheça, entenda o seu time

Bom, se você chegou até aqui, já deve ter entendido que a motivação é algo que precisa ser despertado individualmente.

Então, para causar esse despertar, você precisa conhecer o seu time. Qual é a motivação da pessoa que está ao seu lado, na jornada de crescimento da sua empresa? Dinheiro? Elogios? Promoção? A compra de um imóvel próprio?

Lembre dos integrantes do seu time sobre a importância do sucesso, para que eles possam alcançar os seus próprios objetivos. Atrele o sonho à caminhada e mostre o quão importante é o foco para a obtenção dos resultados esperados, tanto para ele quanto para a empresa.

E então, como você tem motivado o seu time?

Quais são os maiores desafios que você encontra na hora de estimular as pessoas da sua empresa? Deixa aqui nos comentários.

Aproveite para compartilhar este texto com alguém que você acredita que precisa lê-lo.

Deixo abaixo também o link do meu curso corporativo Jornada Quarentena 4.0, que poderá auxiliar você e toda a sua equipe a encontrar novas motivações, para chegarem juntos aos resultados esperados. Nos vemos na próxima semana!

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Treinamento e desenvolvimento de RH: benefícios e prática

Toda empresa é formada por pessoas, sejam elas colaboradores, clientes, fornecedores ou stakeholders. Sendo essa uma estrutura que existe baseada no ser humano e também, na entrega de valor a outros seres humanos, o treinamento e desenvolvimento de RH não pode ficar de fora do radar das empresas de sucesso.

A equipe de RH é aquela que está na linha de frente dos cuidados com as pessoas. Além de zelar por cada indivíduo que faz parte da empresa, precisa cuidar de si mesmo.

Passei por diversas empresas nos últimos anos e encontrei diferentes perfis de líderes e gestores de RH, assim como, singulares formas de praticar gestão de pessoas.

Mas algo sempre era comum: a preocupação que existe no treinamento e desenvolvimento de RH. Sendo esse um relevante escopo do meu trabalho, quero explorar o assunto com um maior nível de detalhes.

Portanto, se você deseja saber mais sobre a importância do treinamento e desenvolvimento de RH, quais são seus benefícios e os cuidados técnicos e éticos na condução de um treinamento interno, fique comigo até o final da leitura.

A importância do treinamento e desenvolvimento de RH

Treinar e desenvolver as equipes segue sendo uma premissa importante para se construir uma empresa que caminha alinhada aos seus propósitos, valores e objetivos. Ter pessoas verdadeiramente engajadas com essa tríade é fundamental para o crescimento sustentável da organização.

E quando se fala em treinamento, logo vem em mente a equipe que é responsável por isso: o RH.

No entanto, assim como os demais setores da empresa, a equipe do RH também precisa ser treinada e desenvolvida constantemente. E por este motivo, temos um tópico relevante aqui.

A equipe de RH tem diversas responsabilidades na empresa e dentre elas está a preocupação em desenvolver as pessoas ao mesmo tempo que zela pela sua saúde física e mental. Ou seja, vai muito além do que simplesmente abrir as portas para ouvir algumas reclamações pontuais.

Mas você já parou para pensar no quanto essa equipe também precisa de treinamento e desenvolvimento pessoal/profissional?

Benefícios do treinamento de RH

Pois bem! Eu quero trazer luz a essa questão.

A equipe de RH, assim como todas as outras, necessita de incentivos constantes de aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoal e profissional. A empresa tem uma parcela considerável de responsabilidade nesse contexto.

Identificar as necessidades ouvindo a equipe é uma maneira inteligente de trazer a tona os temas que transformarão as pessoas que atuam no RH, de forma que elas estejam cada dia, mais alinhadas com os objetivos das empresas.

Dito isto, observe quais são os benefícios do treinamento e desenvolvimento de RH, que considero mais relevantes:

  • Pessoas alinhadas com os objetivos e propósito da empresa;
  • Um equipe preparada tecnicamente para promover o desenvolvimento das outras pessoas;
  • Conhecimento atualizado de técnicas, métodos e práticas de RH;
  • Equipes mais seguras e confiantes acerca do seu papel na empresa;
  • Promoção do desenvolvimento pessoal, a fim que de que a equipe seja cada vez mais eficiente e assertiva nos seus projetos.

