Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

O momento atual é desafiador. Às vezes, temos a sensação de que tudo está perdido, o mundo está desmoronando e a situação nunca irá melhorar. É normal sentirmos medo, insegurança e ansiedade, mas desesperar-se não é a solução

 

Se adaptar às mudanças gera desconforto. É natural.

Toda mudança gera desconforto. Mesmo as mudanças mais positivas nos exigem algum nível de adaptação. Nos primeiros dias frequentando uma academia, por exemplo, sentimos dores pelo corpo. Quando vamos aprender algo novo, passamos por um período em que tudo sobre aquele assunto parece muito difícil, e aprender parece impossível.

Neste caso é preciso entender e reconhecer que não podemos resolver todos os problemas em todos os momentos, muitas situações fogem de nosso controle, e isso é normal.

Existem emoções que surgem de forma natural, ao entrarmos em um novo projeto ou tomarmos uma decisão emergencial, que nos insere em um cenário desconhecido, sendo elas: o medo, a ansiedade e a dúvida.

Porém, toda mudança exige que você também passe por esse estágio.

 

Retomando o controle

Um exercício que pode ser feito para evitar o desespero em situações difíceis é listar todos os problemas e incômodos, buscando ter uma boa visão de tudo o que está acontecendo.

Com a lista pronta, devemos analisar cada item, verificando o que pode ser feito para melhorar a situação. Você irá notar que nem tudo é sua responsabilidade, e que há coisas que você simplesmente não pode mudar.

Faça um teste: experimente listar pendências que você teria que resolver e anote tudo o que não depende de você, para que haja uma “sequência”. Depois de listar, perceba quantas coisas podem estar freando o seu desenvolvimento ou a resolução dos seus “problemas”, e que, na realidade, fogem do seu controle.

É preciso entender quando se deve controlar e quando é necessário equilibrar.

 

Você não precisa resolver tudo

Algumas coisas simplesmente não tem solução. É necessário reconhecer esses pontos dos quais não podemos resolver, visando aceitá-los como são.

Ocupar nossas mentes com algo do qual não temos nenhum poder, apenas nos causa mais estresse. Tenho certeza que, se você parar por um momento para lembrar situações que se estressou ou ficou ansioso e que não dependiam de você, conseguirá preencher todos os dedos da mão.

Por vezes, isso pode ser uma característica sua e é preciso entendê-la, para usá-la ao seu favor. Ter essa vontade de resolver tudo, de buscar solução para as coisas e de “controlar” os acontecimentos pode sobrecarregar você. É preciso ceder.

 

É preciso entender o seu limite e reconhecer a sua vulnerabilidade.

Muitas pessoas têm medo dela. Acreditam que precisam ter o controle da situação em todos os momentos. Que precisam resolver absolutamente tudo. E quando não possuem esse controle, entram em desespero pensando que tudo está perdido.

Reconheça o que não há solução, aceite e desapegue. Use o seu tempo e esforço para resolver o que realmente pode ser solucionado por você.

Antes de finalizar, o convido a assistir uma palestra super bacana da Brene Brown que aconteceu no TEDxHoustoun, aprofundando o tema vulnerabilidade.

Depois me conta nos comentários o que achou? Até a próxima semana!

 

 

Autoconhecimento para gerenciar as emoções de forma assertiva

Durante a vida inteira ouvimos o conselho de que precisamos controlar nossas emoções. Mas até que ponto esse conselho é efetivamente válido? Será que, realmente, devemos desconsiderar o que sentimos para obter sucesso? É fato que o autoconhecimento e a auto-aceitação são fortes aliados nesse entendimento.

Portanto, no artigo dessa semana, vamos explorar mais sobre a relação que existe entre o autoconhecimento e o controle das emoções.

Se você deseja ampliar seu conhecimento acerca do assunto, continua comigo até o final da leitura.

 

Autoconhecimento

Muito tem se falado sobre autoconhecimento, principalmente nos últimos tempos. E tal destaque tem um motivo genuíno.

Precisamos conhecer nossas qualidades, nossos limites, nossas dificuldades e facilidades para evoluir como pessoas e como profissionais.

