Líder, você já colocou um colaborador na geladeira?

Vamos lá a este artigo provocativo, polêmico e importantíssimo para você líder!

 
Líder, colocar um colaborador na geladeira é FINGIR que está tudo bem, quando na verdade você não acredita mais nele, não delega mais nenhum projeto desafiador, não o quer mais em seu time e está só “dando um tempo” para demiti-lo, por não ter coragem ou pela a famosa e “falsa economia”.

O que é SER um líder coach?

O que é SER um líder coach?

O que é SER um líder coach?

Não é por acaso que no título a palavra SER está em letra maiúscula. Um líder coach é necessariamente uma pessoa que investe no seu SER, no seu autoconhecimento.
Um líder coach vai muito além da técnica e teorias aprendidas. Ele potencializa, desenvolve, transforma, faz eco e acende brasas nas pessoas!
Para que ele consiga fazer tudo isso com o outro, primeiro precisa fazer consigo mesmo, ou seja, antes de ser líder do outro preciso primeiro liderar a mim mesma, ser uma “líder de si”.
Antes de liderar bem uma equipe preciso primeiro liderar minha família, minha vida. Essa é a lógica, o processo se dá de dentro para fora.

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Como e quando posso elogiar em grupo?

Como e quando posso elogiar em grupo? Elogiar alguém em grupo é ainda mais poderoso do que elogiar essa pessoa individualmente!

Imagine-se recebendo um elogio – logicamente merecido – na frente de outras pessoas. Não é maravilhoso? Claro que sim! Certamente você se sentirá muito feliz com o reconhecimento.

Contudo, para que se elogie em grupo é preciso tomar alguns cuidados técnicos para que este seja sadio, tanto para quem recebe, tanto para o time que escutou.

Vamos para a prática do elogiar em grupo?

Case 1

Imagine que Julio, seu colaborador, está recebendo um elogio pela excelente pontualidade em entregas de suas tarefas. Você, como líder, o elogia em grupo, na frente dos demais colegas. O que você acha que Julio sentirá? Grande alegria, certamente. Só que, se algum outro integrante da equipe obtenha uma performance tão boa quanto a de Julio também é preciso elogiar – e em grupo. Essa é a “regra de ouro”.

É correto e eficaz elogiar em grupo, no entanto, você tem que estar atento para reconhecer outros colaboradores quando eles lhe surpreenderem positivamente. Caso contrário, líder, esse elogio poderá gerar intrigas no próprio grupo e incentivar conflitos e atitudes imaturas por parte dos colaboradores. Compreende?

Aqui vai um conselho

Líder de verdade elogia sim, e muito, em grupo! Sabe por quê? Porque ele está sempre atento, sempre vê o que as pessoas fazem e, quando alguém faz algo tão bacana tanto, ele fará questão de elogiar.

O resultado dessa atitude? Uma equipe altamente engajada, motivada e cooperativa. Colegas torcendo um pelo sucesso do outro e, nesse caso, todos ganham!

Mais um pouco de prática para você líder

Case 2

Situação: Tenho uma equipe com 10 colaboradores. Um deles, Luiz, está apresentando um resultado extraordinário em relação as vendas. É pró-ativo, focado e sabe se relacionar muito bem com os clientes internos e externos. Neste mês superou suas metas.

Como líder, posso elogiar Luiz na frente de todos da equipe? Isso é certo ou errado?
Resposta: Pode e deve elogiá-lo na frente da equipe, no entanto não esqueça da regra de ouro. Assim que alguém fizer algo também que mereça elogio você deve fazê-lo também na frente as pessoas.

O segredo está em manter sempre o mesmo critério!

Case 3

Tenho uma equipe com  10 colaboradores, 8 estão de parabéns pela excelente performance que apresentaram no último mês, estão engajados, focados e dando seu melhor na busca dos resultados da companhia.
No entanto, 2 colaboradores  (Pedro e Ana) não estão no mesmo ritmo do grupo, estão desengajados, atrasam com frequência, apresentam comportamento passivo agressivo e estão apresentando baixo resultado.
A pergunta é: posso fazer uma reunião e parabenizar todos da equipe (juntos) pelos resultados apresentados?