Leia mais: O que é ser um Líder Coach

Cuidados técnicos e éticos na condução dos treinamentos na prática

Até agora nós falamos sobre a importância do treinamento e desenvolvimento da equipe de RH. Contudo, também entendemos que essa equipe é, muitas vezes, promotora e organizadora de treinamentos dentro das empresas.

Esse tópico trata exclusivamente deste ponto de vista.

Sendo assim, nas próximas linhas, você vai encontrar alguns dos cuidados técnicos e éticos que considero valorosos na condução de treinamentos dentro da empresas, sejam eles realizados pelo próprio RH ou por outros líderes.

Antes do treinamento

  1. Defina o objetivo do trabalho: “ao final deste treinamento os participantes serão capazes de…”
  2. Estruture a ementa: defina os conteúdos, número de encontros, horário, carga horária etc.
  3. Compreenda o perfil do grupo e adapte a sua linguagem. Comunicação não é o que eu digo mas o que o outro compreende.
  4. Defina a metodologia: expositiva, dinâmica de grupo, exercícios, jogos empresariais, gamificação, sala de aula invertida e etc.
  5. Estruture o plano de aula (com tempo, sequência dos conteúdos, recursos e equipamentos necessários).
  6. Alinhamento com a co-coordenação: caso trabalhe com co-coordenação faça os combinados (momentos que cada uma lidera as atividades, contribuições, etc).
    É extremamente importante o alinhamento dos facilitadores. Em nenhum momento um poderá invalidar o outro na frente do grupo.
  7. Prepare-se tecnicamente: estude com antecedência todos os conteúdos, simule as dinâmicas, faça testes em relação a sua habilidade no uso da tecnologia (vídeo chamada, compartilhamento de tela, links e etc).
  8. Prepare-se psicologicamente e fisicamente: utilize antes do trabalho recursos de técnicas de respiração e meditação. Evite fazer algo muito complexo antes da condução do grupo (trabalhos com grupo gastam muita energia). Alimente-se de forma leve antes do trabalho.
  9. Teste os equipamentos com antecedência: caso você vá utilizar vídeos e músicas, faça os testes antes.
  10. Acolha o frio na barriga: aprendi que o frio na barriga demonstra humildade. Se algum dia você deixar de sentir isso, tome cuidado.
  11. Pontualidade: caso o seu trabalho seja online, chegue com no mínimo de 10 a 15 minutos de antecedência na sala de vídeo chamada para receber as pessoas com carinho. Se o trabalho for presencial chegue com 45 minutos a 1 hora de antecedência para preparar a sala, testar equipamentos, distribuir materiais, e adaptar-se a atmosfera do ambiente.
  12. Prepare a sala com carinho: receba as pessoas com música (música conecta).
    Se o trabalho for presencial você poderá colocar um bombom ou mensagem na cadeira, colocar na sala uma essência refrescante, preparar a temperatura da sala (para maior conforto), por exemplo.

Durante e para finalizar o treinamento

  1. Esteja a todo tempo no estado mindfullness: o facilitador precisa estar 100% focado no grupo, no aqui e agora, com foco total. Recomendo que no momento do trabalho coloque o celular em modo avião para não haver nenhum tipo de dispersão.
  2. Se der branco, gaguejar ou perder o raciocínio, não seja severo com você, traga leveza para este momento, dê risada de você mesmo! Bom humor é mágico!
  3. Se perceber que transmitiu algum dado ou informação errada, peça desculpas ao grupo pelo equívoco e repasse imediatamente a nova informação. Se isso ocorrer, não entre no chicote interno, ele irá tensionar você e fará com que reduza a sua performance durante o trabalho. Perdoe-se, quem mais erra é quem mais tenta. Reconheça e vida que segue!
  4. Não entre em contratransferência caso seja questionado ou contrariado por algum participante do grupo: esse mecanismo e muitos outros fazem parte do funcionamento do grupo, não é com você (isso é do mecanismo grupal). Não leve para o lado pessoal, foque no seu propósito, não julgue este participante. Carroça vazia faz barulho, carroça cheia é silenciosa. As pessoas são carentes e muitas vezes ativam o arquétipo da criança (birrenta, barulhenta, apática, etc). Caso isso ocorra agradeça a contribuição e volte para o foco do grupo.
  5. Faça um fechamento especial: poderá utilizar música ou alguma técnica de desconexão. É importante que as pessoas saiam bem do treinamento.