Mas muitas vezes esquecemos que as emoções são respostas para determinadas situações, e que fazem parte de quem nós somos. Sendo assim, se faz necessário conhecer os motivos que provocam tais emoções.

Por que em uma determinada situação você sente raiva? Por que em outra situação específica você sente tristeza? Por que ao deparar-se com determinado problema, sente vontade de chorar?

Para lidar com o controle das emoções é essencial se apropriar de dois grandes colaboradores. Veja só:

 

Identificar os gatilhos das emoções

Essa é uma parte muito importante do autoconhecimento: analisar, perguntando a si mesmo, o que desencadeia determinada emoção.

Por exemplo, quando a pessoa passa por um trauma, tende a ficar condicionada a sentir e agir sempre da mesma maneira ao se deparar com uma situação parecida com a do trauma.

Identificar o causador da emoção é o primeiro passo para saber lidar com as próprias emoções.

 

Ressignificar a emoções

Quando descobrimos os causadores de nossas emoções, podemos ressignificá-los por meio do autoconhecimento e da auto-aceitação.

Conhecer o porquê de sentir o que sentimos, e o porquê de agir da maneira que agimos, possibilita que o lado racional seja despertado, de forma a entender que a situação que se viveu no passado é diferente da situação atual, e que hoje não precisamos mais ter uma emoção desgastante como resposta.

 

Mais do que controlar, ouvir

Desconsiderar o que as emoções nos falam não é o melhor caminho controlá-las, impedindo uma ação por impulso.

Desta forma, se pode evitar que as emoções ignoradas se acumulem até o momento em que são expostas em forma de explosão, todas de uma vez.

O melhor caminho é o do autoconhecimento e auto-aceitação, possibilitando a identificação e ressignificação dos causadores das emoções e sentimentos.

Somente assim, teremos o verdadeiro controle das emoções.

Qual é a importância de “acordar” para a vida?

Que cor você está pintando a sua vida? Com a rotina apressada da vida adulta, podemos facilmente entrar num estado de piloto automático, fazendo todos os dias as mesmas coisas, tudo sempre muito igual. A vida vai perdendo a graça, perdendo a cor, e passamos a viver com saudade do mundo colorido da infância.

Acordar para a vida

Analise a palavra acordar. Vê algo interessante? Não? Experimente separar as sílabas: a-cor-dar. E agora? Precisamos dar cor à nossa vida. Recuperar aquele fascínio pelas coisas novas, aquela vontade de saber mais e mais, aquela curiosidade que tínhamos na infância e que fomos perdendo ao passar dos anos.

Tudo bem não termos o controle

Não temos o controle do mundo. Não podemos transformar um dia nublado em um dia de sol. Não podemos mudar as ações das pessoas ao redor. O único controle que temos, é sobre nós mesmos. Devemos aceitar que a vida nem sempre será exatamente como nós desejamos que ela seja. Apesar de muitas vezes não termos o poder de mudar a situação em que nos encontramos, podemos sempre mudar a forma como lidamos com essa situação.

Colorindo nossa vida

Quando aceitamos o fato de que não temos como mudar o mundo, conseguimos olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma com que enxergamos a vida. Criamos a possibilidade de ressignificar acontecimentos. Olhamos o que há em volta por outro ângulo e reconhecemos os pontos positivos que antes passavam despercebidos. Experimente olhar em volta, prestando atenção em cada detalhe com o olhar curioso de uma criança.

Chegou a hora de acordar para a vida. Deixar aquele mundo cinza para trás, olhar para dentro de nós mesmos e mudar a forma como enxergamos o mundo, as situações, os problemas. Parar de viver numa repetição sem significado. Os dias podem parecer todos iguais, nublados, um mundo cinza e sem graça, mas nós, e apenas nós, podemos criar o nosso próprio sol e recuperar a cor de nossa própria vida.

Porque você precisa conhecer o Princípio de Pareto

O princípio de Pareto, ou Lei de Pareto, surgiu da observação de um fenômeno chamado de 80/20, que parece se repetir em várias áreas, desde a gestão de empresas até a produção de ervilhas. São muitas as aplicações que podemos fazer utilizando este princípio, inclusive em sua vida pessoal, por isso vale muito a pena conhecê-lo.