Resposta: Não, não parabenize todos em reunião geral de forma alguma!
Caso faça isso sabe o que pode ocorrer? Os dois colaboradores que estão desengajados (Pedro e Ana) ficarão na zona de conforto achando que estão bem, e os demais 8 colaboradores que apresentam hoje excelente performance se perguntarão, do que adianta se esforçar se quem não se esforça também ganha elogio? Percebem aqui o dano causado?

Você desmotiva os 8 colaboradores excelentes.

O que fazer então?

  1. Chamar de forma individual cada um dos 8 colaboradores e lhes parabenizar pelos resultados atingidos. Confira aqui como elogiar;
  2. Chamar de forma individual Pedro e Ana e lhes dar um feedback de aprimoramento. Deixando claro (de forma específica) o que não está bom e estabelecendo novo contrato de resultado.

Você pode me questionar: mas Vanusa, dessa forma dá muito trabalho!

Eu lhe respondo, gerir pessoas dá trabalho sim!

Mas sou convicta em lhe dizer, não gerir pessoas dá MUITO MAIS TRABALHO!
E o pior, quando você não faz a gestão das pessoas o impacto no resultado é matemático.

Lembre-se da lógica: PESSOAS, PROCESSOS, RESULTADOS!

Olhe “vendo” para as pessoas, desenvolva-as, importe-se com elas. Essas pessoas vão querer fazer o processo da forma correta e eficaz, e aí o que acontece com sua empresa? OBTÉM RESULTADO!
É simples, mas exige sim muita técnica, empatia e foco nas pessoas.

Com base nestas provocações o que fica de aprendizado deste artigo? Deixe aqui seu comentário!

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elogiar

Afinal líder, elogiar as pessoas da sua equipe estraga ou não?

Afinal líder, elogiar as pessoas da sua equipe estraga ou não? Com frequência nos grupos de PDL Coach os líderes me questionam sobre este tema e por isso decidi escrever para quebrarmos aqui alguns paradigmas e crenças limitantes!

A resposta a pergunta é:

NÃO, não estraga, muito pelo contrário. Elogiar potencializa, empodera, faz com que seu colaborador se sinta capaz e queira repetir o que fez de correto para lhe surpreender positivamente mais uma vez.

No entanto, se o mesmo for realizado sem técnica, pode ser ineficaz, gerando assim a crença negativa de que elogiar estraga. E é por isso que o paradigma “elogiar estraga” existe e muitas vezes está cristalizado no comportamento de muitos líderes. 

Essas técnicas e reflexões poderão ser aplicadas com sua equipe e também na sua vida pessoal, inclusive com seus filhos.

Aprendendo a técnica: COMO E QUANDO você líder deve elogiar?

1 – Diretamente para a pessoa

Sabe aquele pai que admira seu filho, que o elogia para todos os seus amigos, mas que nunca disse diretamente ao mesmo?
Um elogio/reconhecimento somente tem valor e poder se for dito diretamente para a pessoa. Portanto líder, se alguém do seu time merece um elogio não fale para os lados, diga diretamente ao mesmo (a).

2 – Sempre que o colaborador fizer algo expressivo

O surpreendendo positivamente com uma ação ou atividade inesperada.

3 – Quando perceber um esforço extra por parte do colaborador

Por exemplo: se uma pessoa de sua equipe precisou se ausentar do trabalho e, imediatamente, o colaborador se oferece para ajudar e cobrir as atividades do colega. Nesse caso, o mínimo que você deve fazer, como líder, é agradecer, certo? 😉

4 – Avanços em direção a aprendizados

Sabe aquele colaborador que está constantemente em busca de novos aprendizados? Buscando se aperfeiçoar e se preparar para novos desafios? Ele merece um reconhecimento, um elogio! Quando você reforça positivamente esse comportamento, o profissional fica mais motivado e evoluirá ainda mais.

5 – Sempre que for verdadeiro

Esta é a regra mais importante de todas. Nunca, nunca, nunca aja com inverdades com sua equipe – eles vão perceber. Dessa forma, sempre elogie o que de fato aconteceu, sempre com verdade.

