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Como dizer não de forma assertiva

Aprender a dizer não é algo importante, porém, muitas pessoas não sabem como dizer “não” de forma assertiva e acabam magoando seus conhecidos. Alguns ainda chegam ao limite de evitarem dizer “não” por medo da rejeição. E neste caso, mora um problema:

Ao dizer “sim” para ações em que deveríamos dizer “não”, acabamos assumindo responsabilidades que nos fazem mal.

Mas, afinal, como dizer essa palavra tão difícil, mas tão libertadora, sem magoar ninguém? E ao mesmo tempo, proporcionando uma sensação de liberdade e bem-estar que não se compare ao egoísmo?

Se você deseja responder essas perguntas e saber mais sobre sobre “como dizer não”, continue comigo até o final da leitura.

O que é a comunicação assertiva?

Ser assertivo é uma virtude. Comunicar-se de forma assertiva é uma maneira de expor uma opinião pessoal, sem ser agressivo à quem nos ouve.

Em uma comunicação assertiva não há indecisão, não há “contornos” e tudo fica claro.

Desta forma, se comunicar assertivamente é reafirmar no diálogo, os seus interesses, vontades e desejos. É se respeitar, acima de tudo.
Pense em todas as vezes que você quis dizer “não” e acabou dizendo “sim”. Pensou? Agora, tente lembrar quais sensações essa atitude lhe causou e o que isso custou à você. Valeu a pena?

Quando você busca ser assertivo e se comunicar desta maneira, adquire consciência do que você precisa e, consequentemente, assume as responsabilidades pelas suas escolhas. Lembre-se que só você pode tomar as decisões que lhe fazem bem.

À vista disso, é preciso cultivar a autoconfiança para se comunicar de forma assertiva, pois você precisa agir de forma direta e objetiva.

Sem desculpas ou rodeios.

Aprender a como dizer “não” é um caminho sem volta

Quando você aprende a usar a palavra “não” e, consequentemente, começa a sentir o quanto poupa esforços psicológicos desnecessários, certamente trilhará um caminho sem volta.

Ao entender a importância de dizer não, para a sua vida, você assume as rédeas da mesma e começa a determinar o que/quem terá verdadeira relevância no seu dia a dia.

Ou seja, dizer não para um determinado trabalho, por exemplo, pode ser essencial. Dizer não para uma atitude de um colega também pode ser crucial para o desenvolvimento profissional. Dizer não para determinadas demandas extras pode ser importante para o seu planejamento.

Enfim, dizer “não” pode ser o segredo do seu sucesso.

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5 dicas para dizer não de forma assertiva

Ok, eu sei que falar não pode ser difícil. Por isso, preparei algumas dicas que podem ajudar nesta tarefa e ser o alento que você buscava.

Confira:

1) Respire fundo!

Lembre-se que seu cérebro já tem uma atitude pré-determinada para ações “comuns”. Dizer “sim” é uma delas. Se você está acostumado a dar respostas positivas, é comum que seu cérebro repita esta atitude.

Não tenha medo de pedir um tempo para pensar.

Responder sob pressão pode ser ruim e prejudicial. Se necessário saia para beber um copo de água, peça opinião de outras pessoas e tire a sua mente do “modo de urgência”.

2) O “não” é para a situação, não para quem pede

Não se culpe! Você não está dizendo “não” para a pessoa que está pedindo algo, mas sim para a situação.

Um happy hour no trabalho é um bom exemplo. Um colega lhe convida para sair depois do expediente, você quer dizer não, mas fica com medo de não ser convidado para outros momentos assim.

Mas, se você quer dizer “não”, diga.

Isso vale para assuntos sérios, como uma demanda extra, uma viagem a trabalho ou qualquer outra coisa que você acredite não esteja disposto a assumir por diversos motivos.

Leia também: Inteligência emocional para líderes: o que você precisa saber

3) Ative o modo negociador

Você já assistiu algum “pitch” de negociações? Se sim, certamente sabe que investidores costumam dar contrapropostas. Inspire-se neles.

Se diante de uma situação você perceber que ela não é benéfica, tente negociar para que seja funcional. Valorize-se. Negociar nada mais é do que buscar um meio-termo que favoreça ambas as partes.