Após concluir o trabalho recomenda-se que você faça um follow-up dos resultados e peça feedback.

O papel de Recursos Humanos na empresa

Se as pessoas compõem um dos pilares mais importantes de uma empresa, a equipe que zela por ela elas têm papel essencial.

É comum encontramos empreendedores que olham para o RH somente sobre o ponto de vista do Departamento Pessoal (DP), sendo que este é na verdade, um dos braços da Gestão de Pessoas. Enquanto o DP é responsável pela folha de pagamento, impostos, banco de horas, férias, rescisão e etc., o setor de Recursos Humanos vai além, trazendo a humanização para dentro da empresa.

Dedicar-se as pessoas sempre foi importante.

E a cada dia que passa essa se torna uma realidade legítima dentro das empresas, de forma que desenvolver as pessoas não é mais uma opção, mas sim, algo que tem papel fundamental na jornada de sucesso da empresa.

Portanto, líder, treinar e desenvolver as pessoas é uma decisão inteligentíssima.

Você também pode gostar de ler: O que é liderança situacional e como aplicá-lo no dia a dia

Antes de ir embora, comenta aqui embaixo como é o processo de treinamento e desenvolvimento do RH da sua empresa.

O que é liderança situacional e como aplicá-la no dia a dia

O cenário incerto de um momento de crise causa paralisação e, por vezes, desalento. Contudo, é justamente na crise que surgem oportunidades e novas formas de lidar com situações que antes pareciam comuns. Neste contexto, a liderança situacional tem despertado o interesse dos líderes nos últimos tempos.

Entender que a vida é feita de ciclos e que estamos expostos às intempéries das suas oscilações, nos motiva a manter uma abertura genuína para as mudança que venham a se apresentar ao longo do caminho.

Afinal, quem podia esperar que uma pandemia iria assolar o mundo, como aconteceu em 2020?

Muitos profissionais, líderes e empresas tiveram que se reinventar encontrando novas formas de manter suas equipes motivadas e livres do caos interno que uma crise sanitária (e econômica) pode causar nas pessoas.

Neste quadro, surge o líder situacional. Ou seja, um método de liderança que se adapta ao momento fortalecendo a ligação que existe entre líder e liderado.

Desta forma, para conhecer um pouco mais sobre liderança situacional, como aplicá-la na empresa e quais são as habilidade desse líder, continua comigo até o final da leitura.

 

O que é liderança situacional?

Em 1969, Paul Hersey e Ken Blanchard desenvolveram a teoria da Liderança Situacional, que basicamente remete ao líder que consegue moldar seu comportamento e estilo de liderança a situação do momento e as condições dos seus liderados.

Parece extremamente pertinente para o momento que estamos vivendo, não é mesmo?

Os autores dissertam, belissimamente, que não existe uma liderança melhor do que a outra, mas uma liderança que melhor atende o momento presente. E ter essa clareza sobre a questão faz com que os líderes consigam observar seus modelos de gestão, de forma clara e objetiva, melhorando-os e os adaptando em cada situação.

O líder situacional segue em um estado constante de avaliação sobre a maturidade dos liderados, assim como a execução de tarefas e suas competências.

Com o entendimento desses 3 pilares, o líder passa a ter condições de ajustar demandas para aumentar a produtividade da equipe, desenvolver os colaboradores mais engajados, reconhecer a capacidade do time, exigir um desempenho maior ou afrouxar a demanda de acordo com o momento vivido.

Leia mais: Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

 

Como aplicá-la no dia a dia da empresa?

O líder é uma figura reconhecida pelo seu alto grau de inspiração e exemplo. Na liderança situacional essa condição não é diferente e, por sinal, fica ainda mais forte.

Uma das premissas da liderança situacional é reconhecer que existem diversas formas de resolver um determinado problema e que cabe ao líder identificar tais formas, orientando a equipe. Esse processo acontece por meio de um reconhecimento claro e estrutural sobre os liderados.