Por que muitas vezes os líderes elogiam e, logo em seguida, ressaltam que: “Foi só elogiar, que acabei estragando”?

Certamente esse líder não foi específico, ou seja, elogiou de forma genérica e isso acarreta no resultado contrário.

Exemplos práticos de como prosseguir ao elogiar

Situação 1 – exemplo errado:

– Parabéns, Pedro! Seu trabalho está excelente!

Situação 1 – exemplo correto:

– Parabéns por ser um profissional organizado, Pedro! Você trabalha há seis meses comigo e nesse tempo, sempre que lhe pedi os relatórios financeiros, eles imediatamente foram localizados. Parabéns por sua organização!

Percebe a diferença?

Na primeira situação fui genérica demais. Talvez Pedro tenha que evoluir alguns comportamentos e, se eu elogiar dizendo que está tudo excelente, ele irá considerar que não precisa melhorar em nada, que está tudo 100%. Se você, líder, quer bons resultados, precisa ser específico em seus elogios.

Outras dicas importantes

  • Elogie com entusiasmo e energia! Não adianta parabenizar um colaborador se você demonstra desânimo; dessa forma seu elogio não será eficaz. Fique sempre atento a sua linguagem verbal e corporal, as duas precisam ser coerentes.
  • Elogie no momento do feito, mostre que você está atento as pessoas, que você os percebe “vê vendo”!

Agora que você já sabe o poder que um elogio (reconhecimento) possui e já sabe como fazê-lo lhe pergunto:

– Há algum colaborador que mereça ser elogiado em sua equipe, líder?

Se sim, que tal chamá-lo na sua sala e já aplicar essa técnica agora mesmo?

Desta forma, elogiar tem um poder de engajamento extraordinário. Portanto, não tenha medo, elogiar não estraga, aplique as técnicas aqui apresentadas e nos conte como foi a experiência!  Vamos adorar ver a sua evolução líder!

Concluo esse artigo com dois cases

Case 1
Tenho uma equipe com 10 colaboradores. Um deles, Luiz, está apresentando um resultado extraordinário em relação as vendas. É pró-ativo, focado e sabe se relacionar muito bem com os clientes internos e externos. Neste mês superou suas metas. 
Como líder, posso elogiar Luiz na frente de todos da equipe? Isso é certo ou errado?

Case 2
Tenho uma equipe com  10 colaboradores, 8 estão de parabéns pela excelente performance que apresentaram no último mês, estão engajados, focados e dando seu melhor na busca dos resultados da companhia.
No entanto, 2 colaboradores  (Pedro e Ana) não estão no mesmo ritmo do grupo, estão desengajados, atrasam com frequência, apresentam comportamento passivo agressivo e estão apresentando baixo resultado.
A pergunta é: posso fazer uma reunião e parabenizar todos da equipe (juntos) pelos resultados apresentados?

Na próxima semana lhe traremos técnicas sobre como e quando posso elogiar em grupo! Responderemos estes dois cases e traremos outros exemplos para ajudar você líder a se sentir ainda mais seguro na condução dos feedbacks com seu time.

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Quais outros temas você gostaria que escrevêssemos para você? Deixe aqui seu comentário e nos estimule a ir além e contribuir cada vez mais com seu autodesenvolvimento!

técnicas-para-fortalecer-seu-time

Você é um líder e busca técnicas para fortalecer seu time?

Se a resposta for SIM mergulhe conosco nestes conteúdos que preparamos para você dando o nosso melhor!

Compartilhamos aqui 8 sessões gratuitas (vídeos e e-books) com ferramentas de coaching para você aplicar com seu time.

O que você irá encontrar nestas sessões

Sessão 1 – construindo pontes

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando o líder está com conflitos no time (entre duas ou mais pessoas);
  • quando o líder necessita fortalecer os vínculos do grupo;

Aprender essa técnica

Sessão 2 – três peneiras

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando existe fofoca no grupo;
  • quando a comunicação não está fluindo;

Aprender essa técnica

Sessão 3 – atendimento ao cliente

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando não existe padrão de atendimento ao cliente;
  • quando a empresa necessita refinar seu atendimento;

Aprender essa técnica

Sessão 4 – o pequeno bombeiro

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando precisamos estimular as pessoas a darem o “seu melhor”, fazer o seu “a mais”;
  • quando o clima da empresa está frio e as pessoas estão desconectadas;

Aprender essa técnica

Sessão 5 – você tem atitude?