4) Conheça os medos que o cercam

Pense nos seus medos e tente lembrar das vezes em que disse “sim”, mas queria dizer “não”.

Será que você foi impulsionado por eles? O medo da crítica e da rejeição são comuns.

A partir do momento que você toma consciência destes medos, é possível diminuí-los e, consequentemente, aprende-se a dizer “não”.

5) Na dúvida, silencie

Lembre-se que nem sempre você precisa dar explicações.

Você pode tomar todas as atitudes acima, diante de um pedido desfavorável. Mas, ao mesmo tempo, não precisa se explicar, se assim desejar.

Isso mesmo, sem explicações a respeito do seu não. As pessoas precisam e devem respeitar a sua resposta.

E antes de ir embora, lembre-se:

É preciso falar “não” para situações que o prejudiquem de alguma forma. Priorize-se. Quando se sentir desconfortável, mantenha a calma e revisite este texto se necessário.

Aprofunde os seus conhecimento sobre comunicação: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Por que você precisa aprender a dizer não

Ao longo da minha trajetória profissional e até no meu dia a dia, entre amigos e familiares, conheci muitas pessoas com a mesma característica: não conseguir dizer não. Percebam que eu usei o verbo “conseguir” porque é justamente o que acontece. Por algum motivo, mesmo quando querem e quando precisam, essas pessoas não conseguem dizer a palavra não. E quando se vê, o não se transforma em sim, ou em culpa.

Enquanto para alguns é fácil, para outros, negar o happy hour com os colegas após o expediente, dizer aos filhos que não pode comprar determinado brinquedo, falar ao companheiro que não quer viajar no fim de semana ou dizer ao chefe que não consegue realizar uma tarefa porque a pauta está lotada e o prazo é curto, se torna algo difícil.

Com isso, os sentimentos de culpa, de fragilidade e de decepção chegam. Ninguém quer desapontar o outro, mas, dizer não é necessário, e é importante para que você viva feliz, de acordo com quem é, com o que pensa, com o que deseja, mesmo que o outro não entenda ou não concorde com isso. Dizer não é tão importante quanto dizer sim, principalmente para que você não desaponte a pessoa que deve estar em primeiro lugar na sua vida: você

Mas e como o outro vai reagir diante do seu não? Vai ficar bravo? Vou me colocar em uma situação chata? Acredite: há muitas formas de se expressar e dizer não com verdade e amor. É assim que se dá uma comunicação assertiva: com clareza, explicando e contando como realmente se sente e pedindo para que o outro se coloque no seu lugar.

Quais são os benefícios de dizer não?

Acho que um dos principais benefícios de aprender a dizer não é estar alinhado consigo mesmo. Quando você sabe o que quer e o que não quer, aprende mais sobre si, a sua história e está mais aberto a alcançar o que deseja. Dessa forma o outro também aprende a respeitá-lo e a entender suas ações e seu ponto de vista. 

Você já reparou o quanto é desgastante fazer algo por obrigação? Ou tentar dar conta de tudo, quando você sabe que não consegue – ou que não deveria? Dizer não, impor limites, não faz de você uma pessoa ruim. Faz de você um ser humano, que entende seus limites, suas dificuldades e que também precisa de ajuda – e está tudo bem. 

Quando você começa a dizer mais não e passa a se ouvir e a se respeitar, deixa se se sobrecarregar de tarefas e emocionalmente e, consequentemente, as situações complicadas também vão diminuindo. Porque você aprendeu que está tudo bem não dar conta de tudo, ou precisar de ajuda. 

Como dizer não sem sentir culpa

Se você ainda não se sente confortável em dizer não, não se preocupe. É um processo, requer tempo e exercício constante. Saiba que você não precisa dizer não de forma dura e direta. É possível negar um convite ou uma tarefa sem brigar, sem gerar uma situação constrangedora. Como? 

Comece identificando suas prioridades: você consegue dar conta do que te pediram?
Você quer fazer, quer ir? O que você sente com relação a isso? Se você quer ir/fazer é por causa do outro, do que ele irá pensar sobre você ou por sua causa, porque é um desejo seu?

Depois de descobrir a sua real motivação, seja verdadeiro consigo mesmo. Se você quer dizer não, você pode – e deve – dizer não. Comece agradecendo o convite do outro e explicando por qual razão não poderá ir.