O que é?

O princípio de Pareto define que 80% dos resultados são consequência de 20% das causas. Exemplificando, podemos dizer que 80% das vendas de uma empresa são de 20% de seus produtos. Ou que 80% da produtividade, vem de 20% dos colaboradores.

Como surgiu?

Vilfredo Pareto, um sociólogo, cientista político e economista italiano, observou que 80% das terras da Itália pertencia a 20% da população e que 20% das vagens de uma plantação produzia 80% das ervilhas. Mas foi Joseph Juran, um consultor de negócios, que anos depois sugeriu formalmente a lei de Pareto.

Otimização de tarefas:

A regra 80/20 pode ajudar na organização de tarefas. Listando nossas tarefas pendentes, podemos observar quais são as que possivelmente trarão mais resultado. Assim podemos identificar aquelas que possivelmente farão parte dos 20% de esforço que trará 80% de benefícios, colocando-as no topo da lista.

Resolução de problemas!

Muitas vezes um problema tem várias causas, assim como um conjunto de problemas pode ter uma causa em comum. Aplicando o princípio de Pareto, podemos encontrar quais 20% de causas de problemas são responsáveis por resultar em 80% desses problemas. Isso facilita que os esforços de resolução de problemas sejam otimizados, direcionando-os ao que trará melhor e maior resultado em menos tempo.

Você consegue identificar quais são os seus 20% de atividades que poderão lhe trazer 80% de resultados? Foque nelas, faça com que elas sejam as principais que realizará durante o dia!

BLOG AMORVERDADE

Verdade e amor na comunicação

Os vários motivos que nos levam a dizer algo para alguém podem ser resumidos em duas categorias: amor e desamor. Na categoria amor, estão as mensagens ditas com uma boa intenção. Já na categoria desamor, encaixam-se as mensagens ditas com o intuito de agredir, machucar ou humilhar o outro.
Além disso, a mensagem pode ser composta por informações verdadeiras ou por mentiras que, combinadas com a motivação e a forma que é dita, podem causar diferentes efeitos, bons e ruins. A comunicação ideal é aquela em que a verdade é dita com uma boa intenção.

Mentir por amor: satisfação inicial com mágoa posterior
Todos sabem que não devemos mentir com a intenção de atingir negativamente alguém, gerar intrigas ou passar na frente dos outros. Mas muitas pessoas ainda têm a ideia de que a mentira pode ser algo bom, desde que feita com a intenção de ajudar, agradar ou evitar desentendimentos.
Por melhor que seja a intenção, não devemos mentir. A mentira feita com amor gera um agrado e uma satisfação momentânea e, posteriormente, torna-se mágoa, e faz as pessoas perderem a confiança que possuíam em nós. Além disso, a mentira para agradar pode fazer com que o outro continue a fazer algo inadequado, o impedindo de melhorar pontos que precisam ser trabalhados.

Sinceridade: doa a quem doer
Devemos sempre dizer a verdade, mas isso não significa que podemos dizê-la de qualquer maneira. Nem todos com intenção de machucar utilizam da mentira para isso. Às vezes, uma verdade dita de maneira insensível pode causar um efeito tão desagradável quanto uma mentira, gerando conflitos e afastando as pessoas em volta.

Não basta ser verdade
A verdade dita com uma boa intenção, com o propósito de ajudar o outro, para que ele possa melhorar aspectos que ainda estão inadequados é o melhor caminho para uma boa comunicação, tanto na área pessoal quanto profissional.
Quando falamos a verdade de maneira cuidadosa, transparecendo nossa boa intenção, o outro escuta, entende e absorve a informação. Pode gerar um efeito inicial de frustração que, posteriormente, torna-se satisfação. Além disso, essa prática ajuda no crescimento individual, fazendo com que o outro busque melhorar o que estava inadequado até o momento.

Como tem sido a sua comunicação, você tem conseguido se comunicar com Amor-Verdade?