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando o líder precisa estimular as pessoas a fazer TBC “tirar a bunda da cadeira”;
  • quando existe comparação de salários e as pessoas não percebem que estão acomodadas;

Aprender essa técnica

Sessão 6 – vamos abrir janelas?

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando o líder necessita integrar o time e ampliar o nível de autoconhecimento;
  • quando existe alto nível de julgamento por não conhecerem uns aos outros;

Aprender essa técnica

Sessão 7 – o monge e a vaquinha

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando é preciso internalizar o “poder da crise”;
  • quando se quer estimular as pessoas a saírem da zona de conforto;

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Sessão 8 – a roda da vida

Quando é indicado aplicar essa técnica?

  • quando o líder quer provocar reflexões sobre a importância do equilíbrio nas diversas áreas da vida.

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Acessar – 8 sessões gratuitas

Compartilhe conosco os resultados que você obteve com essas técnicas! 

Vamos adorar celebrar com você!

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Pai, adulto ou criança: em qual arquétipo você está vibrando, líder?

Pai, adulto ou criança: em qual arquétipo você está vibrando, líder? Um líder precisa enfrentar muitos desafios ao conduzir sua equipe mas, esses desafios são ainda maiores quando ele lidera a si.

Um bom profissional aprende com seus erros, acertos e com seus medos. Ao se conhecer, descobrir quais são seus pontos fortes e quais são suas sombras – pontos a serem melhorados – ele se dispõe a evoluir cada vez mais.

Costumo dizer que antes de liderar o outro, precisamos liderar a nós mesmos. E talvez você esteja se perguntando: – Mas como isso é possível? Como ser um “líder de si”?

Simples: investindo no autoconhecimento.

Alguns testes são essenciais para que essa autodescoberta seja assertiva e traga bons resultados. O Extended Disc é um deles. A ferramenta permite se descobrir a partir dos níveis de Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade – DISC. Dessa forma encontramos soluções para muitos de nossos questionamentos internos, percebemos quais atitudes funcionam e quais devemos deixar para trás.

Quando você se conhece, se “cura”, compreende o porquê de muitas de suas ações, quem você é agora e o que precisa fazer para ser quem deseja. Pessoas que convivem bem consigo respeitam sua própria essência e agem com mais coerência, de acordo com seu talento e suas habilidades, focando sempre em suas características positivas.

Os resultados desse processo? Extremamente positivos. Mais equilíbrio, satisfação, consciência, empatia, energia focada no que de fato é importante.

Existem outras formas de exercitar o autoconhecimento, uma delas, a qual explico um pouco mais, é a Análise Transacional (AT), teoria de psicologia criada e desenvolvida pelo psiquiatra Eric Berne. Berne identificou que cada indivíduo tem três partes distintas e funcionais, os Estados de Ego – que consistem em um sistema de emoções e pensamentos, acompanhados por um conjunto afim de padrões de conduta. Explicando de forma simples e direta, basicamente o pesquisador dividiu a personalidade em três componentes: Pai, Adulto e Criança.

Os três Estados de Ego podem ser comparados a três pessoas diferentes, que atuam e interagem dentro de nossa mente. Ao nos relacionarmos com os demais atuamos em um desses três estados.

O Pai pode ser identificado como o conceito ensinado de vida. O Adulto é o conceito pensado e a Criança é o conceito sentido.

Ao explicar cada um desses arquétipos convido-o a refletir sobre qual deles você está vibrando neste momento.

Peço que preste atenção em cada um e identifique suas atitudes. Você tem sido um “líder pai”, um “líder adulto” ou um “líder criança”?