Sendo assim, o líder situacional precisa ajustar seu estilo de liderança a fim de atender as necessidades da equipe, reconhecendo as individualidades do seu time e desenvolvendo as pessoas de forma que elas consigam alcançar altos níveis de desempenho e autoconhecimento.

Para aplicar a liderança situacional dentro da empresa é preciso que exista um interesse genuíno no desenvolvimento das suas próprias habilidades enquanto líder. Para então, vivenciá-las junto aos liderados.

 

Estilos de liderança situacional

Vale destacar que os autores da teoria da Liderança Situacional elencaram 4 formas de fazê-la de acordo com a maturidade do time. Observe:

Estilo 1 – Direção: neste caso existe uma proximidade maior entre líder e liderado. Ao delegar a tarefa, o líder precisa explicar com detalhes e acompanhar a execução, ou seja, mostrando a direção.

Estilo 2 – Orientação: aqui existe um envolvimento maior da equipe nos processos de execução. Por meio de feedbacks e orientações constantes, líder e liderados chegam no objetivo desejado, seja ele um projeto ou uma entrega importante.

Estilo 3 – Apoio: o papel do líder, neste caso, passa a ser de apoiador, sendo que a equipe está pronta para analisar o processo de execução e melhorá-lo ao longo do caminho a fim de fazer a melhor entrega possível. Sempre disponível, o líder segue dando o apoio necessário.

Estilo 4 – Autonomia: em um estágio avançado de responsabilidade, comprometimento e foco no resultado, o time tem autonomia total para executar as tarefas e avaliar os processos. O líder, neste cenário, passa a ser um expectador/mentor.

 

Habilidades do líder situacional

Se você chegou até esse ponto da leitura, pôde perceber que a liderança situacional requer líderes dispostos a desenvolver novas habilidades, assim como, estar aberto a rever seu processo de gestão em prol do sucesso do grande grupo.

À vista disso, separei 3 habilidades que acredito serem importantes para o líder situacional:

Adaptação: o mundo muda o tempo todo e, com o surgimento da crise do Covid-19, isso não foi diferente. A capacidade de adaptação permite que o líder possa responder de forma positiva à todas as oscilações do mercado, sem sofrer com isso. E pelo contrário, enxergando nas mudanças as soluções para os problemas e estratégias que podem tornar o time ainda mais eficiente.

Delegação: delegar é um processo importante e, como todo processo, exige atenção e estruturação. Delegar significa demandar uma tarefa de forma clara, objetiva e estruturada. O líder precisa partir do pressuposto de que a pessoa não sabe o que fazer e, mesmo que o colaborador tenha que pesquisar sozinho e encontrar a solução, isso deve estar muito claro no processo de delegação.

Iniciativa (e “acabativa”): estar disposto a apoiar, orientar e supervisionar são imprescindíveis. Diferentes tipos de pessoas requerem diferentes tipos de iniciativas. Ao acompanhar os liderados, o líder não pode perder o foco no objetivo da tarefa ou do projeto de forma que se alcance o resultado com sucesso (ou seja, ter “acabativa”).

 

Uma crise, muitas oportunidades

Quando paro para observar os estragos que a crise do Covid-19 causou nas empresas nos últimos meses, percebo também, o quanto de oportunidades que ela despertou.

Novas formas de fazer a mesma coisa com menor custo, desenvolvimento de habilidades que antes nem se cogitava, estreitamento na relação entre líderes e liderados, interesses para novos aprendizados e autodesenvolvimento são apenas alguns exemplos do que uma crise é capaz de incentivar e melhorar dentro das pessoas e das empresas.

E, por este motivo, a liderança situacional despertou interesse nos últimos tempos. Processos, pessoas e prioridades mudaram, ou seja, exige-se líderes que acompanhem essas mudanças abraçando-as com dedicação e interesse.

Existe oportunidade até mesmo na crise, principalmente para aqueles líderes que estão conectados com as pessoas e dispostos a olhar os desafios como motivadores de sucesso, partindo para a ação.

Que sejamos esse tipo de líder!

Você também pode gostar de ler: 5 passos para uma boa gestão

Antes de ir embora, comenta aqui embaixo quais têm sido os desafios da liderança neste momento de crise.