Viva no presente – A importância de esvaziar a mente

As coisas acontecem muito rápido no mundo online, e isso vem refletindo no nosso dia a dia, afetando nossa paciência. Qualquer período de tempo parece ser tempo demais quando precisamos esperar, e tempo de menos quando precisamos produzir.

Temos as tarefas de casa, do trabalho, filhos, contas para pagar, coisas a serem resolvidas, questões de saúde e uma lista enorme de preocupações, prazos e metas. Com tudo isso para resolver, fica difícil focar no presente.

O futuro nos preocupa e o passado nos assombra

Não são apenas as preocupações com o futuro que invadem nossa mente e nos tiram o foco. Às vezes, é o passado que surge para nos atrapalhar com conflitos mal resolvidos, arrependimentos, lembranças ruins. Tudo aquilo que já aconteceu, não temos como mudar, e que deveria servir apenas como experiência e aprendizado.

Perdemos tempo pensando na falta de tempo

A preocupação exagerada com os prazos de entrega geram ansiedade, atrapalhando, atrasando ou até mesmo impedindo a realização dessas tarefas. Ficamos paralisados diante dessa preocupação com prazos, enquanto deveríamos estar realizando a tarefa a fim de terminá-la no tempo estipulado, e o que acontece no futuro é consequência do que fazemos no presente.

Como viver no presente?

Existe um exercício simples da neurociência que pode nos ajudar a conseguir deixar de lado o que já aconteceu e o que pode vir a acontecer, nos permitindo focar no agora. Esse exercício consiste em listar todas as tarefas que precisam ser feitas, depois organizá-las em ordem de urgência. Essa simples atividade ajuda a organizar os pensamentos e nos permite uma visão mais clara de nossas obrigações, tornando prazos e o número de tarefas menos assustadores. É importante observar também quais preocupações são desnecessárias, como quando nos preocupamos com coisas inevitáveis, das quais não há nada que podemos fazer para mudar a situação. Nesse caso, a preocupação causará apenas estresse, sem resultados positivos.

Exercício:

Primeiro pegue uma folha branca e esvazie a mente. Liste tudo aquilo que lhe incomoda, tudo mesmo, tanto profissional quando pessoal, tudo que te incomoda, lhe atrapalha e que tira a sua paz.

Após terminar a listagem, olhe pra esta lista e coloque em ordem de prioridade, numerando-as, não somente as mais urgentes as que trarão mais satisfação.

Depois, observe tudo que há na lista e verifique se você tem poder de mudar aquilo que lhe incomoda.

Por exemplo, “estou preocupado com alguém da minha família que está doente”, apesar de isto lhe preocupar não há como você mudar a saúde desta pessoa, “mas o que posso fazer para aliviar essa preocupação?” Bom, você pode fazer uma vídeo chamada, ligar para ela ou mandar uma mensagem de carinho.

Não adianta se preocupar com este tipo de situação, que não depende de nós, faça apenas aquilo que está dentro da sua alçada para aliviar a sua preocupação e se prevenir. Devemos focar naquilo que podemos resolver, onde somos os protagonistas, assumirmos essa auto responsabilidade e agir!

Em qual dos 5 ESTÁGIOS DA MUDANÇA você está?

Estamos vivendo, sem dúvida alguma, uma das maiores mudanças que já tivemos a oportunidade de experimentar.

Toda mudança passa, necessariamente, por 5 estágios e, dependendo da maturidade emocional que temos, passamos mais rapidamente – ou não – por essas fases.

Identifique em qual dos estágios abaixo você se encontra:

NEGAÇÃO: Sentimento de descrença. Por exemplo: “O quê? Trabalhar em casa? Nem pensar, isso não será necessário…Não deve ser nada sério?”;

RAIVA E LUTA: Sentimento de revolta, injustiça e/ou ira emocional. Por exemplo: “Estou com muita raiva de tudo isso, 2020 estava indo tão bem, porque logo agora?”;

NEGOCIAÇÃO: Momento de barganha interna ou externa. Por exemplo: “Até entendo que isso é sério, mas não vai acontecer comigo, sou jovem. Isso só acontece com idosos e entendi que não preciso mudar nada da minha rotina.”;