Arquétipo do Pai

O Pai está relacionado ao que vivenciamos em nossa infância, nossas condutas, pensamentos e sentimentos dos pais ou responsáveis; assim como de professores, babás e até mesmo de mensagens vindas da televisão ou do rádio.

Se pararmos para refletir, o que faz um pai, uma mãe? Eles protegem, alimentam, educam, ensinam a viver em sociedade, moralizam e servem como um exemplo. O psiquiatra ainda dividiu o arquétipo em: Pai Crítico, Pai Protetor e Pai Bruxo.

O Crítico é aquele que impõe normas rígidas, de maneira severa e impositiva. Ele julga, moraliza, institui o que deve ser feito e também é tido como o “dono da verdade”. Braços cruzados, dedo acusador e olhar severo são características físicas presentes nesse perfil.

Já o Protetor, também conhecido como Nutritivo, não tem postura impositiva, ele permite que o outro cresça e desenvolva sua própria individualidade. A gratificação é um ponto intrínseco a ele. Braço no ombro, sorriso compreensivo e acariciar a cabeça são atos recorrentes. Algumas frases como “Confio em você”; “Você errou, mas não importa, errar é humano”, compõem sua personalidade.

O Bruxo ou Papão, possui traços como temor, ansiedade, depressão e confusão. Ele acaba potencializando esses fatores negativos nos demais. Sabe quando o irmão mais velho conta uma história de terror, deixando o mais novo com medo? Assim funciona o Pai Bruxo, desperta medo, causa desconforto.

E então, líder, será que você está vibrando em um deles? Um líder Pai Crítico impõe regras, não está aberto para ouvir as soluções dos colaboradores. Aponta os erros e não se preocupa em ajudar na evolução do profissional.

O arquétipo do Pai Protetor faz de tudo para cuidar e proteger o time. Ele pode até “passar a mão na cabeça”, suportar uma situação quando deveria conversar e falar a verdade para o funcionário. Já o Pai Bruxo é capaz de manipular uma situação para se beneficiar, possui comportamentos conhecidos como “líder autocrata”.

Age de forma indireta – na frente está tudo bem, mas quando o colaborador vira as costas, o contrário aparece.

Arquétipo do Adulto

Essa parte do Ego é conhecida por raciocinar de forma objetiva, o adulto analisa a realidade e decide o que é adequado e inadequado. Apresenta maturidade emocional; não tem medo de dizer não, nem de elogiar quando percebe que é merecido. Ele também sabe dar e receber feedback.

Para vibrar nesse arquétipo um líder precisa exercitar a consciência, a espontaneidade. Ele tem que estar sempre disposto a se atualizar e a investir no autodesenvolvimento.

O Adulto capta as informações externas, pensa em cima delas e consegue responder de forma adequada, sempre com verdade.

Arquétipo da Criança

O arquétipo Criança representa nossas emoções: amor, alegria, prazer, raiva, medo, tristeza e tudo o que tenha a ver com nosso corpo. Ela nos permite fluir, sentir, criar e intuir. Esse é o traço mais autêntico e, ao mesmo tempo, o mais reprimido pela educação e pelo processo de socialização. Berne também divide esse Estado em três componentes: Criança Livre, Pequeno Professor e Criança Adaptada.

A Livre tem relação com a nossa procura pelo agradável e pela fuga do desagradável, é regida pelo “Princípio do Prazer”. É movida pelo instinto, é irracional e atemporal. Vive no próprio ritmo e nos permite ser espontâneo e aproveitar a vida.

Na Pequeno Professor, Berne percebeu a habilidade que as crianças possuem em criar empatia. Nesse caso o perfil procura obter carícia, processando as informações e tomando decisões de forma pré-lógica e inconsciente para o adulto.

A criatividade, curiosidade, empatia, astúcia e vivacidade são presentes nessa ramificação do arquétipo. Sabe quando você tem uma ideia incrível? É à Criança Pequeno Professor que está recorrendo.

Já a Criança Adaptada é a que modifica sua conduta sob a influência do Pai, se comporta de acordo com o que ele programou. Ela se subdivide em: Criança submissa, obedecendo as ordens e expectativas de seus pais sem questioná-los e, Criança Rebelde, que já faz o contrário, agindo totalmente diferente do que ordenaram.