5 dicas

5 passos para uma boa gestão

Diversas empresas abrem e fecham diariamente e, muitas delas, vão a falência por conta de má administração. Para impedir isso e garantir o bom funcionamento da organização é fundamental rever a gestão do seu negócio. Preparamos cinco passos que podem te ajudar a ter uma gestão mais eficaz:

É preciso planejamento e organização

Esta é, sem dúvida, uma das etapas mais importantes. Um planejamento bem feito é essencial para que tudo funcione como esperado e da melhor maneira possível. É extremamente importante organizar a parte financeira, estrutural e de relacionamento entre os colaboradores.

Melhore a comunicação

A comunicação é parte fundamental para o bom relacionamento e desempenho de qualquer equipe. Por isso é importante saber falar de maneira clara e objetiva, atentando-se para a maneira que a mensagem foi recebida e certificando-se de que não restaram dúvidas.

Dar feedback é essencial para o crescimento dos colaboradores, para que cada um saiba o que está fazendo corretamente e em que precisa melhorar. Na hora de um feedback de melhoria, pergunte e tente compreender o que está causando o problema, com empatia e sem julgamento.

Crie objetivos e metas reais

Com objetivos claros é possível definir metas mais precisas, de acordo com o desempenho de cada equipe. Essas metas podem servir de motivação para que os colaboradores se dediquem com mais foco às tarefas e tornem-se mais produtivos. Metas exageradas geram ansiedade, estresse e cansaço, dificultando a conquista dos objetivos.

Seja líder, não chefe

Um bom líder pode fazer uma grande diferença no desempenho e produtividade de uma equipe. O líder deve servir de exemplo e trabalhar junto de sua equipe, sempre mostrando como as tarefas devem ser feitas, reforçando o que já está certo e corrigindo o que está errado.

Um líder despreparado pode desmotivar e, consequentemente, causar uma queda de desempenho em sua equipe. Um feedback feito a partir de um mal julgamento, por exemplo, pode causar estresse e até piorar ainda mais a situação.

Acompanhe a sua equipe de perto

Acompanhar o desempenho dos colaboradores, identificando as dificuldades e habilidades de cada um, é importante para o planejamento da distribuição de atividades de forma que a produção se torne mais otimizada. Também é preciso observar o desempenho de cada um para poder dar o feedback, ajudando no desenvolvimento do profissional.

Lembre-se: é preciso pensar a sua gestão para as pessoas que trabalham junto com você e não só para você. Ser um bom líder e ter uma boa gestão requer estudo, prática e, principalmente, empatia.

mundo vuca

Mundo VUCA: você sabe o que é?

O termo “Mundo VUCA” parece algo novo, mas é um cenário que diversas empresas e pessoas vivem há muito tempo. Essa realidade tende a se tornar ainda mais constante, ao passo de que a tecnologia evolui. O termo VUCA nasceu do acrônimo das palavras em inglês Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (em português: volatilidade, incerteza, complexidade e
ambiguidade, respectivamente). Na década de 90, no ambiente militar, o U.S. Army War College usou esse conceito para explicar o mundo pós Guerra Fria.

A ideia de um “Mundo VUCA”, nada mais é do que previsibilidade nos planejamentos, que permite a pré-leitura de fatos que podem acontecer ao longo do processo. Projetar cenários a longo prazo e conseguir soluções para eles, é o sonho de diversos líderes, grandes empresas e pessoas em geral.

Com a velocidade que as coisas evoluem, cometemos o erro de não nos planejarmos e isso pode interferir negativamente quando o assunto é vida pessoal ou profissional.

Volatilidade

O termo, dentro da sigla, refere-se à velocidade com que as mudanças ocorrem, fazendo com que a capacidade para se adequar a elas reduza.

Para vencer a volatilidade é preciso ser resiliente, à fim de encontrar alternativas de enfrentar dificuldades que possam surgir ao longo do processo.

Incerteza

Quando você não consegue prever uma situação ou um cenário, acaba tendo dificuldades na hora de buscar novas soluções que poderiam ser aplicadas para solucionar um determinado problema.

A maneira mais fácil de vencer a incerteza é sendo flexível. Saber se adaptar aos cenários que podem surgir – ainda que turbulentos – faz com que se mantenha a estabilidade dentro de uma situação que, para muitos, pode parecer extremamente desafiadora e amedrontadora.