Exemplo 1: Muito obrigada pelo convite, mas nesta semana eu tenho outros planos e, infelizmente, não consigo ir. 

O mesmo você pode fazer com relação ao seu chefe, quando ele perguntar se você pode fazer determinada tarefa. 

Exemplo 2: Infelizmente eu não consigo realizar essa tarefa hoje. Estou dando prioridade para o relatório que você me pediu nesta semana e preciso de tempo para focar nele. Você consegue aumentar o prazo dessa nova tarefa ou pedir para outro colaborador? 

Viu como é possível? Nos dois exemplos o não foi dito de uma forma educada, verdadeira, sem medo e sem culpa. Percebe que tudo está na forma como nos comunicamos com o outro? No nosso tom de voz e na abordagem? 

Priorize-se sempre! Quando receber um convite ou um pedido em que você não se sente confortável, converse. Tente explicar seu ponto de vista com calma, com carinho e escutar o outro também. Se não sabe qual será a sua resposta diante de uma situação, peça um tempo para pensar – não há nada de errado nisso.

E, quando o outro não entender o seu não. Negocie. É bom chegar em um consenso no trabalho, por exemplo, priorizar o que deve ser priorizado e achar outras formas de resolver, sem que você se sinta pressionado, com medo ou na obrigação de dizer sim. 

Lembrando: dizer não é importante e é necessário para sua saúde mental, emocional e espiritual. Quando deixamos de falar não para o outro, é como se estivéssemos nos violentando, nos machucando, porque deixamos de seguir a nossa vontade e fazemos algo por obrigação.

Então bora dizer não sem medo e sem culpa neste ano?
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Até a próxima!

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Por que empatia é essencial para estabelecer uma comunicação mais assertiva?

Nas redes sociais, em palestras, artigos na internet e até nas mídias mais tradicionais, como jornais, revistas e programas de televisão: o mundo tem pedido por empatia.
O tema está sendo cada vez mais lido, ouvido, falado, discutido. Mas afinal, o que isso significa? Por que a tal da empatia, essa que todo mundo fala e publica, é tão importante? O que ela tem a ver com a forma como a gente se comunica?

Empatia nada mais é do que a capacidade de se colocar no lugar do outro, de ouvir sem julgamento, de entender sua história, o que a pessoa está passando, o que ela está sentindo, para aí, compreender suas atitudes e decisões. 

Ser uma pessoa empática é ter a capacidade de sentir a dor ou a alegria do outro, mesmo que não haja uma ligação profunda com o mesmo. É entender e ter a consciência de que todos nós passamos por situações diferentes e que cada um tem uma forma de viver e lidar com elas. 

Empatia vem de empatheia, que significa paixão, estado de emoção, em grego. Traçando um paralelo entre as duas palavras, empatia e paixão, conseguimos perceber que ambas têm a capacidade de se projetar no outro, de se identificar com alguém. 

Empatia x Simpatia 

Quando falamos de empatia é quase impossível não associarmos o termo a outras palavras de grafia semelhante, como simpatia. Diferentemente do que muitas pessoas acham, empatia e simpatia não são a mesma coisa.

A simpatia tem uma resposta mais intelectual, enquanto a empatia é mais emocional.
A primeira está relacionada à vontade de estar junto ao outro, de agradá-lo. Já a empatia estimula a vontade de conhecer e compreender alguém, mesmo que esse alguém não seja tão próximo.

Enquanto a empatia ocorre por um processo de compreensão, de vestir os óculos do outro e buscar enxergar como ele, a simpatia une as pessoas por causa das afinidades que elas possam ter, por causa do que têm em comum, do que conhecem, comem, têm como hobbie e assim por diante. Agora ficou fácil entender a diferença entre as duas, não é mesmo?

A importância da empatia na comunicação 

Para nos comunicarmos bem, de forma efetiva, é necessário entendermos o outro e a nós mesmos. Por isso empatia e autoconhecimento são fundamentais para uma comunicação assertiva. 

Na visão de Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro Inteligência Emocional, a empatia nos auxilia na compreensão da perspectiva alheia, melhorando consideravelmente a forma como nos comunicamos uns com os outros. 