DEPRESSÃO | TRISTEZA | PARALISAÇÃO: Sensação de baixa de energia, tristeza e tédio. A pessoa fica paralisada temporariamente, sem saber o que fazer diante do novo cenário. Sente-se sem energia para a mudança. Por exemplo: “Estou muito triste, não consigo fazer mais nada além de pensar no que está acontecendo, não sei o que fazer, só tenho vontade de ficar na cama!”;

ACEITAÇÃO: Nesta fase começa, de forma racional, o processo de compreensão sobre a mudança. Conseguimos perceber com clareza que estamos vivenciando um problema complexo, no entanto começamos a entrar novamente em movimento. Começamos a criar estratégias para lidarmos com o novo cenário e criamos soluções. Por exemplo: “Eu tive uma ideia de um projeto que posso começar a fazer agora na minha empresa. Vou tirar do papel meu projeto que tinha colocado na gaveta há alguns anos. Vou tentar passar por essa fase com o máximo de saúde emocional, financeira e psicológica possível. O que tenho controle farei as intervenções e o que não tenho como mudar aceitarei sem ficar me pirando!”;

Toda mudança passa, necessariamente, por esses 5 estágios e sempre haverá o processo CONGELA – DESCONGELA – CONGELA.

Lembre-se, quanto mais rápido você tomar consciência destes estágios e ir para a aceitação de forma madura emocionalmente, mais rapidamente conseguirá se recompor e criar novos cenários, com as novas possibilidades.

Como diria Mario Sergio Cortella:

“Faça o seu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”

E aí, em qual destes estágios você se encontra neste momento?
Deixa nos comentários!

Confira também a entrevista exclusiva, que cedi à CBN, sobre os desafios que os líderes estão enfrentando neste momento complexo que estamos passando:

Listen to “Entrevista Vanusa Cardoso CBN 30mar” on Spreaker.

BLOG FINANÇA

Você gasta mais do que pode? Esse texto é pra você!

Você é daquelas pessoas viciadas em compras? Não pode ver uma promoção, que sai correndo para “aproveitar”? Comprar algo novo, principalmente quando está “abaixo do preço”, pode parecer algo imperdível, uma oportunidade única e às vezes adquirimos mesmo sem precisar do produto. Quem nunca pensou “talvez um dia eu precise disso”? Com os cartões de crédito e as lojas on-line, as compras estão, literalmente, sempre há um clique. Mais de 60 milhões de brasileiros têm dívidas que não conseguem pagar, e você não quer ser um deles, ou quer?

Você acredita que os cartões de crédito são facilitadores ou vilões?

Os cartões de crédito podem facilitar as nossas vidas, permitindo a compra de algo urgente sem ter o dinheiro necessário naquele momento, possibilitando dividir o valor em parcelas e facilitando a assinatura de serviços. Mas aquele modelo novo de celular e aquele colar lindo na promoção não são coisas urgentes, certo?

Geralmente, ao comprarmos com o cartão, temos a impressão de que não estamos realmente gastando nosso dinheiro. Isso acontece porque não vemos o valor em dinheiro sendo entregue no momento da compra, apenas no pagamento da fatura, um mês depois. O parcelamento também contribui com a ideia de que nossa dívida é menor do que ela realmente é. E não se engane, o dinheiro que você realmente pode gastar é diferente, e provavelmente muito menor, que o limite do seu cartão!

Aqui vai um desafio: faça as contas! Quanto você gastou em cartão de crédito no último mês? Anotou? Quanto, em porcentagem, esse valor representa do seu salário líquido? Depois de pagar o cartão, o aluguel, aquela dívida pendente, luz, água, quanto sobra para o seu lazer e investimentos no fim do mês? Ou você ainda não realiza investimentos e usa como o desculpa o fato de estar sem dinheiro, quando na verdade todo o seu dinheiro vai para parcelas do seu cartão de crédito? Cuidado! Você pode estar se autossabotando.

Não caia na armadilha das promoções

O fato de algo estar em promoção nos traz a ideia de que estamos diante de uma oportunidade única e imperdível de adquirir algo, mesmo quando não estamos precisando. Sendo ou não uma oportunidade única, se você não precisa, você não deveria querer!