Resumindo: a Submissa obedece ordens, a Rebelde age diferente do esperado, a Livre faz o que deseja, de forma espontânea e, a Pequeno Professor é criativa.

Luz e sombra dos arquétipos

Todos esses arquétipos têm seu lado positivo e negativo. Nós, enquanto líderes, dentro de nossa rotina no trabalho, até mesmo em nossos relacionamentos pessoais agimos de acordo com um deles.

Como falei, acredito que um bom profissional é aquele que procura pelo autoconhecimento, que não tem medo de descobrir suas fraquezas e fortalezas para evoluir e saber como agir com os demais.

Na tabela abaixo você, líder, conseguirá identificar Luz e Sombras desses perfis:

PAI, ADULTO E CRIANÇA – Luz e Sombras
Pai Crítico Positivo: orientado, protetor, direto, firme e justo
Pai Crítico Negativo: perseguidor, agressivo, autoritário, humilhante, preconceituoso e moralizador compulsivo
Pai Protetor Positivo: permissivo, afetuoso, protetor, ensinando sem imposição
Pai Protetor Negativo: salvador, superprotetor e meloso, que impede o crescimento
Adulto Positivo: racional, lógico, objetivo, ético, atuando com simpatia no aqui-agora
Adulto Negativo: manipulador que planeja apenas para proveito próprio ou visando a destruição do outro
Criança Adaptada Positiva: disciplinada e responde automaticamente em situações de rotina, permitindo a economia de tempo e esforço e se adaptando às normas sociais, possibilitando a convivência na sociedade
Criança Adaptada Negativa: repete condutas destrutivas da infância; quando Submissa é cheia de temores, ansiedade, confusão, angústia e oposição, sistemática, ressentimento, desconfiança, indignação e ódio, buscando um Perseguidor
Criança Livre Positiva: espontânea, natural afetuosa, que desfruta, ama, é criativa, curiosa e intuitiva
Criança Livre Negativa: Negativa é egoísta, bagunceira, impetuosa e ruidosa

Agora ficou mais fácil de analisar, não é mesmo? O objetivo da Análise Transacional é levar o indivíduo do circuito negativo para o positivo. Pelo inconsciente o Ego Pai se atualiza e se adequa à realidade, largando mão de seus modelos inadequados e destrutivos.

O arquétipo Adulto se fortalece com informações que visam a conscientização para que ele seja o executivo da personalidade. Já a Criança, tendo o apoio do Pai Protetor e a lógica do Adulto, é estimulada a se libertar de gravações e decisões irracionais e destrutivas.

  • Será que você tem sido um líder que cobra demais?
  • Será que tem cobrado menos e acobertado erros de seus colaboradores? Protegendo muito?
  • Será que está tendo equilíbrio ao liderar seu time?
  • Tem agido de forma irracional, “mimada”, quando algo não sai como você quer?

Qual é o perfil ideal?

O perfil ideal que um bom gestor deve ter é o de um Adulto seguro, consciente, responsável. Uma Criança motivada, criativa, intuitiva e um Pai potente, direto e justo. Dessa forma, tanto ele quanto sua equipe poderão evoluir. Se ele não identificar seus pontos negativos, corre o risco de deixar todo o time vibrar no arquétipo criança – na forma negativa dele.

A causa e o efeito ideal se dá por meio de uma relação sadia, com verdade, empatia, segurança e integridade; com muito feedback para que todos vibrem no mecanismo Adulto e cresçam em conjunto.

Você identificou o que precisa mudar, líder? Se sim, comece agora.

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5 grandes líderes do rock para você se inspirar e emocionar

Talvez você não tenha percebido, mas liderar um time tem muito a ver com liderar uma banda e por este motivo, temos muitos líderes de rock para se inspirar. Isso acontece porque é preciso ter maturidade para encarar os desafios de uma carreira, para lidar com o trabalho árduo, com os conflitos na equipe e, também, com o sucesso.

Afinal, mesmo quando tudo está fluindo, é preciso ter energia para seguir em frente e planejar cada passo.