Quando nos abrimos para ouvir o outro, identificar o que é importante para ele; descobrir como essa pessoa enxerga o mundo e tudo o que ela passou para chegar onde está, conseguimos entender o que falar, onde, quando e como falar.

Esse processo torna a comunicação muito mais assertiva, humanizada, e pode ser implementado em todas as relações. Se pensarmos que boa parte dos problemas se dá pela falta de comunicação, talvez você, que está lendo este artigo, esteja passando por alguma situação em casa, com algum amigo, ou no ambiente de trabalho por causa disso. 

Como aplicar a empatia no dia a dia?

Para ter uma atitude empática, o essencial é estar com a mente e o coração abertos, ouvir o outro e deixar o julgamento de lado. Ressalto novamente que cada um tem uma história, tem medos, traumas e estamos todos em evolução. Para trazer a empatia pro seu dia a dia é necessário se despir dos preconceitos e se vestir de compreensão, entender, conforme a realidade do outro, seu ponto de vista e, por fim, suas atitudes. 

Saiba ouvir. Quando você estiver conversando com alguém, deixe o celular de lado. Mantenha-se aberto e presente na conversa. Mostre que você está ali para ouvir, entender e ajudar o outro. 

Curiosidade e observação também ajudam. Algumas pessoas são mais reservadas, não gostam muito de compartilhar o que estão vivendo no momento, mas, com cuidado, fazendo as perguntas certas, elas podem se abrir, estabelecer uma relação de confiança com você, e aceitar a sua ajuda. Observar e, cuidadosamente, perguntar se o outro está bem, se precisa de ajuda, se quer conversar, são formas de exercitar a empatia. 

Agora que você já entendeu o que é empatia e porque ela é tão importante no dia a dia, como uma comunicação empática melhora relações, o que você acha de implementá-la no trabalho, em casa, no trânsito…? Você verá que muitos dos problemas que você tem hoje diminuirão. Você será mais assertivo ao comunicar o que sente, o que deseja e, também, entenderá o que o outro está passando. 

É por acreditar que todos nós precisamos trabalhar melhor a comunicação, a forma como escutamos o outro e a forma como expressamos nossos sentimentos, que no Vanusa Cardoso Academy, disponibilizei 27 videoaulas sobre o tema. 

O curso é dividido em três módulos: Comunicação não-violenta, Comunicação assertiva e Comunicação Amor Verdade. Todos eles ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Tenho certeza de que esse aprendizado fará bem para muitos. Quer saber mais? Clique no banner e confira!

Bora trazer mais empatia para seu dia a dia? Espero você no próximo artigo. Até breve! 

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Qual é a sua forma de comunicar?

Qual é a sua forma de se comunicar? Passivo, passivo-agressivo, agressivo ou assertivo? Exatamente isso, e dependendo da forma como nos comunicamos temos mais ou menos assertividade em nossas conexões.

Muito se fala em ser assertivo, em ter assertividade em ser adulto emocionalmente. Já escutou este termo por aí?

“Assertividade é a capacidade que uma pessoa possui de se expressar de forma franca e sincera sem negar os direitos dos outros.”

Ou seja, ser assertivo é conseguir expressar-se (falar o que está sentindo, no entanto no tom, forma e contexto adequado. Acha possível tornar-se uma pessoa assertiva na sua comunicação?

Minha resposta é que SIM! Sabe porquê? Por que assertividade é uma habilidade, portanto possível de ser desenvolvida.
Como desenvolver? Primeiro reconhecendo como sou, como me comunico, trazendo para a luz da consciência em qual dos 4 mecanismos estou me comunicando hoje.

Qual é a sua forma de se comunicar?

1. Comportamento passivo

Nesta hipótese a pessoa concorda com o que é dito ou com os acontecimentos à sua volta, mesmo não concordando.
Principais características: normalmente são tímidas, raramente se envolvem, tem vergonha de perguntar porquê, tem medo de dizer não, sentem falta de confiança e raramente reclamam (mesmo descontentes).

Como são os comportamentos dessa pessoa?

Guardam quase tudo o que sentem, tem paciência “sapo boi”, engolem literalmente os “sapos” da vida. Mas quando chegam no seu limite, explodem. Vão para o outro extremo, ocorrendo assim os rompimentos.