Complexidade

Quanto mais ampla for a visão e quanto mais você enxergar o “todo”, maior também será a probabilidade de você encontrar soluções eficazes e rápidas.

Ser multidisciplinar permite que você tenha uma visão abrangente, fazendo com que você encontre soluções eficientes e rápidas para diversos cenários. A multidisciplinaridade é a melhor solução para vencer a complexidade.

Ambiguidade

Ser ambíguo, nada mais é do que a falta de clareza e concretude em determinados momentos, fazendo com que haja uma interpretação dúbia dos fatos. A consequência disso, sem dúvida, é a dificuldade de achar soluções direcionadas.

Ao passo de que você precisa “prever” e “precaver”, no mundo VUCA é preciso tomar decisões rápidas – ainda mais se tratando de cenários com ambiguidade. Embora você possa acabar caindo em ciladas e optando por caminhos falhos, o erro que vem rápido poderá permitir a mudança ágil dentro de um cenário, proporcionando uma melhor adaptação no mundo VUCA.

Qual é a melhor maneira de organizações se prepararem para um contexto VUCA?

Quando falamos de empresas, é preciso criar um caminho que permita integração, compartilhamento e geração de novos conhecimentos. Ter uma gestão eficaz, que permite olhar o futuro com mais clareza, certeza e com mais resultados positivos motiva a equipe.

Encontrar habilidades nos gestores, gerar um ambiente inovador e sem medo de correr riscos: esse é o segredo do sucesso de grandes impérios e o que está por trás das grandes vitórias revolucionárias.

Líder, você já colocou um colaborador na geladeira?

Vamos lá a este artigo provocativo, polêmico e importantíssimo para você líder!

 
Líder, colocar um colaborador na geladeira é FINGIR que está tudo bem, quando na verdade você não acredita mais nele, não delega mais nenhum projeto desafiador, não o quer mais em seu time e está só “dando um tempo” para demiti-lo, por não ter coragem ou pela a famosa e “falsa economia”.

O que é SER um líder coach?

O que é SER um líder coach?

O que é SER um líder coach?

Não é por acaso que no título a palavra SER está em letra maiúscula. Um líder coach é necessariamente uma pessoa que investe no seu SER, no seu autoconhecimento.
Um líder coach vai muito além da técnica e teorias aprendidas. Ele potencializa, desenvolve, transforma, faz eco e acende brasas nas pessoas!
Para que ele consiga fazer tudo isso com o outro, primeiro precisa fazer consigo mesmo, ou seja, antes de ser líder do outro preciso primeiro liderar a mim mesma, ser uma “líder de si”.
Antes de liderar bem uma equipe preciso primeiro liderar minha família, minha vida. Essa é a lógica, o processo se dá de dentro para fora.

elogiar

Afinal líder, elogiar as pessoas da sua equipe estraga ou não?

Afinal líder, elogiar as pessoas da sua equipe estraga ou não? Com frequência nos grupos de PDL Coach os líderes me questionam sobre este tema e por isso decidi escrever para quebrarmos aqui alguns paradigmas e crenças limitantes!

A resposta a pergunta é:

NÃO, não estraga, muito pelo contrário. Elogiar potencializa, empodera, faz com que seu colaborador se sinta capaz e queira repetir o que fez de correto para lhe surpreender positivamente mais uma vez.

No entanto, se o mesmo for realizado sem técnica, pode ser ineficaz, gerando assim a crença negativa de que elogiar estraga. E é por isso que o paradigma “elogiar estraga” existe e muitas vezes está cristalizado no comportamento de muitos líderes. 

Essas técnicas e reflexões poderão ser aplicadas com sua equipe e também na sua vida pessoal, inclusive com seus filhos.

Aprendendo a técnica: COMO E QUANDO você líder deve elogiar?

1 – Diretamente para a pessoa

Sabe aquele pai que admira seu filho, que o elogia para todos os seus amigos, mas que nunca disse diretamente ao mesmo?
Um elogio/reconhecimento somente tem valor e poder se for dito diretamente para a pessoa. Portanto líder, se alguém do seu time merece um elogio não fale para os lados, diga diretamente ao mesmo (a).