Outro fenômeno das promoções é a impressão de que o novo preço é um valor pequeno, por causa da comparação com o preço antigo, mesmo que esse valor seja muito alto para o nosso bolso. Olhe os preços promocionais comparando com o que você pode pagar e não com o valor antigo.

Uma boa forma de evitar ter contato com promoções de produtos que não precisamos é descadastrando nosso e-mail da lista de promoções de lojas e desativando as notificações de aplicativos de compras no smartphone. Acesse os sites e apps de compras apenas quando surgir a necessidade real de adquirir um produto e vá direto ao que precisa, sem ficar passeando pela loja. Lembre-se que o objetivo da loja é vender!

Querer não é o mesmo que precisar

Antes de comprar um produto ou contratar um serviço, é bom analisar se aquilo é realmente necessário, ou se é apenas uma vontade momentânea ou até mesmo a influência de um bom vendedor. Outra dica é deixar a compra para um outro momento, quanto mais tempo esperamos para tomar a decisão final, melhor, pois evita a compra por impulso e garante tempo para perceber se realmente há a necessidade daquele produto ou serviço.

Ficar apenas reclamando da situação e não ir em busca de uma solução não vai fazer as contas diminuírem. É preciso força de vontade e determinação para mudar a situação. Não fique parado só observando todo o seu salário indo embora! Adquira educação financeira e perceba como a sua vida pode melhorar. Conheça o nosso novo curso “Líder Pleno” e descubra os benefícios de fazer o seu dinheiro trabalhar para você e os impactos que isso pode ter no seu dia-a-dia!

5 dicas

5 passos para uma boa gestão

Diversas empresas abrem e fecham diariamente e, muitas delas, vão a falência por conta de má administração. Para impedir isso e garantir o bom funcionamento da organização é fundamental rever a gestão do seu negócio. Preparamos cinco passos que podem te ajudar a ter uma gestão mais eficaz:

É preciso planejamento e organização

Esta é, sem dúvida, uma das etapas mais importantes. Um planejamento bem feito é essencial para que tudo funcione como esperado e da melhor maneira possível. É extremamente importante organizar a parte financeira, estrutural e de relacionamento entre os colaboradores.

Melhore a comunicação

A comunicação é parte fundamental para o bom relacionamento e desempenho de qualquer equipe. Por isso é importante saber falar de maneira clara e objetiva, atentando-se para a maneira que a mensagem foi recebida e certificando-se de que não restaram dúvidas.

Dar feedback é essencial para o crescimento dos colaboradores, para que cada um saiba o que está fazendo corretamente e em que precisa melhorar. Na hora de um feedback de melhoria, pergunte e tente compreender o que está causando o problema, com empatia e sem julgamento.

Crie objetivos e metas reais

Com objetivos claros é possível definir metas mais precisas, de acordo com o desempenho de cada equipe. Essas metas podem servir de motivação para que os colaboradores se dediquem com mais foco às tarefas e tornem-se mais produtivos. Metas exageradas geram ansiedade, estresse e cansaço, dificultando a conquista dos objetivos.

Seja líder, não chefe

Um bom líder pode fazer uma grande diferença no desempenho e produtividade de uma equipe. O líder deve servir de exemplo e trabalhar junto de sua equipe, sempre mostrando como as tarefas devem ser feitas, reforçando o que já está certo e corrigindo o que está errado.

Um líder despreparado pode desmotivar e, consequentemente, causar uma queda de desempenho em sua equipe. Um feedback feito a partir de um mal julgamento, por exemplo, pode causar estresse e até piorar ainda mais a situação.

Acompanhe a sua equipe de perto

Acompanhar o desempenho dos colaboradores, identificando as dificuldades e habilidades de cada um, é importante para o planejamento da distribuição de atividades de forma que a produção se torne mais otimizada. Também é preciso observar o desempenho de cada um para poder dar o feedback, ajudando no desenvolvimento do profissional.

Lembre-se: é preciso pensar a sua gestão para as pessoas que trabalham junto com você e não só para você. Ser um bom líder e ter uma boa gestão requer estudo, prática e, principalmente, empatia.