Hoje, 13 de julho, é Dia Mundial do Rock e não podemos negar a importância desse ritmo musical para nossa sociedade. Com mais de meio século de existência, o bom e velho rock ‘n’ roll impactou e impacta gerações, propondo mudanças e nos convidando a manter nossos olhos e cabeça jovens, sempre abertos às transformações.

Com base nisso selecionei 5 grandes líderes do rock para você se inspirar, motivar seu time e obter resultados com muita atitude e energia. Então, líder, preparado para ser um rockstar?

“Os meus heróis são aqueles que sobreviveram ao fazer algo errado, que cometeram erros, mas que conseguiram ultrapassá-los e corrigi-los.”

5 grandes líderes do rock para você se inspirar

Bono Vox – U2

Inspire-se em líderes que fizeram a diferença. Tenha suas próprias referências e aprenda com seus erros e acertos. Perceba que até eles tiveram seus momentos bons e ruins e que conseguiram dar a volta por cima. Bono Vox sabe muito bem do que está falando.

“Sermos fieis aos nossos princípios é uma grande forma de coragem.”

Brian Johnson – AC/DC

Um bom líder toma suas decisões com base em seus princípios. Se ele sabe que não está seguindo pelo caminho correto, que condiga com suas atitudes, irá mudar a rota para alcançar o objetivo e, como Brian Johnson mesmo disse, seguir sua própria intuição e não perder sua essência é um ato de coragem.

Eu não serei um astro do rock, serei uma lenda!

Freddie Mercury – Queen

Com uma voz inigualável e uma personalidade excêntrica Freddie Mercury foi um grande líder. Sua autoconfiança foi fundamental para que ele se tornasse quem era.

O cantor colocava seu coração no que fazia e o resultado foram músicas especiais, que possuem grande significado, como Love of My Life e We are the Champions. O que aprender com ele? Que só conquistamos o que queremos quando nós acreditamos de fato e batalhamos para isso.

“Não deixe que ninguém lhe dizer que você não pode fazer algo. Faça suas próprias vitórias. Faça seus próprios erros.”

Joan Jett – The Runaways

Quando você tem um objetivo claro, fica fácil alinhar seus colaboradores e motivá-los a alcançarem o sucesso juntos. Se você acredita em algo, se tem um sonho, não deve ter medo de conquistá-lo. É preciso tentar, testar por si mesmo os melhores métodos para chegar onde se deseja.

Os obstáculos não derrotam, apenas valorizam a batalha dos que nasceram para vencer.

Mick Jagger – Rolling Stones

Outra grande figura do Rock é Mick Jagger. O vocalista da banda Rolling Stones nos mostra que um líder precisa estar preparado para todas as situações possíveis e que obstáculos vêm aprendermos a ser cada vez mais fortes. Note que, assim como Mercury, ele também é autoconfiante e sabe que não importa o que aconteça, ele e seu grupo conseguirão vencer.

E então, líder, preparado para fazer sua banda, ou melhor, seu time estourar?

Inspire-se nessas lendas do rock, motive sua equipe e chegue ao topo das paradas juntos.
Lembrou de outro exemplo de liderança dentro do mundo do rock? Comente!

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lider

Jogo dos 7 erros: o que um líder não deve fazer, mas faz?

Certamente você conhece o Jogo dos 7 erros: uma tela com duas imagens parecidas e, enquanto uma é a correta, a outra possui apenas os ares da primeira. Para encontrar as imperfeições da segunda não é tão fácil quanto se imagina. É preciso ter concentração, focar nos detalhes e manter a cabeça aberta, pois qualquer elemento – a mais ou a menos -, assim como o tempo de análise, são decisivos. Com um líder não é diferente.

Talvez você não perceba, mas liderar exige técnicas muito semelhantes às desse jogo.

Um líder de sucesso deve estar atento às imprecisões de suas escolhas e, para que essas imprecisões sejam identificadas diante da rotina, do estresse e de altas demandas, é importante olhar o que poucos veem.

À vista disso, é preciso pensar fora da caixa, ou melhor, fora do cenário habitual.