2 – Sempre que o colaborador fizer algo expressivo

O surpreendendo positivamente com uma ação ou atividade inesperada.

3 – Quando perceber um esforço extra por parte do colaborador

Por exemplo: se uma pessoa de sua equipe precisou se ausentar do trabalho e, imediatamente, o colaborador se oferece para ajudar e cobrir as atividades do colega. Nesse caso, o mínimo que você deve fazer, como líder, é agradecer, certo? 😉

4 – Avanços em direção a aprendizados

Sabe aquele colaborador que está constantemente em busca de novos aprendizados? Buscando se aperfeiçoar e se preparar para novos desafios? Ele merece um reconhecimento, um elogio! Quando você reforça positivamente esse comportamento, o profissional fica mais motivado e evoluirá ainda mais.

5 – Sempre que for verdadeiro

Esta é a regra mais importante de todas. Nunca, nunca, nunca aja com inverdades com sua equipe – eles vão perceber. Dessa forma, sempre elogie o que de fato aconteceu, sempre com verdade.

Por que muitas vezes os líderes elogiam e, logo em seguida, ressaltam que: “Foi só elogiar, que acabei estragando”?

Certamente esse líder não foi específico, ou seja, elogiou de forma genérica e isso acarreta no resultado contrário.

Exemplos práticos de como prosseguir ao elogiar

Situação 1 – exemplo errado:

– Parabéns, Pedro! Seu trabalho está excelente!

Situação 1 – exemplo correto:

– Parabéns por ser um profissional organizado, Pedro! Você trabalha há seis meses comigo e nesse tempo, sempre que lhe pedi os relatórios financeiros, eles imediatamente foram localizados. Parabéns por sua organização!

Percebe a diferença?

Na primeira situação fui genérica demais. Talvez Pedro tenha que evoluir alguns comportamentos e, se eu elogiar dizendo que está tudo excelente, ele irá considerar que não precisa melhorar em nada, que está tudo 100%. Se você, líder, quer bons resultados, precisa ser específico em seus elogios.

Outras dicas importantes

  • Elogie com entusiasmo e energia! Não adianta parabenizar um colaborador se você demonstra desânimo; dessa forma seu elogio não será eficaz. Fique sempre atento a sua linguagem verbal e corporal, as duas precisam ser coerentes.
  • Elogie no momento do feito, mostre que você está atento as pessoas, que você os percebe “vê vendo”!

Agora que você já sabe o poder que um elogio (reconhecimento) possui e já sabe como fazê-lo lhe pergunto:

– Há algum colaborador que mereça ser elogiado em sua equipe, líder?

Se sim, que tal chamá-lo na sua sala e já aplicar essa técnica agora mesmo?

Desta forma, elogiar tem um poder de engajamento extraordinário. Portanto, não tenha medo, elogiar não estraga, aplique as técnicas aqui apresentadas e nos conte como foi a experiência!  Vamos adorar ver a sua evolução líder!

Concluo esse artigo com dois cases

Case 1
Tenho uma equipe com 10 colaboradores. Um deles, Luiz, está apresentando um resultado extraordinário em relação as vendas. É pró-ativo, focado e sabe se relacionar muito bem com os clientes internos e externos. Neste mês superou suas metas. 
Como líder, posso elogiar Luiz na frente de todos da equipe? Isso é certo ou errado?

Case 2
Tenho uma equipe com  10 colaboradores, 8 estão de parabéns pela excelente performance que apresentaram no último mês, estão engajados, focados e dando seu melhor na busca dos resultados da companhia.
No entanto, 2 colaboradores  (Pedro e Ana) não estão no mesmo ritmo do grupo, estão desengajados, atrasam com frequência, apresentam comportamento passivo agressivo e estão apresentando baixo resultado.
A pergunta é: posso fazer uma reunião e parabenizar todos da equipe (juntos) pelos resultados apresentados?

Na próxima semana lhe traremos técnicas sobre como e quando posso elogiar em grupo! Responderemos estes dois cases e traremos outros exemplos para ajudar você líder a se sentir ainda mais seguro na condução dos feedbacks com seu time.

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Quais outros temas você gostaria que escrevêssemos para você? Deixe aqui seu comentário e nos estimule a ir além e contribuir cada vez mais com seu autodesenvolvimento!