Sabe aquela pessoa que nunca reclama, e quando menos se espera ela pede demissão ou pede para se separar? Esse é o comportamento da pessoa que tem como predomínio de comportamento passivo.

2. Comportamento passivo-agressivo

Estas são aquelas pessoas que sempre têm algo a dizer, no entanto nunca dizem. Elas não tem coragem para expressar o que pensam e reclamam pelas costas.

Suas principais características são: evitam conflito, raramente se manifestam, no entanto são agressivos por traz dos panos. São os famosos (as) “duas caras”, considerados falsos. Ficam em cima do muro, não manifestam sua opinião, no entanto falam de você pelas costas

Como são os comportamentos dessa pessoa?

Essa pessoa evita conflito, no entanto é “rebelde e imatura emocionalmente”. Não tem coragem de expressar o que sente e pensa, no entanto gera intriga com seu comportamento “em cima do muro”. Essa pessoa precisa investir em seu autoconhecimento, tomar consciência do quanto esse comportamento impacta em seus relacionamentos e sair do papel de vítima. Precisa internalizar e ressignificar que, falar para “os lados” não resolve, só desagrega e gera falta de confiança para as pessoas a sua volta.

3. Comportamento agressivo

Aqui ocorre o oposto, a pessoa responde de forma agressiva a qualquer situação, gerando conflitos desnecessários e muitas vezes não percebidos pelo próprio.

Suas principais características são: tem opiniões bem fortes e não tem medo de expressá-las, mesmo quando não lhe é solicitado.

Como são os comportamentos dessa pessoa?
Sabe aquela pessoa que é grosseira e ríspida e diz assim: “sou sincero, falo na cara mesmo, não importa se vão ou não gostar”.

Conhece alguém assim? Então, esse é o comportamento agressivo, na verdade a pessoa até é sincera, no entanto a forma como se expressa gera prejuízos e conflitos nas suas relações interpessoais muitas vezes irreversíveis, afastando as pessoas.

Na foto deste artigo demonstro uma imagem para exemplificar um comportamento agressivo. A pessoa agressiva intimida, gera medo e distanciamento nas pessoas.

Você se identifica com o comportamento agressivo? Isso te prejudica?

4. Comportamento assertivo

Chegamos então no melhor dos mundos, o comportamento ASSERTIVO!
Aqui a pessoa expressa de forma adequada todos os seus pensamentos e sentimentos, não perdendo de vista uma tentativa de solução para o eventual problema.

Suas principais características são: fala por si mesmo (a), usa linguagem corporal apropriada, mantém contato visual e não têm medo de perguntar por quê.

Como são os comportamentos dessa pessoa?
É uma pessoa íntegra com seus sentimentos e emoções, ou seja, consegue viver em harmonia com o pensar, sentir e agir. Essa pessoa vive de forma coerente, se expressa com gentileza e firmeza ao mesmo tempo. Demonstra segurança em sua fala, sabe o que quer!

A assertividade é importante para você?

Como posso me tornar mais assertivo?

Uma forma prática para treinar a comunicação assertiva é saber o que quer e falar por si mesmo usando frases com os verbos:

  • “eu compreendo”
  • “eu percebo”
  • “eu observo”
  • “eu sinto”
  • “eu vejo”
  • “eu quero resolver”

Não tenha medo de perguntar por quê?

Saiba dizer “não” acompanhado de frases que demonstrem como você se sente. Mas não se sinta obrigado a ter que se justificar sempre e não peça desculpas, pois a desculpa enfraquece sua posição. Diga “não” sempre firme e calmamente combinando seu tom com a mensagem.

Um maior número de respostas assertivas levará a pessoa a melhorar seus relacionamentos, já que haverá chances menores de frustrações, conflitos ou mal entendidos, uma vez que ele estará na maior parte do tempo exprimindo corretamente seus sentimentos e emoções.

Agora que você já trouxe para a luz de consciência o conceito dos 4 comportamentos lhe provoco a pensar: como você está se comunicando hoje? Está agindo no arquétipo do adulto e sendo assertivo? Leia esse artigo.

Boa notícia, comunicação assertiva é uma habilidade, totalmente possível de ser desenvolvida!

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Um abraço coach,
Vanusa Cardoso.
Psicóloga, Master coach e especialista em processos grupais.