Existem várias formas de liderar uma equipe. Todos queremos uma receita 100% eficaz, mas enquanto não a descobrimos, organizar um tempinho na agenda para identificar o que deve ser melhorado no time é o primeiro passo para uma gestão bem-sucedida.

E como queremos facilitar seu dia a dia e ajudarmos em seu sucesso, listamos os  7 erros.

7 erros que o líder precisa evitar

1º erro – Falar uma coisa, fazer outra

Integridade, uma palavra importante para estabelecer vínculos de confiança. Agir de acordo com as próprias convicções e ser coerente com seus atos e palavras é essencial para fortalecer a equipe. O discurso motiva, mas quando ele é praticado, os colaboradores além de motivados, se sentem seguros.

Desta forma, se um líder cobra determinado comportamento e não demostra esse mesmo no dia a dia, como ele vai conquistar o respeito, a credibilidade e o apoio dos funcionários?

2º erro – Não compartilhar conhecimento

Como no Jogo dos 7 erros, imagine duas situações: na primeira você reúne seu time semanalmente, investe no conhecimento dele, em capacitações e no compartilhamento de experiências. Depois de fazer isso durante dois meses, percebe que os resultados estão cada vez melhores; seus funcionários trocam referências e querem aprender ainda mais.

Agora vamos para segunda situação: você não troca aprendizado, não investe em treinamentos e sua equipe está desmotivada. A produção estabiliza ou começa a cair, os melhores colaboradores pedem demissão. Descobriu o erro? Ensine e estimule seu grupo!

3º erro – Não explicar seus motivos

É preciso explicar o porquê das decisões que você toma, ou porque a tarefa deve ser realizada de tal modo. Quando você conversa com o grupo, contextualiza, mostra os vários lados de uma situação, ele consegue compreender seu posicionamento e, mais uma vez, se sente seguro.

4º erro – Tratar todos os funcionários da mesma forma

As pessoas são diferentes e conversar com elas da mesma maneira não é a melhor opção. Dentro da equipe o líder encontra pensamentos, preferências, emoções divergentes. É preciso identificar a melhor forma para encorajar, elogiar e criticar os colaboradores.

Ou seja, saber se comunicar e procurar entender as reações e a personalidade de cada um ajudará sua equipe a render mais.

5º erro – Não se preocupar com o desenvolvimento da equipe

Você tem dado a atenção necessária para seus funcionários? Percebeu que algum deles trabalharia melhor em outra área? Acha que, se eles fizerem um treinamento, um curso, alguma dinâmica diferente, a produtividade aumentaria? É preciso ajudá-los no desenvolvimento profissional, a alçarem voos maiores dentro da empresa.

Além disso, cobranças excessivas e prazos apertados afetam o profissional; o estresse dificulta o aprendizado, a criatividade e o foco. Será que os deadlines estão adequados? Será que eles não estão sobrecarregados? Valorizar o profissional é um acerto, um super acerto.

6º erro – Líder que não dá feedback

Os feedbacks, de reconhecimento ou aprimoramento, são importantes para que o trabalho flua conforme o desejado. Ajudar sua equipe a evoluir, a ascender profissionalmente a partir de críticas construtivas não é a tarefa mais fácil, mas é essencial que os colaboradores transformem o “erro” em aprendizado e desenvolvimento.

Desta maneira, quanto mais eles souberem se estão no caminho certo, melhor para ambos.

7º erro – Não ouvir

Ouça sua equipe, confie na visão dela. Esteja disponível para escutar sua opinião, pensar em outras alternativas e buscar novos resultados. Quando seus funcionários percebem que têm essa abertura, se sentem importantes e à vontade para contribuir com ideias. À vista disso, enquanto os escuta, reflita e procure falar no tempo certo. Talvez um processo estruturado de Coaching Group possa ajudar nessa missão. Já pensou nisso?

Agora é a sua vez Líder!

E então, depois desse jogo, quantos erros você descobriu? Esperamos que o menor número possível e, se tiver algum ponto que você precise ajustar, o faça o quanto antes para melhorar, deixar seu time motivado, feliz e produtivo.

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